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REVÉS POLÍTICO

No Equador, vence o “não” no referendo constitucional proposto pelo presidente Lasso

"Triunfo do povo", avalia presidente da Confederação Indígena sobre derrota da proposta governamental

07.fev.2023 às 12h18
São Paulo (SP)
Michele de Mello

Presidente Guillermo Lasso propôs referendo para alterar Constituição aprovada durante gestão de Rafael Correa - Marcos Pin /AFP

No Equador, com mais de 70% da apuração concluída, o referendo constitucional foi rechaçado pela maioria da população. De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), em todas as oito perguntas mais de 50% dos votos são pelo rechaço. 

A consulta foi proposta pelo presidente equatoriano, Guillermo Lasso, em setembro do ano ado para incluir oito emendas à Constituição em artigos relacionados ao meio ambiente, segurança e democracia.

Para segurança as propostas eram: autorizar a extradição de pessoas envolvidas em crimes transnacionais; e alterar funções da Procuradoria-Geral do Estado, desvinculando o organismo do Conselho de Magistratura, formado por juízes que hoje são os responsáveis pelos processo de seleção, promoções e a fiscalização dos procuradores. 

No âmbito participação democrática, Lasso propunha aumentar o número de cadeiras na Assembleia Nacional e limitar funções do Conselho de Participação Cidadã e Controle Social.

Já para o tema meio ambiente, Lasso queria criar um subsistema de proteção hídrica, sob controle do Sistema Nacional de Áreas Protegidas e oferecer uma compensação para comunidades afetadas pela atividade de mineração. 

:: Artigo | O "Governo do Encontro" do Lasso: falso diálogo como fachada para a necropolítica ::

Para o presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), Leonidas Iza, o rechaço às emendas constitucionais é um "triunfo do povo".

"As pessoas que não podem estudar, que não têm emprego, disseram oito vezes não a essa consulta popular", declarou Iza.

O presidente Guillermo Lasso reconheceu a derrota e disse que o objetivo da consulta era escutar o povo. "O que ocorreu no domingo foi um chamado do povo ao governo e não vamos evadir essa responsabilidade", disse em transmissão televisiva nacional. 

Por fim, convocou todos os setores políticos a firmar uma grande acordo nacional pelo Equador. "Felicito àqueles que receberam o respaldo nas eleições regionais e lhes convido a trabalhar em conjunto", ressaltou.

Paola Pabón, que acaba de ser reeleita governadora da província de Pichincha pelo partido opositor Revolução Cidadã, diz que as eleições e o resultado do plebiscito marcam "o início da recuperação da pátria".

Pabón ainda defendeu que o triunfo do seu partido nas eleições regionais do último domingo (6) representa a continuidade da nova onda na América Latina, em que os povos demandam que governos progressistas podem resolver a situação de crise.

Leia também: Terceiro governo de Lula marca início de nova 'onda rosa' na América Latina

O processo eleitoral do último domingo é o último antes das eleições gerais de 2025, quando cerca de 13 milhões de equatorianos deverão escolher um novo presidente. 

Entenda a história

A atual Constituição equatoriana faz parte do chamado "novo constitucionalismo latino-americano". Seguindo o exemplo da Venezuela, que alterou sua carta magna em 1999, e da Bolívia, que tornou-se um Estado plurinacional em 2005, o Equador elegeu uma Assembleia Constituinte em 2007 para escrever uma nova carta magna. O texto reconhece que o país é um Estado plurinacional e intercultural, além de criar outros dois novos poderes estatais: poder eleitoral e a função de transparência e controle social, que acompanham as funções do Executivo, Legislativo e Judiciário. 

A Constituição equatoriana ou por um referendo popular para sua aprovação e sofreu emendas, com base em novas consultas públicas realizadas em 2011. 

Já no seu preâmbulo, o texto deixa claro a mudança de paradigma na visão de nação, "como herdeiros das lutas sociais de libertação frente a todas as formas de dominação e colonialismo, e com profundo compromisso com o presente o futuro, decidimos construir uma nova forma de convivência cidadã".

Editado por: Thales Schmidt
Tags: consulta popularequadorguillermo lasso
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