Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

LAWFARE

Ex-presidente do Equador defende sistema de justiça latino-americano para combater perseguições

"A contradição do sistema atual é que sua sede está em Washington", defende Rafael Correa

06.maio.2022 às 14h33
São Paulo (SP)
Michele de Mello

"Acredito que sejam necessárias revoluções e não evoluções, mas talvez eu seja muito radical para o momento", afirma o ex-presidente do Equador, Rafael Correa - Kenzo Tribouillard /AFP

O ex-presidente do Equador Rafael Correa defendeu, em live nesta sexta-feira (6), a criação de um novo sistema de justiça latino-americano para combater o uso do poder judiciário como instrumento de perseguição política. "Se eu estivesse no Equador eu estaria preso ou provavelmente morto", comentou o ex-chefe de Estado, que vive em condição de exilado político na Bélgica.

No último dia 15 de abril a justiça equatoriana emitiu novo pedido de extradição contra Correa, acusando-o de financiamento ilícito de campanha e recebimento de subornos de construtoras, entre elas, a brasileira Odebrecht. Correa foi presidente do Equador por dois mandatos, entre 2007 e 2017. O processo, aberto em 2017, é denunciado como mais um caso de lawfare – perseguição político-judicial.

"Na minha sentença, na falta de provas, disseram que minha influência sobre as pessoas que cometeram delitos foi psíquica. Em seguida todo o tribunal foi reformado num golpe brando em 2018, portanto sequer temos uma instância para recorrer", comentou Correa durante o programa Trilhas da Democracia, transmitido pelo canal do Brasil de Fato.

"O lawfare foi aplicado nos últimos anos aos diferentes líderes progressistas que não conseguiram derrotar nas urnas: Brasil, Bolívia Argentina, Paraguai, Equador. Isso não é casualidade, faz parte da estratégia", denuncia Correa.

E continua "Como isso se resolve? Recuperando o poder político, como o Evo fez na Bolívia, porque tudo é política", diz. A volta do Movimento ao Socialismo (MAS-IPSP) ao governo, com a vitória eleitoral de Luis Arce, permitiu a abertura de investigações sobre o golpe de Estado. A ex-presidenta golpista, Jeanine Áñez, está em prisão preventiva e sob processo judicial acusada de terrorismo e conspiração.

A perseguição político-judicial alterou cenários eleitorais na Bolívia, com o golpe de outubro-novembro de 2019; na Argentina, com as denúncias que pesaram contra a atual vice-presidenta Cristina Fernández de Kirchner e favoreceram a eleição de Maurício Macri, em 2019; e no Brasil, com a Operação Lava Jato, que prendeu o ex-presidente Lula da Silva e o impossibilitou de disputar as eleições de 2018. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) anulou todas as decisões da Lava Jato e considerou que a atuação do ex-juiz Sérgio Moro foi parcial. O ex-procurador Delton Dallagnol foi condenado a pagar multa de R$ 75 mil por danos morais ao ex-presidente Lula. Além disso, no dia 28 de abril, o Comitê de Direitos Humanos da ONU deu um prazo de 180 dias para que o Estado brasileiro repare danos causados ao ex-mandatário pela manipulação judicial e prisão injusta.

Para Correa, as decisões recentes favoráveis a Lula mostram um caminho para exigir justiça. "Precisamos de sistemas de justiça interamericanos e latino-americanos que verifiquem o respeito aos direitos humanos. A contradição do sistema atual é que sua sede está em Washington (…). E como queremos fazer uma política voltada para nossos países, eles [EUA] nos veem como inimigos", destacou. 

A Comissão e a Corte Interamericana de Direitos Humanos são braços da Organização dos Estados Americanos (OEA) e aram por renovação em novembro de 2021.

Os membros eleitos para o período 2022-2025 foram Roberta Clarke, de Barbados, o colombiano Carlos Bernal Pulido e o mexicano Joel Hernández García, reeleito para o cargo. Já para a Corte de Direitos Humanos foram indicados Rodrigo Bittencourt Mydrovitsch, pelo Brasil, a argentina Verónica Gómez, a costarricense Nancy Hernández López e a chilena Patricia Pérez Goldberg.

No entanto, a legitimidade da OEA tem sido questionada pelos novos governos progressistas da região, que denunciam sua conivência e até apoio a golpes de Estado, como no caso boliviano. 

:: Presidente do México propõe a criação de um organismo para substituir OEA na região :: 

Mesmo apontando as críticas, para Correa "a nova esquerda" tem um desafio ainda maior do que os governos da primeira década do século 21, porque enfrentam "uma direita armada". Mas o ex-mandatário acredita na restauração de alianças regionais, como a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e a União dos países da América do Sul (Unasul) para contrapor a política exterior dos EUA. 

"A eleição de Lula no Brasil muda o balanço geopolítico, ainda mais se temos López Obrador, no México, e Fernández na Argentina. Ter governos progressistas nas três ou quatro maiores economias da região muda a correlação política", defende Correa.

Editado por: Felipe Mendes
Tags: equadorlawfarerafael correa
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

sem destinação

Brasil tem área de florestas do tamanho de Santa Catarina sob alto risco de grilagem, diz estudo

MARCO CIVIL

STF suspende sessão sobre responsabilização das redes sociais 

MAIS UM CASO

Estado do Rio registra quarta morte por febre do Oropouche

Aprovada na Câmara

Lei do Mar é avanço contra especulação e em defesa da costa brasileira, comemora ambientalista

Acusada de racismo

Relator recomenda arquivamento de processo contra vereadora de SP que gritou ser ‘branca, rica e bonita’ 

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.