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Início Internacional

Relações retomadas?

Venezuela confirma que EUA suspenderam sanções para negociar retomada de produção de petróleo

Funcionário do governo Biden disse que atual licença não permitirá extração, que fica condicionada a sucesso de diálogo

18.maio.2022 às 12h39
São Paulo (SP)
Lucas Estanislau

Refineria de petróleo em Puerto La Cruz, na Venezuela - Yuri Cortez / AFP

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, confirmou na noite desta terça-feira (17) que os Estados Unidos suspenderam algumas sanções e autorizaram empresas petroleiras "norte-americanas e europeias" a voltarem a negociar com autoridades venezuelanas o reinício de suas operações no país.

"O governo bolivariano da Venezuela verificou e confirmou as notícias publicadas no sentido de que os Estados Unidos da América autorizaram empresas petroleiras estadunidenses e europeias para que negociem e reiniciem operações na Venezuela", escreveu Rodríguez em sua conta no Twitter.

El Gobierno Bolivariano de Venezuela, ha verificado y confirmado, las noticas publicadas en el sentido de que los Estados Unidos de América ha autorizado a empresas petroleras estadounidenses y europeas para que negocien y reinicien operaciones en Venezuela.

— Delcy Rodríguez (@delcyrodriguezv) May 17, 2022

O pronunciamento da vice-mandatária veio após diversas agências internacionais e jornais norte-americanos afirmarem que Washington estaria aliviando algumas sanções petroleiras contra a Venezuela.

Um alto funcionário do governo do presidente Joe Biden, sob condição de anonimato, confirmou na terça a diversos meios internacionais que o governo estadunidense vai permitir que a Chevron volte a negociar com autoridades venezuelanas o reinício de suas operações no país.

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"O Tesouro, com a ajuda do Departamento de Estado, emitiu uma licença limitada que autoriza a Chevron a negociar os termos de possíveis atividades futuras na Venezuela. Isso não permite o fechamento de nenhum acordo com a PDVSA, nem nenhuma outra atividade que envolva a PDVSA ou o setor petroleiro da Venezuela. Fundamentalmente, o que estão fazendo é deixar que conversem", disse o funcionário de Biden, de acordo com a BBC.

Gigante do ramo energético, a Chevron, assim como outras empresas estadunidenses do setor, foram obrigadas a suspender suas atividades no país latino-americano após as sanções petroleiras impostas por Donald Trump em 2019. Dois anos depois, no entanto, Washington liberou a empresa a seguir no país apenas para cuidar e realizar manutenção de suas instalações. Assim, a Chevron se tornou a única petroleira dos EUA com presença na Venezuela.

Segundo o jornal Washington Post, o funcionário do governo Biden explicou que a atual licença pode ser a primeira ação de uma série de os em direção à retirada de sanções petroleiras e que a continuidade dependerá "da cooperação do governo Maduro". "Se o governo retornar às negociações com a oposição, destinadas a garantir eleições livres e justas em 2024, os Estados Unidos podem permitir à Chevron que comece a enviar equipamentos à Venezuela. Se as conversas forem bem-sucedidas, a Chevron pode ser autorizada a extrair e vender petróleo venezuelano", destaca o jornal.

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Em tentativa de desestabilizar a Venezuela, os EUA não reconheceram a vitória eleitoral do presidente Nicolás Maduro em 2018, e desde 2019 consideram que o ex-deputado Juan Guaidó é o “presidente interino” do país. A postura não foi revista pela gestão de Biden, por isso a Casa Branca segue a narrativa impulsionada pela oposição de que não haveria “condições democráticas” para a realização de eleições no país.

A Chevron opera em 4 plantas mistas na Venezuela, cujas ações majoritárias pertencem à estatal PDVSA. Caso a empresa seja autorizada a voltar a produzir em território venezuelano, a produção de petróleo do país pode chegar a aproximadamente 1 milhão de barris por dia, já que as instalações da companhia norte-americana têm capacidade para produzir cerca de 200 mil barris por dia e, segundo o último relatório da OPEP, a atual produção venezuelana está em cerca de 775 mil barris por dia. 

A marca representaria um avanço significativo para o país latino-americano que tem no petróleo sua principal fonte de divisas e que, durante os últimos anos, viu sua produção despencar devido à queda do preço internacional e às sanções impostas pela Casa Branca.

De acordo com a agência Bloomberg, a fonte do governo Biden ainda afirmou que os EUA também permitirão que empresas europeias que ainda operam na Venezuela "transportem mais petróleo para o continente de forma imediata".

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Pelo Twitter, a vice-presidente da Venezuela afirmou que Caracas espera "que essas decisões dos Estados Unidos iniciem o caminho para o levantamento absoluto das sanções ilícitas que afetam todo o nosso povo".

Avançam negociações para a retomada do diálogo

Horas depois da confirmação pelo governo venezuelano do fim de algumas sanções, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e atual chefe da delegação governista nas mesas de negociação com a oposição, Jorge Rodríguez, se reuniu com o representante opositor nos diálogos, Gerardo Blyde. 

Em publicação no Twitter, Rodríguez afirmou que que o encontro foi uma "reunião de trabalho para planos de futuro". "No resgate pelo espírito do México", disse o chavista em referência ao país que sediou a última rodada de negociações.

En reunión de trabajo para planes de futuro. En el rescate del espíritu de México pic.twitter.com/F21CRp9jlm

— Jorge Rodríguez (@jorgerpsuv) May 17, 2022

Rodríguez, entretanto, afirmou que uma das exigências do governo para as conversas com opositores é a liberação do diplomata venezueleno Alex Saab, preso nos EUA após ser detido e extraditado de forma irregular em Cabo Verde.

"Nosso irmão Alex Saab, sequestrado há 704 dias, é membro pleno da delegação da Venezuela e é nosso delegado na mesa social na qual estamos discutindo. A Venezuela exigiu, exige e exigirá a participação de Alex Saab em qualquer iniciativa de trabalho que eventualmente seja acordada", disse o deputado.

A suspensão do bloqueio imposto por Washington era uma das principais reivindicações do governo venezuelano durante as mesas de negociação com a oposição que ocorreram em 2021, no México. Apesar de as partes terem chegado a alguns acordos, os diálogos foram suspensos por Caracas após a extradição de Saab para os Estados Unidos. 

Em março deste ano, Maduro anunciou a retomada dos diálogos com opositores do chamado G4, grupo que reúne os partidos de extrema direita Ação Democrática, Primeiro Justiça, Um Novo Tempo e Vontade Popular, todos aliados de Guaidó. A medida aconteceu após uma reunião entre representantes do governo venezuelano e uma delegação norte-americana enviada por Biden a Caracas para discutir a suspensão das sanções e possíveis acordos energéticos no setor petroleiro. Esse foi o primeiro encontro público entre ambos os países desde que os EUA aram a reconhecer Guaidó como "autoridade legítima" da Venezuela.

Editado por: Arturo Hartmann
Tags: joe bidennicolas maduropetróleovenezuela
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