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América Latina

O que pensa o novo ministro da Economia da Bolívia? Relembre entrevista ao BdF

Marcelo Montenegro foi nomeado no início da semana pelo presidente Luis Arce, do Movimento ao Socialismo (MAS)

13.nov.2020 às 10h36
La Paz (Bolívia) e Florianópolis (SC)
Daniel Giovanaz

Marcelo Montenegro aposta no investimento público e no estímulo ao mercado interno para dinamizar economia - Daniel Giovanaz / BdF

Recuperar a economia após um ano de governo interino, em plena pandemia de covid-19. Essa é a missão de Marcelo Montenegro, novo ministro de Economia e Finanças da Bolívia e “braço direito” do presidente Luis Arce, do Movimento ao Socialismo (MAS).

Diretor do Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidad Mayor de San Andrés (UMSA), Montenegro recebeu a reportagem do Brasil de Fato para uma entrevista em seu escritório, na capital La Paz, às vésperas da eleição de 2019. O assunto da conversa eram os 13 anos de crescimento da Bolívia sob o governo de Evo Morales (MAS), candidato à reeleição na época.

O contexto mudou, mas a entrevista revela aspectos importantes da visão econômica de Montenegro e das ideias que pretende colocar em prática no Ministério.

Confira:

Nacionalização dos recursos minerais

O novo ministro é um entusiasta do decreto de Morales que nacionalizou o petróleo e o gás, em 1º de maio de 2006.

Esse processo, liderado pelo então ministro de Economia e atual presidente Luis Arce, baseou-se na transferência de empresas privadas para o controle do Estado e, principalmente, na renegociação de contratos de transnacionais, que aceitaram pagar mais impostos.

Ainda hoje, a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPBF) não dá conta de extrair todo o petróleo porque tem apenas duas operadoras no país: a Chaco, que é 90% boliviana, e a Andina, que pertence 50% à Bolívia e 50% à espanhola Repsol. Também atuam na Bolívia a brasileira Petrobras, a holandesa Shell, a sa Total, a russa Gazprom e a venezuelana PDVSA.

Segundo Montenegro, o imposto adicional de 32% sobre as empresas que operam nos megacampos de Sábalo e San Alberto ampliou as receitas significativamente e deu solvência à carteira do Estado. Com isso, foi possível investir em obras públicas e programas de transferência de renda.

“Se não tivesse sido aplicado, o Tesouro estaria de bolsos vazios, sem poder aplicar nenhum tipo de política”, ressalta. “Às vezes se fazem leis e não se prevê de onde virão os recursos para aplicar essas políticas. Nesse caso, a carteira do Estado, do governo central, municipal, dos estados e das universidades se ampliou graças à aplicação daquele decreto.”

Ao final do governo Morales, com essas políticas, a Bolívia era o país que mais crescia na América do Sul, reduzindo a pobreza extrema de 38,2% para 15,2%.

Lítio e transição energética

A Bolívia possui a maior reserva de lítio do mundo. O metal, usado para fabricação de pilhas e baterias, é considerado um dos temas do golpe de 2019.

Montenegro considera que o petróleo e o gás continuarão sendo fontes energéticas primordiais “por muito tempo.” No entanto, deixa claro que a prosperidade da Bolívia, à medida que o mundo a a adotar fontes de energia menos poluentes, depende da industrialização do lítio.

“O lítio permitirá que a Bolívia venda energia, o que tem muito mais valor agregado que vender gás”, enfatiza o economista.

Você também pode se interessar: As multinacionais, o valioso lítio da Bolívia e a urgência de um golpe


Bolivianos celebram primeiro dia de governo de Luis Arce. / Reprodução

Mercado interno

Em tempos de pandemia, uma das maiores dificuldades é a queda nos salários e no poder de compra da população. Se depender do novo ministro, o Estado não poupará esforços para estimular a demanda interna.

“Esse não é um tema associado estritamente aos governos ‘populistas’”, adverte Montenegro. “Se olharmos o caso da Suíça ou da Alemanha, eles potencializam o mercado interno como um elemento dinamizador da economia.”

Relembre: Por que a Bolívia não para de crescer enquanto vizinhos enfrentam recessão?

A principal preocupação do economista é que, quando se sacrifica ou não se estimula o mercado interno, a arrecadação do Estado cai automaticamente. “As despesas não são fáceis de reduzir, então os países que não estimulam a demanda interna acabam batendo à porta do Fundo Monetário Internacional [FMI]”, completa.

Marcelo Montenegro é mestre em Economia Aplicada pela Universidad Andina Simón Bolívar e atuou no Vice-Ministério de Política Tributária quando Arce liderava a pasta de Economia e Finanças.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: bolíviaeconomia
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