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Oriente Médio

Talibã avança e EUA oferecem “empréstimo de repatriação” para seus cidadãos deixarem o país

ONU expressa "preocupação" com a população em áreas urbanas e defende "resolução negociada para o conflito"

13.ago.2021 às 14h44
São Paulo (SP)
Thales Schmidt
Talibã toma Kandahar, segunda maior cidade do Afeganistão, nesta sexta-feira (13)

Talibã toma Kandahar, segunda maior cidade do Afeganistão, nesta sexta-feira (13) - AFP

Com ataques do Talibã em 31 das 34 províncias do Afeganistão, os Estados Unidos estão orientando seus cidadãos a abandonar o país pela capital Kabul. A Embaixada dos EUA no Afeganistão está oferecendo um "empréstimo de repatriação" para quem não tiver condições no momento de pagar por um voo comercial e destaca que os funcionários da Embaixada que podem realizar suas funções de maneira remota já deixaram o país em abril deste ano.

Ghulam M. Isaczai, representante do Afeganistão na Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou em reunião do Conselho de Segurança que o Talibã realizou mais de 5.500 ataques desde meados de abril de 2021, em uma ofensiva realizada por cerca de vinte grupos, incluindo o Estado Islâmico e a Al-Qaeda. Ainda de acordo com o diplomata afegão, a ofensiva do Talibã causou a morte ou ferimento de 5.300 civis e milhares de expulsos de suas casas, aumentando o número já existente no país de 4,8 milhões de desabrigados e 18,4 milhões de pessoas necessitando de ajuda humanitária. 

Também no Conselho de Segurança da ONU, a China destacou que intervenções de "poderes estrangeiros" no Afeganistão irão falhar, destacou que Pequim já doou 700 mil doses de vacinas contra covid-19 ao país, prometeu entregar mais 1 milhão de doses e se ofereceu para receber delegações afegãs para negociações.

Mullah Abdul Ghani Baradar, membro do Talibã e representante do grupo insurgente, foi recebido pelo ministro da Relações Exteriores da China, Wang Yi, na cidade chinesa de Tianjin no dia 28 de julho.

“Estamos particularmente preocupados com a mudança dos combates para áreas urbanas, onde o potencial de danos civis é ainda maior”, afirmou o porta-voz da ONU Stéphane Dujarric. O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou confiança nos diálogos que acontecem em Doha, no Catar, entre governo afegão, Talibã e enviados internacionais. Guterres avalia que as negociações "vão restaurar o caminho para uma solução negociada para o conflito."

De acordo com o The New York Times, o governo dos Estados Unidos enviou 3 mil militares e usará outros 4 mil presentes na região para ajudar na saída de funcionários da Embaixada dos EUA no Afeganistão e cidadãos estadunidenses presentes no país. Ainda de acordo com o jornal, a Casa Branca prevê que o atual governo afegão, liderado pelo presidente Ashraf Ghani, poderá cair no próximo mês.

Saiba mais: Os Estados Unidos vão se retirar do Afeganistão? Mais ou menos

Guerra mais longa da história dos EUA e origem do Talibã

Defensor de uma interpretação radical do Islã, o Talibã controlou parte considerável do Afeganistão de 1996 até 2001. Durante esse período de maior influência, o grupo perseguiu outros grupos religiosos e limitou as liberdades e direitos das mulheres afegãs. A origem do Talibã remonta ao apoio dos Estados Unidos e do Paquistão a combatentes que enfrentaram a invasão da União Soviética ao Afeganistão, em 1979.

Apesar da oposição do Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos lideraram a invasão ao Afeganistão em 2001 sob o pretexto de combater o terrorismo após o ataque de 11 de setembro. O conflito prolongou-se e hoje é a guerra mais longa da história dos EUA, superando a Guerra no Vietnã.

Estimativa da Universidade de Brown, de 2019, avalia que o conflito criado pela invasão dos Estados Unidos no Afeganistão resultou na morte de 157 mil pessoas. O estudo estima que 43.074 civis morreram, além de 64.124 membros das forças de seguranças do Afeganistão, 42.100 insurgentes e 2.298 militares dos EUA. A mesma Universidade de Brown estima em US$ 6,4 trilhões o total gasto por Washington em sua "Guerra ao Terror", com gastos como a presença militar no Afeganistão, Iraque, cuidado com veteranos do conflito, entre outras despesas.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou em abril deste ano que todas as forças militares estadunidenses no Afeganistão deixarão o país até o dia 11 de setembro de 2021. Já em julho, a data para a saída das tropas foi antecipada para o fim deste mês, em 31 de agosto.

Editado por: Arturo Hartmann
Tags: afeganistãoestados unidosoriente médio
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