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Início Política

eleições 2022

Telegram será ferramenta eleitoral do bolsonarismo para articular fake news, aponta pesquisador

Presidente convocou seguidores para se inscreverem em seu canal no Telegram, que poderá ignorar ordens judiciais em 2022

17.fev.2022 às 10h52
Eduardo Maretti
|Rede Brasil Atual (RBA)

Arte de divulgação sobre a conta de Jair Bolsonaro no Telegram; imagem foi postada nesta quarta (16) no perfil oficial no presidente no Twitter - Reprodução/Twitter

“Inscreva-se em nosso canal no Telegram e tenha o à ações que querem a todo custo esconder de você.” A exortação, com todos os erros de linguagem originais, é do perfil oficial de Jair Bolsonaro e foi postada nesta quarta-feira (16), em sua conta no Twitter. Foi publicada por volta das 15h, no horário de Brasília, ou 21h na Rússia, onde o mandatário se encontrou com o presidente Vladimir Putin.

Em ano de eleições, o Telegram se transforma em uma ferramenta importante para o bolsonarismo no Brasil. Entre as plataformas digitais, é o próximo cavalo-de-batalha da família que governa o Brasil.

“O Telegram é usado para articulação e distribuição de conteúdos para os apoiadores mais aguerridos, mais ideológicos e articulados do bolsonarismo”, diz Sergio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC.

A ferramenta não tem tanto alcance quantitativo. Muito dificilmente – explica o professor – a ferramenta vai atingir “a tia e o primo do interior”, o “tiozão ou a tiazona do WhatsApp”. Ou seja, Bolsonaro vai para o Telegram para criar uma rede de perfis cuja função é “replicar conteúdo”.

O presidente não está pedindo para os seguidores usarem a ferramenta por acaso. Na terça-feira (15), o Tribunal Superior Eleitoral assinou acordos com oito plataformas digitais para combater a disseminação de notícias falsas no período eleitoral.

Twitter, LinkedIn, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube, TikTok e Kwai fizeram acordo com o TSE. O Telegram – que não tem representação no Brasil – não negociou. Mais do que isso, ignorou o pedido do TSE para debater o tema.

“O Telegram não aceita ordem judicial, não tem representante no Brasil, e com ele o bolsonarismo vai poder distribuir conteúdos desinformativos, mentiras, comandos de perseguição de pessoas pela plataforma. Não vai fazer isso pelo WhatsApp, por exemplo, sem ser reprimido pela Justiça”, destaca o professor da UFABC.

Por isso, no post de Bolsonaro do Twitter, ele fala de “ações que querem a todo custo esconder de você”. O Telegram não respeita legislação, a Constituição, o Judiciário no Brasil. A plataforma é importante porque o bolsonarismo age ilegalmente.”

:: TSE e redes sociais firmam acordo para combater fake news nas eleições ::

Pontas de lança

A plataforma terá na eleição o papel de articulador dos divulgadores do bolsonarismo. Em uma de suas contas, Bolsonaro já tem mais de 1 milhão de inscritos. Alguns desses – não todos, mas os mais influentes, os chamados pontas de lança – vão replicar conteúdos, levando-os para as redes “tradicionais”, como Instagram, WhatsApp etc. As pessoas que não usam internet como ferramenta normalmente não têm ou não usam o Telegram, que em um aspecto é semelhante ao Twitter.

Nesse sentido, os usuários do Twitter – ressalta Amadeu –, que é pequeno em comparação com WhatsApp, Facebook, Instagram, podem ser bons articuladores. Se o Twitter não alcança o “tiozão” do interior, é muito usado por formadores de opinião, artistas, jornalistas, profissionais de conteúdo e militantes.

:: Bolsonaro evita guerra e Lula desiste de eleição: entenda as fake news do dia nas redes sociais ::

Usuários

Segundo uma pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, realizada pela Infobit e divulgada em setembro de 2021, o Telegram está em 53% dos smartphones no Brasil.  Enquanto o WhatsApp está instalado em 99% dos celulares brasileiros e é usado por 86% desse total, o Telegram é utilizado por 25% das pessoas que baixaram o aplicativo.

O Brasil teria hoje cerca de 109 milhões de usuários de smartphones, segundo estudo da consultoria Newzoo citado pela revista Exame em agosto do mesmo ano.

Conteúdo originalmente publicado em Rede Brasil Atual (RBA)
Tags: bolsonarismofake newstelegramwhatsapp
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