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Início Política

En trámite

Cómo una denuncia puede allanar el camino para la destitución de Bolsonaro

El presidente puede ser inhabilitado si la investigación sobre los ataques contra el sistema electoral avanza

04.ago.2021 às 18h28
Brasília (DF)
Redação

O presidente Jair Bolsonaro é alvo de inquérito solicitado pelo Tribunal Superior Eleitoral - Agência Brasil

El Tribunal Superior Electoral (TSE) abrió el pasado lunes (2) una investigación para indagar sobre ataques a la legitimidad de las elecciones de 2022. El pleno de la Corte también aprobó un documento que remite al Supremo Tribunal Federal (STF) una denuncia contra el presidente Jair Bolsonaro.

Si prospera, la medida podría suponer la destitución del jefe del Ejecutivo o su inhabilitación para el proceso electoral del año que viene.

La investigación va a indagar sobre hechos que pueden constituir abuso de poder económico y político, propaganda electoral anticipada, uso indebido de los medios de comunicación, fraude y conductas prohibidas a funcionarios públicos.

En el documento, dirigido al magistrado Alexandre de Moraes del STF, el magistrado Luis Barroso del TSE pide la investigación de "posibles conductas delictivas" relacionadas con una transmisión en vivo hecha por el presidente la semana pasada. Moraes es ponente de la investigación sobre la difusión de información falsa (fake news) y ataques al STF.

En la transmisión, se presentaron vídeos de votantes que acudieron a las urnas en elecciones anteriores señalando supuestas evidencias de fraude en la utilización de las urnas electrónicas.

En la sesión de este lunes, que marcó el retorno al trabajo del TSE después el receso del Poder Judicial, Barroso hizo un pronunciamiento en defensa del sistema electoral brasileño.

El discurso no mencionó directamente las amenazas del presidente Jair Bolsonaro o el intento de intimidación del ministro de Defensa, general Walter Braga Netto – que, según el periódico O Estado de São Paulo, habría condicionado la realización de las próximas elecciones a la aprobación en el Legislativo del voto impreso.

:: Analistas veem ações "tímidas" do Congresso após crise institucional provocada por Braga Netto ::

No obstante, Barroso afirmó que la “amenaza a la realización de las elecciones es una conducta antidemocrática”.

Ahora, es necesario que el STF evalúe la la comunicación para llevar adelante la investigación. El ponente de este procedimiento es el magistrado Alexandre de Moraes, que también es miembro del TSE e inclusive presidirá la corte durante las elecciones de 2022.

Caminos posibles

Si el Tribunal Supremo se posiciona a favor de la continuidad de la investigación, hay dos caminos posibles. Si la investigación señala que cometió delitos, o abusos, el presidente puede quedar inhabilitado para las elecciones.

Dependiendo de sus resultados, la investigación también podría conducir a que la Fiscalía General de la República presente una denuncia ante el STF — que, a su vez, tendría que remitirla a la Cámara de Diputados.

Si dos tercios de los parlamentarios (342 diputados) votan a favor de la apertura de un proceso, el presidente es obligatoriamente separado del cargo por 180 días.

Expresidentes del TSE se manifiestan

El mismo día, todos los expresidentes (15) del Tribunal Superior Electoral (TSE) desde la promulgación de la Constitución de 1988 firmaron una declaración en la que defienden la equidad y seguridad del actual formato de las elecciones en Brasil, realizado con urnas electrónicas.

El documento también lo firman el actual presidente del TSE, magistrado Luis Roberto Barroso, y dos futuros presidentes [la presidencia es rotativa], los magistrados Edson Fachin y Alexandre de Moraes.

Editado por: Vivian Virissimo
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Português
Tags: bolsonarodenúnciastfsupremo tribunal federaltse
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