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Início Bem viver Cultura

IA

Propaganda da Volks com imagem de Elis Regina é alvo de processo ético no Conar

Volkswagen utilizou inteligência artificial para recriar imagem da cantora, falecida em 1982

10.jul.2023 às 00h35
Atualizado em 11.jul.2023 às 00h35
São Paulo (SP)
Redação

Conselho de Ética do Conar avaliará se uso de IA para recriar personalidades viola Código de Ética da publicidade - Reprodução

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) divulgou nesta segunda-feira (10) que abrirá um procedimento para apurar possíveis violações éticas no comercial da Volkswagen que recriou a imagem de Elis Regina (1945-1982) com o uso de inteligência artificial (IA). 

Como sua designação aponta, o Conar é constituído e gerido por representantes de empresas de publicidade – sem qualquer ligação com o poder público. De acordo com o Portal Uol, a decisão do Conselho ocorre após questionamento de consumidores. Uma das câmaras do Conselho de Ética do Conar devem avaliar o caso. 

Concretamente, será investigado se o uso de IA para simulação de uma pessoa morta fere algum dispositivo do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, elaborado pela própria entidade. 

Tanto a Volkswagen, que contratou a campanha em comemoração aos 70 anos de sua presença no Brasil, quanto a AlmapBBDO, agência responsável pela peça, devem ser acionadas pelo Conar para se manifestarem. Os julgamentos no Conselho de Ética costumam ocorrer cerca de 45 dias após o Conar abrir formalmente as reclamações. 

Cantora se posicionou contra a ditadura, que foi apoiada pela Volks e outras empresas

Elis Regina morreu aos 36 anos, em 1982. Tanto ela como Belchior (1946-2017) – o autor de Como Nossos Pais, interpretada por Elis e usada na propaganda – foram grandes nomes da luta contra as barbaridades da ditadura militar (1964-85) e a marca Volkswagen apoiou os governos do período.

A empresa não só apoiou, como ajudou e, depois, lutou para que esse ado vergonhoso não fosse descoberto. Enquanto Elis, mesmo não estando viva há décadas, é lembrada por ter cantado músicas que criticaram o regime.

Há anos, o Brasil de Fato vem denunciando partes dessa história. Em 2017, o jornal entrevistou Lucio Antonio Bellentani, preso e torturado em 1972 na própria fábrica da Volkwswagen, em São Bernardo do Campo (SP), onde trabalhava, acusado de ser militante comunista.

 

A denúncia sobre a atuação da Volkswagen e outras empresas foi aceita pelo Ministério Público em 2015 com base nos relatos recolhidos pela Comissão Nacional da Verdade (CNV). A partir dessa coleta, o MP gerou um inquérito civil, que buscou uma reparação simbólica.

O caso da Volkswagen é apontado como o primeiro que trata da responsabilização de uma empresa por grandes violações de direitos humanos nos chamados “anos de chumbo”, que compreendem o período entre 1964 e 1988. 

Apesar de ter assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em 2020, que envolveu um pagamento de R$ 36,3 milhões pela empresa ter colaborado com a ditadura militar, ela se negou a criar espaços para contar essa memória.

“A Volks se tornou um símbolo, porque ela conseguiu ligar a questão da exploração violenta dos seus trabalhadores, operários, assalariados com uma repressão histórica, que era o nazismo. Então, fazia essa ligação infeliz”, disse o historiador e presidente do Instituto Astrojildo Pereira, José Luis Del Roio em entrevista ao Brasil de Fato em 2020. 

Não foi a primeira vez que o envolvimento da empresa com a ditadura causou críticas a um de seus comerciais.

Em 2021, organizações responsáveis pela investigação que embasou denúncia sobre a participação da Volkswagen na perseguição de trabalhadores durante a ditadura militar se posicionaram contra o anúncio que a empresa alemã publicou em veículos de imprensa.

No anúncio, a empresa afirmava lamentar e se solidarizar com “as violações de direitos humanos ocorridas naquele momento histórico”, não deixando claro que a investigação realizada pela CNV, comprovou, por meio de extensas provas documentais, que a mesma teve ampla participação nessas violações cometidas durante o período. 

Em comunicado, as entidades participantes da CNV afirmaram que a empresa “tentou transformar a luta por memória, verdade, justiça e reparação em oportunidade para produzir uma peça de marketing em seu favor, apresentando-se como paladina da luta contra as atrocidades cometidas”. 

No último mês de maio, a Agência Pública divulgou uma série de reportagens sobre o envolvimento de empresas no Brasil com os governos militares.

Não só Volkswagen, como Petrobras, Fiat, Companhia Docas de Santos, Itaipu, Josapar, Paranapanema, Cobrasma, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Aracruz e Folha de S.Paulo foram relacionadas a algum tipo de violação de direitos durante o período.

Editado por: Leandro Melito
Tags: elis regina
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