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Início Política

Lobby das vacinas

Ministério da Saúde alega erro na agenda e altera pauta de reunião com Precisa

Pasta havia confirmado que também negociava vacina da Moderna com a Precisa, mas voltou atrás após repercussão

29.jun.2021 às 08h09
Brasília (DF)
Paulo Motoryn

Ministério da Saúde disse ter cometido erro no preenchimento da pauta do encontro com Francisco Emerson Maximiniano, da Precisa Medicamentos - Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Ministério da Saúde voltou atrás e, quatro dias depois de confirmar ao Brasil de Fato que a pasta também negociava vacinas da Moderna com intermediação da Precisa Medicamentos, alterou a agenda oficial do secretário-executivo Rodrigo Moreira da Cruz, onde constava a informação.

Nesta segunda-feira (28), a chefia da assessoria de comunicação do ministro Marcelo Queiroga entrou em contato com a reportagem do Brasil de Fato e atribuiu a informação a um "erro istrativo". Em seguida, a equipe do ministério alterou a pauta do encontro na agenda oficial.


Agenda do secretário-executivo do Ministério da Saúde em 28 de abril pré e pós-alteração. Pasta disse ter cometido "erro istrativo" / Reprodução/Ministério da Saúde

A mesma equipe, na quinta-feira da semana ada (25), havia ratificado a informação sobre as tratativas com a Precisa pela vacina da Moderna. O contato telefônico foi gravado pela reportagem e apresentado à chefia da assessoria de comunicação da Saúde.

Em 24 de junho, o Brasil de Fato mostrou que o sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano, fez uma reunião no Ministério da Saúde em 28 de abril de 2021. O empresário está envolvido no suposto esquema de fraude na negociação de doses do imunizante Covaxin, produzido pelo laboratório indiano Bharat Biotech.

:: Governo negocia vacina da Moderna com mesma empresa que superfaturou Covaxin ::

Durante a sessão da I (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado, na última sexta-feira (25), diversos senadores citaram as informações reveladas pela reportagem. Na mesma data, a colunista Miriam Leitão, do jornal O Globo, publicou nota em que atribuiu o título da reportagem à uma "fonte da I".

Maximiano foi recebido por Rodrigo Moreira da Cruz, secretário-executivo da Saúde, nomeado já na gestão de Marcelo Queiroga. Por meio de contato telefônico, a assessoria de comunicação da pasta havia afirmado que o empresário "veio apresentar e falar sobre contratos da vacina" da empresa estadunidense. A reportagem questionou as duas empresas por e-mail, mas não houve retorno.

:: Preços exorbitantes, atravessadores, traição e revolta: entenda a crise da Covaxin ::

O encontro ocorreu mais de um mês depois do irmão do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), o servidor público Luís Ricardo Fernandes Miranda, chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde, ter alertado o presidente Jair Bolsonaro sobre as irregularidades no contrato da Precisa com o governo federal para compra da Covaxin. Os irmãos se encontraram com o chefe do Executivo em 20 de março, quando relataram suspeitas em relação à atuação da empresa de Maximiano.

Escândalo da Covaxin

A I investiga possível ilegalidade na intermediação da Precisa em contrato de R$ 1,8 bilhão para compra de 20 milhões de doses da Covaxin pelo governo federal. Uma das irregularidades seria o valor pago pelo Ministério da Saúde por dose, pelo menos 250% superior ao da Índia e quase 1000% maior que o preço estimado inicialmente pelo Ministério das Relações Exteriores.

:: Bolsonaro sabia de suposto esquema de fraude na compra da Covaxin, afirma deputado ::

A Precisa ainda aguarda uma licença da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para importar os primeiros 4 milhões de doses. A agência autorizou a importação do lote em 4 de junho, mas só autoriza a importação depois de liberação do Ministério da Saúde. Mesmo com a nota de empenho para pagamento publicada, o processo está paralisado.

As irregularidades foram reveladas publicamente na última terça-feira (22), em uma série de entrevistas concedidas pelo deputado Luis Miranda. Segundo o parlamentar, documentos que provam a fraude também teriam sido levados por ele e pelo irmão, pessoalmente, ao próprio presidente Jair Bolsonaro, no dia 20 de março. O encontro não consta na agenda do presidente, mas Miranda, em seu perfil no Twitter, publicou uma foto ao lado de Bolsonaro e afirmou que ambos trataram de “assuntos que são importantes para o Brasil”.

:: Acuado, Bolsonaro manda PF investigar deputado que denunciou corrupção :: 
 
Ainda de acordo com o relato, além de encontrar com o presidente, Luis Miranda enviou mensagens a um assessor do presidente falando sobre um “esquema de corrupção pesado” dentro do Ministério da Saúde para a aquisição das vacinas.

O deputado apresentou trocas de mensagens por WhatsApp com um assessor do presidente que continham o seguinte texto: “Tenho provas e testemunhas. (…) Não esquece de avisar o PR [presidente]. Depois não quero ninguém dizendo que implodi a República. Já tem PF e o c****** no caso. Ele precisa se antecipar”, afirmou o parlamentar nas mensagens. Logo depois, afirmou que “estava a caminho”.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: covid-19ministério da saúdevacinas
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