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CRISE MIGRATÓRIA

Justiça contraria União e não autoriza desocupação de ponte entre Brasil e Peru

AGU tem dois dias para se manifestar sobre assistência às famílias. Cerca de 60 imigrantes seguem acampados no local

01.mar.2021 às 18h15
São Paulo (SP)
Pedro Stropasolas
haitianos fronteira peru

Grupo conseguiu romper o bloqueio na ponte, mas foi reprimido pela polícia em Iñapari - Alexandre Noronha/Amazônia Real

Em despacho publicado nesta segunda-feira (1), a justiça não autorizou a desocupação da Ponte da Integração, entre as cidades de Assis Brasil (AC) e Iñapari, no Peru, onde cerca de 60 imigrantes, sobretudo haitianos, permanecem bloqueando a fronteira com o país vizinho. 

A decisão provisória da 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SJAC questiona a União sobre quais medidas o governo federal vem oferecendo às famílias que ocupam o local e solicita um plano de remoção e reassentamento para os ocupantes – caso haja a desobstrução da área. 

“A União não informou quais medidas tomou até agora ou o que pretende fazer para tentar solucionar os problemas advindos da situação”, diz trecho do despacho judicial, que dá um prazo de 48 horas para nova manifestação da União sobre a questão.  

O despacho judicial é uma resposta ao pedido de reintegração de posse ajuizado pela Advocacia Geral da União (AGU), na última sexta-feira (26), que sustenta que o bloqueio da ponte representa um risco à segurança nacional e tem gerado prejuízos econômicos à região. 

A decisão do juiz Herley da Luz Brasil se deu após os pareceres da Defensoria Pública da União (DPU) e do Ministério Público Federal (PF) sobre o caso, que se manifestaram contrários à desobstrução da ponte após o pedido da AGU. 

Tanto a DPU quanto o MPF criticaram a falta de ações diplomáticas e humanitárias por parte do governo federal para resolver a questão, além do uso da força. 

As entidades destacam que ao menos 40% dos imigrantes que estão na região da fronteira são mulheres ou crianças.

Até o momento, a medida mais efetiva por parte do Governo Federal foi autorizar, por meio de portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o uso da Força Nacional no Acre por 60 dias no município, em apoio às forças policiais do estado. Hoje, são 12 militares na região. 

“Ele (o despacho) deixa evidente a necessidade da União apresentar informações sobre o que fez para garantir os direitos do grupo e para dar uma resposta ao fluxo de migração na região”, aponta João Chaves, coordenador do Grupo de Trabalho Nacional da DPU sobre migrações, refúgio e apatridia. 

Chaves destaca o pedido da DPU para a realização de uma audiência na próxima quarta-feira (3) em Assis Brasil (AC), em busca de uma solução pacífica para a situação. 

“Nosso pedido é que ocorra a audiência para que os migrantes possam se manifestar e ser buscada uma solução amigável para o conflito, além da necessidade de garantir assistência social”, aponta o defensor, que irá à fronteira para participar das negociações.

A crise migratória em Assis Brasil (AC) 

No dia 16 de fevereiro, cerca de 400 imigrantes tentaram deixar o Brasil e entrar na cidade de Iñapari, onde foram expulsos com violência pela polícia peruana. 

O Peru não está permitindo a entrada de pessoas vindas de países onde circulam novas cepas no coronavírus. Hoje, o país permite apenas a agem de caminhões com alimentos e combustíveis. 

Com a ocupação da ponte pelas famílias, o tráfego dos veículos, porém, está interrompido. Só no lado peruano, são 37 caminhões parados com cargas perecíveis.

Parte das famílias que aceitou deixar a ponte e voltar para o lado brasileiro, hoje está  alojada em abrigos cedidos pela prefeitura de Assis Brasil (AC).

Além do colapso na assistência social do município e da superlotação dos abrigos, onde vivem atualmente cerca de 400 pessoas, Assis Brasil tem a maior taxa de contaminação pela covid-19 no estado do Acre.

Na semana ada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a visitar o Acre para sobrevoar as áreas alagadas pelos rios, mas não comentou o ime migratório na região fronteiriça.

O que diz o Itamaraty

Em nota enviada à reportagem, o Ministério de Relações Exteriores diz que segue mantendo “contato regular com as autoridades peruanas a respeito da questão” e que elas “têm reafirmado a situação de fechamento da fronteira terrestre para o ingresso de estrangeiros não residentes em seu território”. 

O Itamaraty afirma também que as negociações com o governo peruano vêm sendo coordenadas pela Casa Civil da Presidência da República, por meio de grupo interministerial.

Editado por: Leandro Melito
Tags: acreimigração
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