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Edital

Após mobilização, Secretaria de Cultura modifica edital para apresentações do Réveillon 2023

Inicialmente estilos musicais como rap, forró, reggae, metal e rock ficaram de fora do chamamento

21.dez.2022 às 17h17
Brasília (DF)
Cláudia Maciel

Japão do grupo Viela 17 denunciou a ausência de diversidade musical em edital do GDF - Foto: Natália Millen

Após dois anos sem a tradicional festa de Réveillon, em razão da pandemia, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal divulgou no Diário Oficial da União o Edital n°24 de 2022 que realiza chamamento para artistas que querem fazer parte das comemorações de fim de ano da Capital Federal que recebe o título de “Viva 2023”.

Divulgado na manhã desta terça-feira (20), o Edital era direcionado apenas para artistas de ritmos do pop nacional, axé, samba, pagode e sertanejo. No entanto, o edital não contemplava ritmos que também produzem cultura na capital do país.

"Ignoraram artistas do rap por exemplo, que são responsáveis por números totalmente significativos em redes sociais e plataformas de streaming na cultura nacional ultraando artistas 'pop' nacionais. Promover cultura no Distrito Federal sem incluir o Rap, Forró, Reggae, Metal e o Rock é desconhecer a cultura que pulsa nos quatros cantos das cidades. Esses ritmos ditam diariamente a vida do brasiliense", disse o rapper Japão, do grupo Viela 17, que denunciou a ausência dos ritmos nas redes sociais e questionou o Instituto Missão Hoje, responsável pela organização do "Viva 2023". 

Angel Duarte, vocalista da banda de reggae brasiliense, Jah Live, e que também representou a Capital Federal na primeira edição do programa musical Ídolos, disse que sentiu decepção ao tomar conhecimento do edital. "Brasília tem uma tradição muito grande dentro do reggae, rock e do rap. Temos artistas que são reconhecidos nacionalmente como GOG, Natiruts, Legião Urbana. Não questiono os outros ritmos, pois também representam a cidade. Só quero uma justificativa do porque ficamos de fora porque dá a entender que é discriminação e um descaso com a cultura e com a população", comentou.

A falha do evento “Viva 2023” em não incluir os estilos musicais de origem negra e periférica acontece em um momento em que o Hip Hop está prestes a ser reconhecido como Patrimônio Cultural e Imaterial. Japão pontua que o Hip Hop é uma das culturas que mais movimenta o Brasil e também o Distrito Federal, e que ainda, leva em sua trajetória a luta de jovens negros e de uma população que é maioria inclusive no Distrito Federal.

:: Hip Hop pode se tornar Patrimônio Cultural do Brasil; projeto tramita na Câmara ::

“Falando de coração, não acredito que o Hip Hop um dia seja protagonista no 'Viva 2023' ou em outros eventos produzidos pelo governo local. O GDF investe em culturas carentes de informação há anos, e assim, mantém o desprezo cultural, principalmente pela cultura negra e periférica, que sempre permanece fora de foco na gestão pública. É interessante ressaltar que para que seja aceita socialmente, a cultura negra e periférica tem que ar por um processo de embranquecimento e esvaziamento da sua raiz”, destacou Japão.

Repercussão

Após a mobilização nas redes sociais criticando a ausência de diversidade musical no Edital, ainda na noite de terça (20), a equipe de produção do evento retificou o edital de chamamento que ou a constar que “serão aceitas fichas de inscrições de todos os gêneros musicais, além de grupos de dança, grupos teatrais e DJ”.

Por meio de nota enviada ao Brasil de Fato DF, a presidenta do Instituto Missão Hoje, Mariana Pereira Santos, disse que os estilos musicais foram ampliados para que mais artistas pudessem fazer parte das apresentações uma vez que este ano, de forma inédita, serão montados cinco palcos em locais diferentes. “A intenção é dar oportunidade para todos os gêneros musicais, além de grupos de dança, companhias de teatro e DJs. Os artistas de Brasília serão os maiores beneficiados com o evento. Quase 100% do valor destinado para pagamento de cachê será gasto com artistas do Distrito Federal, inclusive reservamos vagas para artistas das Regiões istrativas que irão receber o Viva 2023”, disse em nota. A presidenta do Instituto não quis comentar o valor recebido pelo GDF para organização do evento.

Edital Viva 2023

Até 25 de dezembro o Instituto Missão Hoje, organização selecionada para produzir a comemoração de fim de ano da Capital Federal, irá receber inscrições de artistas e grupos para se apresentarem no evento. 

Segundo a divulgação do Instituto, o evento terá formato inédito por realizar shows artísticos em cinco locais simultaneamente. No Plano Piloto, os eventos acontecem na Torre de TV e na Prainha dos Orixás. As outras regiões escolhidas para receber a festa são Ceilândia, Gama e Sobradinho I, porém ainda não foram divulgados os locais e horários do evento. O edital para inscrição de artistas interessados pode ser conferido no site.

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Editado por: Flavia Quirino
Tags: culturagdf
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