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Início Geral

I da Covid

Gabinete paralelo: atuação de grupos extraoficiais é marca do governo, diz analista

Defesa de tratamento precoce e estratégia de imunidade de rebanho foram focos de atuação do grupo próximo ao presidente

28.maio.2021 às 15h23
São Paulo (SP)
Vanessa Nicolav

Osmar Terra, deputado que negou gravidade do coronavírus desde o início da pandemia, teria sido um dos principais nomes do chamado "gabinete paralelo" - Evaristo Sá/AFP

A Comissão Parlamentar de Inquérito (I) da Covid tem revelado que a política de condução do enfrentamento à pandemia do governo Jair Bolsonaro (sem partido) foi coordenada por um grupo informal de assessores com atuação sistemática dentro do Ministério da Saúde.

Chamado de "gabinete paralelo", o grupo seria formado por médicos e empresários que aderiram ao negacionismo defendido pelo presidente. 

Segundo a analista política, Monalisa Soares, a atuação de grupos paralelos não está restrita ao Ministério da Saúde, mas permeia todo o governo Bolsonaro.

“É  sempre um conjunto de pessoas, que não são necessariamente vinculados a cargos do governo, mas que preservam as matrizes ideológicas e puristas que seriam o marco que trouxe esse grupo ao poder e que demarcaram suas questões.", declara Soares

Defesa de tratamento sem comprovação científica, imunização de rebanho, e negação sistemática de compra de vacinas foram os focos de atuação do grupo, que teria influenciado na demissão de dois ministros da Saúde, Henrique Mandetta e Nelson Teich.

::‘Ministério paralelo’ de Bolsonaro teve 24 reuniões para tratar do combate à covid::

I

Ambos, em depoimento à I, citaram a existência de um “ministério paralelo”, que seria contrário às orientações da Organização Mundial da Saúde, e influenciava as decisões presidenciais sobre a pandemia.

“Fui chamado ao terceiro andar [do Palácio do Planalto] porque tinha lá uma reunião com vários ministros e médicos que iam propor esse negócio de cloroquina (…). Quer dizer, ele [Bolsonaro] tinha esse assessoramento paralelo”, afirmou Mandetta à I.

“Nesse dia, havia sobre a mesa, por exemplo, um papel não-timbrado de um decreto presidencial para que fosse sugerido naquela reunião que se mudasse a bula da cloroquina na Anvisa, colocando na bula a indicação da cloroquina para coronavírus”, descreveu ele em um dos pontos mais importantes do depoimento.

::Bolsonaro pediu a Arthur Weintraub relatório em defesa da cloroquina contra covid::


O professor de Direito Previdenciário Arthur Weintraub: ele é autor de um relatório sobre a eficácia da cloroquina no tratamento à covid que foi usado por Bolsonaro para defender distribuição do medicamento em hospitais/ Arquivo pessoal

A infectologista, Rachel Stucchi, afirma que sabia da existência de profissionais da saúde assessorando o presidente Bolsonaro nas decisões sobre tratamento precoce, mas se surpreendeu com a estrutura da organização paralela revelada pela I.

“Não tínhamos dado um nome pra esse gabinete paralelo, mas sabíamos de vários colegas nossos. A gente já sabia, mas não com esse nome, e nem que tinha reunião com protocolos prontos, mudança de bula. Na minha imaginação não chegava que eles fariam tudo isso”, aponta.

::I da Covid: Dimas Covas se junta à Pfizer e encurrala gestão de Jair Bolsonaro::
 

Protagonistas e efeitos colaterais

Os atores citados como mais influentes durante a I da pandemia foram: o empresário Carlos Wizard, dono da rede idiomas com mesmo nome, o deputado Osmar Terra, que negou a gravidade do vírus desde o início da crise sanitária, e Mayra Pinheiro, secretária de Gestão de Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, conhecida como Capitã Cloroquina.

O efeito das estratégias do gabinete são fáceis de perceber: o crescimento exponencial de novos casos no país, uma média de 1.823 óbitos por dia, um sistema de saúde colapsado e uma campanha de vacinação sem data para terminar.

Segundo Raquel Stucchi, se a política do Ministério da Saúde não tivesse sido pautada por esse grupo, hoje o cenário poderia ser muito diferente.

“Se em agosto tivéssemos conversado com a Pfizer, acredito que estaríamos próximos dos 70%[vacinados]. Acho que próximo do que  a Europa está vivendo hoje. Já podendo sair, quase sem máscara. Mas acho que vamos adiar por mais de um ano.”, conclui.

Desdobramentos

Segundo a analista política Monalisa Soares, ainda não está claro qual pode ser a responsabilização criminal sobre o gabinete paralelo.

“Nas primeiras semanas da I, o governo sofreu um desgaste. A gente viu isso no aumento da reprovação do presidente e na queda da pesquisa de intenção de votos para 2022.”, afirma Soares.

“A gente saiu de uma eleição onde o polo aglutinador foi o antipetismo, e a gente pode estar caminhando para uma em que o polo vai ser o antibolsonarismo”, destaca.

Neste sábado (29), protestos em todo o país pedem a saída de Jair Bolsonaro, vacina no braço e comida no prato!

::Vai aos atos contra Bolsonaro? Relembre orientações sanitárias para minimizar risco::

 

Editado por: Isa Chedid e Vinícius Segalla
Tags: bolsonarocloroquinai
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