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Em meio a disparadas sucessivas, Projeto de Lei traz solução para medicamentos a “preço justo”

Com autoria do Idec, PL 5591 tenta modificar a regulação dos preços no setor, que hoje favorece as grandes farmacêuticas

02.abr.2022 às 14h27
São Paulo (SP)
Pedro Stropasolas

Os sete remédios remédios diários tomados por Gilda, que trabalhava no corte da cana antes do rompimento - Pedro Stropasolas

Os preços dos medicamentos nas farmácias devem ficar mais caros. Foi confirmado, esta semana, um reajuste de até 10,89%, de acordo com o anúncio da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), em publicação no Diário Oficial da União (DOU).

A autorização foi concedida pelo governo federal. Desde a sexta-feira (1), as farmacêuticas já podem aplicar o reajuste e definirem os novos preços, que devem obedecer o teto máximo estabelecido pela CMED.

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O reajuste é justificado pela inflação do período, porém recebe diversas críticas e pedidos de subsídios por serem produtos fundamentais para a garantia da saúde pública e individual. 

Desde os anos 2000, o Instituto Brasileiro em Defesa do Consumidor (Idec) faz pesquisas sobre os preços nas farmácias e também das vendas de remédios ao Governo Federal, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). 

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A conclusão do Idec é que o preço máximo estabelecido pela CMED para os medicamentos é muito elevado. Esse acaba sendo o grande problema da regulação brasileira para o setor: as empresas têm muita liberdade de fazer grandes alterações no preço.

“Como o preço máximo autorizado é muito alto, as empresas têm muita margem para aumentar o preço sem que o consumidor saiba”, afirma o advogado do Idec, Matheus Falcão, em entrevista ao Brasil de Fato.

O reajuste autorizado nesta sexta (1), de 10,89%, acabou acima da inflação registrada em 2021, quando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 10,06%.

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Em 2020, a diferença foi ainda maior. A inflação fechou em 4,52% em 2020, enquanto o reajuste autorizado pela CMED foi de 10,08%.

Remédio a preço justo

Com base nesse entendimento, o Idec está encampando a campanha Remédio a Preço Justo, para democratizar o o a medicamentos no país.

A campanha busca pressionar o Congresso Nacional para a aprovação do PL 5591/2020, que tenta reformular o modelo atual. 

A proposta, hoje a única em tramitação no poder legislativo sobre o tema, remonta discussões que iniciaram em 2014, e que já tentavam reduzir o preço teto estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Uma das reivindicações é o aumento da participação social dentro da CMED, por meio da inclusão de mais usuários, consumidores, e também de representantes de secretarias estaduais e municipais de saúde – que adquirem os medicamentos.

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Falcão explica que quando um medicamento novo entra no Brasil, a CMED usa como referência outros países para definir o preço teto. E o órgão busca apenas os exemplos de Estados Unidos, Canadá, e de países europeus. 

“Existe uma distorção porque esses são países que acabam sempre tendo preços muito elevados, até por protegerem mais suas patentes. Seria interessante pegar países da América Latina, e também a própria Índia, que é um país com bastante relevância no mercado farmacêutico internacional”, explica o advogado.

Questão global

O PL 5591 também tenta enfrentar a falta de transparência, uma tônica na relação do Governo Federal com as grandes empresas do setor farmacêutico. 

A proposta obriga que a empresa, no momento em que pede a autorização da Anvisa para comercializar um medicamento no Brasil, disponibilize os custos da fabricação, logística e até mesmo de pesquisa e no desenvolvimento do medicamento.

Para Falcão, conectar o preço com o que o medicamento efetivamente custa para ser produzido é uma questão global.

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Segundo ele, a falta de critério para a escolha dos preços acontece especialmente nos medicamentos que estão sob proteção de patentes, quando somente uma determinada empresa tem a autorização de comercializar um medicamento.

“Nós não sabemos como esses preços são formulados, especialmente em situações em que a empresa tem o monopólio do medicamento. Ela cobra o preço que ela quiser”, argumenta.

Outros desafios

Mesmo sendo considerado essencial para conter disparada nos preços, para o Idec o Projeto de Lei não é a única solução do problema.

Matheus Falcão destaca a dependência do mercado externo global, ocasionada entre outros fatores pela falta de incentivo aos laboratórios brasileiros, especialmente os públicos, como o Instituto Butantan e a Fiocruz.

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O advogado também reafirma a necessidade de fortalecimento do SUS, instrumento que pode garantir o cumprimento do direito à saúde, por meio da Assistência Farmacêutica Universal.

“Na pandemia, houve muitos casos de aumento repentino, com um sistema regulatório mais eficiente conseguiria conter estas distorções”, finaliza o especialista.

Editado por: Lucas Weber
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