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TRAGÉDIA

Brasil envia avião militar e brigadistas para combater incêndio florestal no Chile

Presidente Lula telefonou para Gabriel Boric para expressar apoio

09.fev.2023 às 17h34
São Paulo (SP)
Michele de Mello

Incêndios já destruíram mais de 300 mil hectares no sul do Chile e após quatro dias ainda existem focos ativos - Javier Torres / AFP

O Brasil confirmou o envio de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) ao Chile para ajudar na contenção dos incêndios florestais no centro-sul do país. Desde domingo (5), 26 pessoas faleceram, 3 mil perderam suas casas e já foram destruídos 343.748 hectares de terra.

O presidente Lula da Silva telefonou para o líder chileno, Gabriel Boric para expressar solidariedade e confirmar o envio de ajuda militar. 

O governo brasileiro autorizou o envio de um avião da FAB equipado para o combate de incêndios, com tripulação e equipe de campo, além de aeronaves-cisternas, veículos, equipamentos e materiais. Além disso, os ministérios da Justiça e Segurança Pública e do Meio Ambiente e Mudança do Clima enviaram uma brigada com 60 profissionais e uma equipe humanitária de seis especialistas para ajudar no controle das chamas. 

Boric respondeu "obrigado querido Lula. Sabia que poderíamos contar contigo. Viva América Latina unida".

O fogo

Os Estados Unidos também enviaram um avião equipado para combate de incêndios e o México enviou uma brigada com 157 militares para ajudar no controle do fogo e regaste de vítimas.

Após quatro dias de chamas, ainda há 323 focos de incêndio entre as províncias de Ñuble, Maule, Arauco, Biobío e Araucania, extremo sul do país. As autoridades decretaram toque de recolher das 23h às 5h para evitar novos acidentes nas regiões mais afetadas. Até o momento, 28 pessoas foram detidas consideradas responsáveis por criar focos de incêndio, segundo o ministro do Interior, Manuel Monsalve.

O presidente Boric viaja pelas zonas afetadas desde a última segunda (6) e assegurou "nós vamos nos levantar". Além de questões climáticas, até o momento não se sabem as causas exatas que desataram o descontrole das chamas.

"De imediato o principal é apagar o fogo, mas saibam que como Estado estamos entregando o máximo das nossas capacidades para combater esta emergência que nos causa tanta dor", disse o presidente chileno. 

 

Ajuda do governo

Nesta quinta-feira, a porta-voz do governo, Camila Vallejo, anunciou um plano de recuperação e auxílio com 13 medidas, entre elas a emissão de um bônus para as famílias afetadas, que varia de US$ 930 a US$ 1870 (equivalentes a de R$ 4,9 mil a  R$ 9,8 mil), de acordo com a gravidade das perdas de cada família.

O plano também oferta moradias temporárias; prevê a abertura de 70 creches novas; e a ações para prover serviços públicos, como cartórios, bancos e assistência social nos locais afetados. 

Para atender a população idosa, haverá um ree de US$ 2,4 milhões (R$ 12,6 milhões) através do Fundo Nacional do Idoso para os estados de Biobío, Ñuble e Araucanía.


Bombeiros militares enviados pelo México ajudam a combater o fogo na província de Biobío / Javier Torres / AFP

O governo nacional também irá enviar um ree aos governos locais de cerca de US$ 380 mil (R$ 2 milhões) para reconstrução de infraestrutura.

Vallejo também anunciou a isenção de impostos e a oferta de um bônus de US$ 400 durante três meses para micro e pequenas empresas.

:: Entenda como se deu o processo de privatização das águas no Chile ::

Pequenos agricultores que cultivam frutas estão entre os mais afetados pelos incêndios. A Câmara de Produção e Comércio (C) publicou um comunicado elencando uma lista de demandas para evitar novos incêndios, que inclui a proibição de uso de fogo nas zonas rurais, a determinação de penas para este tipo de delito e a criação de campanhas de sensibilização sobre o uso de materiais inflamáveis.

"Quando seja comprovada a intencionalidade ou negligência em um incêndio, quem cometeu esse grave delito não pode ter impunidade", defendem no documento. 

Aos agricultores e pecuaristas, o governo oferece apoio com tratamento veterinário para animais e um auxílio de até US$ 500 para reposição de maquinaria.

A C também exige que o governo apoie a reconstruir a infraestrutura perdida e na recuperação do solo. 

Já para os povos originários, o governo diz que entregará US$ 620 mil em kits de ferramentas e outros apoios aos Machi mais afetados. A região Sul do Chile concentra a nação Mapuche e outros povos indígenas, que representam cerca de 12,8% da população do país.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: Brasilchile
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