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MST quer disputar assentos no Legislativo de 15 estados e DF em 2022

Movimento é tido como um dos principais adversários políticos do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)

16.nov.2021 às 10h58
Fortaleza (CE)
Cristiane Sampaio

Surgido no bojo das lutas populares dos anos 1980, MST se organiza em assentamentos e acampamentos de reforma agrária pelo país - Matheus Alves

Tradicional entidade do campo civil e popular, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), que desde 1984 investe em uma expressiva luta em prol da reforma agrária, pretende agora ampliar o número de representantes da organização em parlamentos. A ideia é lançar mais candidatos tanto ao Poder Legislativo local como no Congresso Nacional.  

A 11 meses do pleito de 2022 – quando os brasileiros deverão eleger novos senadores, deputados estaduais, distritais e federais –, há candidaturas que estão em fase de acertos políticos e consolidação, portanto, o movimento ainda não sabe a quantidade exata de postulantes a esses cargos. Um número, no entanto, já está no horizonte da organização: haverá correligionários concorrendo em 15 estados e no Distrito Federal.

“Nossa principal preocupação é a democracia, e ela a pela distribuição da terra. O MST está, neste momento, fazendo todo um debate. Nossa estratégia principal sempre vai ser a luta pela terra e a reforma agrária, mas, pra isso, precisamos atuar em outros espaços”, afirma Alexandre Conceição, da direção nacional da entidade.

O MST é tido como um dos principais adversários políticos do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entre as entidades da sociedade civil que fazem oposição à gestão. O avanço conservador, que teve início no governo Temer (2016-2018) e se agravou de 2019 para cá, deu impulso para que a organização trabalhasse a ideia de dar mais musculatura ao seu corpo de representantes no Poder Legislativo.

Um dos principais articuladores dos grandes protestos populares de rua pelo país, o movimento é crítico especialmente da agenda econômica do governo e faz coro permanente contra o arrocho fiscal, a alta da inflação, a pauta das privatizações, além da estagnação dos pedidos de impeachment.

Nascido também na década de 1980 e no seio da resistência à ditadura militar, o PT tende a ser a principal sigla que irá acomodar candidatos do MST ano que vem, mas outras legendas do campo da oposição também podem se tornar destino dos sem-terra , segmento onde a entidade vê um grau de permeabilidade ideológica para a agenda que pretende levar adiante. 


Movimento costuma investir em formação política de militantes em assentamentos e acampamentos para fortalecer luta na esfera civil / Matheus Alves

Figuras como o governador Flavio Dino, do Maranhão, e o deputado federal Marcelo Freixo (RJ), por exemplo, fortalecem o diálogo do MST com o Partido Socialista brasileiro (PSB), partido que hoje abriga os dois políticos. Freixo deve concorrer ao cargo de governador pela sigla e ajuda a costurar a candidatura da militante sem terra Marina dos Santos, que atua no movimento desde a adolescência. Ela também mantém tratativas atualmente com o PT.  

Outro possível candidato do MST é o militante Erivan Hilário, que deverá tentar uma vaga na Câmara dos Deputados. Ele tem forte envolvimento com a área de formação educacional da entidade e deve figurar nas urnas como “Ruth Venceremos”, identidade drag queen à qual o ativista costuma dar vida em Brasília, onde desenvolve também um trabalho de luta em prol da agenda do público LGBTQIA+. 

Tropa

Atualmente, o MST tem três deputados na Câmara Federal. Valmir Assunção (PT-BA), João Daniel (PT-SE) e Marcon (PT-RS) compõem o chamado “núcleo agrário” da bancada petista, que faz oposição à Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), conhecida como “bancada ruralista”.  

Os três são originalmente de bases da militância do campo e foram assentados pela reforma agrária antes de ocuparem cargos no Congresso. Valmir Assunção destaca que os representantes do MST encontram embaraços políticos para fazer avançar a pauta da reforma agrária inclusive entre membros oposicionistas na Câmara.

“O formato de reforma agrária de alguns, mesmo sendo de oposição, não compreende a necessidade da democratização do o à terra, então, lógico que tem dificuldade. A necessidade de se ter mais deputados é justamente para superar essas dificuldades", afirma Assunção.   

Para João Daniel, o Legislativo federal carece de mais parlamentares com origem no MST por ser a arena onde se aprova o orçamento da União, principal terreno de disputa no país e ponto definidor dos rumos das diferentes políticas públicas. Ele se queixa da configuração de forças na Câmara e no Senado, onde as vagas são hegemonizadas por interlocutores de grandes grupos econômicos.

“Por isso é fundamental termos deputados da classe trabalhadora, dos movimentos populares e sindicais. O MST e a Via Campesina têm força, têm voto, por isso é fundamental que debatam o papel da política e a importância de termos mandatos parlamentares para disputarem as políticas publicas, disputar orçamento, debater ideias e construir grandes projetos ligando parlamento e ruas.”

Marcon (PT) lembra que a pauta levada pelos militantes sem terra ao Poder Legislativo vai além da reforma agrária, incorporando demandas que têm ligação direta ou indireta com o tema. É o caso da agenda ambiental.

“Nós precisamos de mais deputados e deputadas assentados da reforma agrária na Câmara e nas Assembleias Legislativas dos estados para defender a reforma agrária popular, mas também a reforma urbana, o povo trabalhador do campo e da cidade, a agroecologia e combater o uso de venenos.”  

 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: congresso nacionalmstreforma agrária
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