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Início Política

CÂMARA

Lira quer usar grupo de trabalho sobre mineração em terra indígena para aprovar novo Código

Enterrado no final do ano ado, debate sobre Código de Mineração pode voltar à pauta da Câmara dos Deputados

23.mar.2022 às 09h06
Brasília (DF)
Paulo Motoryn

"A gente nunca conseguiu terminar esse assunto de maneira ampla", disse Lira, sobre novo Código de Mineração - Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer usar o Grupo de Trabalho que vai debater o PL 191/2020, que libera a mineração em terras indígenas, para aprovar um novo Código de Mineração no país.

Em entrevista nesta terça-feira (22), Lira afirmou que os congressistas escalados para debater o projeto de lei, contestado por entidades e movimentos populares, podem ganhar uma nova incumbência: elaborar uma nova versão do Código de Mineração.

O chefe da Câmara disse que o tema precisa ser debatido pelo Parlamento e lembrou que, no final do ano ado, um Grupo de Trabalho criado para elaborar mudanças no Código não teve sucesso.

:: Mesmo sob protesto popular, Câmara aprova urgência de PL sobre mineração em áreas indígenas ::

Na ocasião, em função de intensos protestos de entidades e ambientalistas, um grupo de trabalho não conseguiu chegar a um consenso sobre o tema. Os debates foram encerrados sem encaminhar mudanças no Código ao Plenário da Casa.

“A gente nunca conseguiu terminar esse assunto de maneira ampla. Está há uma década aqui na Casa [o novo Código de Mineração]. Já atrasou o planejamento de votação do PL 191/20 (porque os líderes da maioria não indicaram os integrantes). Hoje [terça-feira], farei a confecção do grupo de trabalho. Vamos tentar aproveitar e juntar [com o trabalho que já tinha sido feito]”, disse Lira.

Leia também: Caetano reúne artistas e movimentos contra o Pacote da Destruição; veja fotos e vídeo

O Código de Mineração no Brasil vigente é de 1967. Um novo marco para o setor é reivindicação de diferentes atores. As propostas elaboradas pela deputada Greyce Elias (Avante-MG) no final do ano ado, contudo, foram apontadas por especialistas como "favoráveis às mineradoras".

Em dezembro do ano ado, o Brasil de Fato mostrou que donos de mineradoras financiaram a campanha de seis deputados que compunham o grupo de trabalho criado por Lira.

Lira "dribla" regimento com Grupo de Trabalho

O presidente da Câmara tem sofrido duras críticas da oposição por sua postura no comando da Casa. A criação do Grupo de Trabalho para debater o Projeto de Lei 191/2020, que libera a mineração em terras indígenas, é considerada o estopim de uma gestão marcada pelo autoritarismo e pela distorção do regimento da Câmara.

Deputados federais ouvidos pelo Brasil de Fato apontam que Lira tem apostado em "dribles" no regulamento da Casa para acelerar a aprovação de projetos apoiados pelo governo federal.

A Presidência e outros órgãos da Câmara dos Deputados podem criar Grupos de Trabalho "para aperfeiçoar os processos legislativo e istrativo", de acordo com o regimento da Casa. A ferramenta, no entanto, não deve sobrepor ou substituir a tramitação natural dos projetos de lei.

Ivan Valente (PSOL-SP), que é congressista desde 1994, disse que Lira comete "atropelo" ao ignorar a tramitação nas comissões permanentes da Câmara. Segundo o deputado, o presidente da Câmara usa o dispositivo dos GT's de forma equivocada para diminuir a possibilidade de a oposição debater os temas.

"O que eles deveriam fazer é deixar o projeto tramitar na Comissão de Minas e Energia, na Comissão de Constituição e Justiça, na Comissão de Defesa do Meio Ambiente. Teria que tramitar em três ou quatro comissões. Quando o trâmite demanda mais de três comissões, você pode formar uma comissão especial, que teria, no mínimo, quarenta sessões", disse o parlamentar.

:: Donos de mineradoras financiaram eleição de seis deputados do GT que quer alterar Código ::

Valente aponta ainda que a votação da urgência do PL 191 foi "criminosa". "Tudo isso foi atropelado. Ele fez um grupo de trabalho em que ele vai dar 13 vagas para a direita, aos ruralistas e os governistas, e sete vagas para a oposição", explica.

"Ele [Lira] disse que fez uma negociação para ter um grupo de trabalho que terá 40 dias para apresentar uma proposta. Mas, se não tem a proposta, como é que você vota a urgência dela? O projeto não tem nem proposta feita", reclama o pessolista.

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) disse à reportagem que os Grupos de Trabalho fazem sentido apenas para temas consensuais e urgentes.

"É um absurdo. Os grupos de trabalho devem existir para temas onde existem maior consenso e que exigem urgência para ser votados, como, por exemplo, o Piso Nacional de Enfermagem. Acabei de ser relator desse Grupo de Trabalho. Era um projeto que todo mundo tinha consenso que o mérito estava correto. A dúvida que tinha era técnica, sobre o impacto orçamentário", declarou.

"Isso é muito diferente dessa proposta absurda de mineração nas terras indígenas, onde existe muita divergência. Existe muito questionamento e zero de urgência para aprovação da matéria como essa. Depois do orçamento secreto, estão inventando o regimento secreto", disse Padilha.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: arthur liracâmara dos deputadosmineraçãomineração em terras indígenasterras indígenas
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