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Início Internacional

DIPLOMACIA

O que esperar sobre as relações entre EUA e Irã com a gestão de Joe Biden?

Novos acordos e diminuição das tensões no âmbito nuclear são as principais apostas de especialistas

04.jan.2021 às 15h02
Caracas, Venezuela
Michele de Mello

Irã deu dois meses a Joe Biden para negociar novos acordos antes de aumentar sua produção nuclear. - Telesur

Depois de quatro anos de tensões entre Estados Unidos e Irã, a posse do democrata Joe Biden, no dia 20 de janeiro, abre brechas para uma nova etapa de relações bilaterais. Além de romper com o acordo nuclear assinado em 2015, a gestão de Donald Trump também emitiu novas sanções, recrudescendo o embargo que os Estados Unidos mantêm há 30 anos contra o país.

As medidas atacaram a indústria petroleira — principal motor econômico do país —, impedindo empresas estadunidenses de comercializar com entes iranianos e, também, penalizando 27 pessoas relacionadas ao programa nuclear iraniano, além de ministros, como o chanceler Mohammad Javad Zarif. 

Enquanto não se confirma a renovação da Casa Branca, as próximas duas semanas também geram apreensão sobre um possível "ataque final" de Trump. Ao completar um ano do assassinato do chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, Qasem Soleimani, o Pentágono movimentou submarinos de propulsão nuclear ao Estreito de Ormuz, no Golfo Pérsico. 

Além disso, segundo o chanceler Mohammad Javad Zarif, o serviço de inteligência militar do Iraque informou que agentes provocadores israelenses estariam planejando atentados contra bases dos Estados Unidos, gerando um falso pretexto para iniciar uma nova ofensiva contra o Irã. 

"Tenha cuidado com armadilhas de Trump. Qualquer fogo de artifício sairá pela culatra, principalmente contra seus melhores amigos", declarou Zarif. 

New intelligence from Iraq indicate that Israeli agent-provocateurs are plotting attacks against Americans—putting an outgoing Trump in a bind with a fake casus belli.

Be careful of a trap, @realDonaldTrump. Any fireworks will backfire badly, particularly against your same BFFs.

— Javad Zarif (@JZarif) January 2, 2021

 

Outros fatos comprovam a escalada de hostilidade entre Washington e Teerã. Em novembro, o chefe do programa nuclear iraniano, Mohsen Fakhrizadeh, foi assassinado em um tiroteio na cidade de Absard, a 60 km da capital Teerã. O chanceler persa acusou o ataque de um ato "terrorista covarde", planejado entre Estados Unidos, Israel e Arábia Saudita. O homicídio segue sob investigação. 

Diante da situação, Irã declarou que iria voltar a enriquecer urânio. Nesta segunda-feira (4), o governo persa anunciou que havia começado a produção de urânio enriquecido em 20% na planta de enriquecimento Fordow, a 20km da cidade de Qom.

Em dezembro, o parlamento já havia aprovado o aumento da produção para 120 kg anuais de urânio enriquecido a 20% e informou a decisão à Organização Internacional de Energia Atômica (OIEA), que supervisiona toda a atividade nuclear do país. O acordo nuclear de 2015, que teria vigência até 2025, determinava 3,67% como limite máximo de enriquecimento. 

Com a nova presidência dos EUA, uma das principais expectativas é sobre a retomada do diálogo acerca do desenvolvimento de energia nuclear no Irã. Há três anos, Trump rompeu com o Plano Integral de Ação Conjunta (JPCOA, na sigla em inglês), assinado pela gestão Obama – Biden com China, Rússia, França, Reino Unido, Alemanha e Irã. Sem apresentar provas, a Casa Branca acusava Teerã de romper com os limites de atividade nuclear acordados.

"Existem canais secundários de diálogo entre Irã e a istração de Joe Biden meses antes das eleições dos Estados Unidos. E esses canais permitem que Irã tenha uma posição de neutralidade e evite qualquer problema com o presidente Trump até que finalize sua gestão", afirmou o analista britânico-libanês Elijah Magnier. 

De acordo com Magnier, Irã teria dado dois meses, a partir de janeiro, à gestão de Joe Biden para reativar o acordo nuclear. Caso contrário, iriam derrubar por terra o pacto e iniciariam um novo ciclo nuclear. "O que não significa iniciar uma guerra com uma bomba nuclear, senão elevar todas capacidades para desenvolver uma arma nuclear, sem necessariamente criá-la", alerta. 


Iranianos voltaram a prestar homenagens ao general Qasem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, assassinado em 3 de janeiro de 2020 / Telesur

Segundo a Organização Internacional de Energia Atômica, o país persa possui cerca de 2.400 kg de urânio enriquecido. A energia nuclear, assim como o desenvolvimento de mísseis de precisão de curto e médio alcance, fazem parte do programa nacional de defesa do país. 

"Irã não tem uma força aérea e compensa essa falta com seus programa de mísseis poderosos, que mostraram sua eficiência quando Irã bombardeou objetivos do Daesh na Síria com projéteis lançados do território iraniano. O país persa provê seus mísseis de precisão para garantir a defesa dos seus aliados, não para atacar", afirma Magnier, que foi correspondente durante a revolução islâmica.

Para o analista, o alvo das políticas exteriores de Biden no Oriente Médio será a Síria e o Iraque. Desde que o parlamento iraquiano aprovou a saída de todas as tropas estrangeiras do seu território, as forças militares iranianas reforçaram seu apoio à defesa do Iraque.

"Acredito que será muito difícil que Biden assuma a mesma postura de Trump e diga 'eu quero roubar o petróleo sírio'. Ainda que Biden seja um pouco mais sofisticado que isso, ele representa a mesma política do establishment. Nesse aspecto, não há diferenças entre a istração de Obama, Trump ou Biden. Todos querem guerra, querem atacar e dominar outros países", conclui Elijah Magnier. 

Editado por: Camila Maciel
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