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EXCLUSIVO

Gestão Covas é alvo de inquérito por contratação irregular de terceirizados

Para Ministério Público, contratação de engenheiros pela Prefeitura de SP "aparentemente se reveste de ilegalidade"

09.nov.2020 às 18h21
São Paulo (SP)
Igor Carvalho

Os tucanos Covas e Doria tiveram uma gestão para ser esquecida na educação da cidade São Paulo - Gov SP / Secom

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) instaurou um inquérito civil, no dia 4 de novembro, para investigar uma “suposta irregularidade” da Prefeitura de São Paulo, comandada por Bruno Covas (PSDB) – que tenta reeleição ao cargo –, na contratação de engenheiros e arquitetos terceirizados para obras e vistorias em prédios que podem se tornar creches municipais.

Em 9 de outubro de 2018, a Prefeitura de São Paulo anunciou o edital 00/2018, que resultou na aprovação de 183 engenheiros e 216 arquitetos para trabalharem na municipalidade, em suas diversas secretarias. O concurso foi homologado em 27 de agosto de 2019. Desde então, os habilitados aguardam serem chamados pelo poder público.

Mas em abril deste ano, a Secretaria Municipal de Educação (SME) convocou, através de um “Edital de Credenciamento”, engenheiros e arquitetos dispostos a trabalharem, na condição de terceirizados, nas obras de ampliação das creches.

“O presente edital visa ao credenciamento de engenheiros, arquitetos e empresas de engenharia e avaliação de imóveis, para atuarem junto à Coordenadoria de Gestão e Organização Educacional – COGED, com a finalidade de nomear interessados em atuar na realização de vistorias, laudos técnicos e avaliação de imóveis a serem realizados, em imóveis urbanos no município de São Paulo para expansão do número de vagas de creches”, afirma o edital.

Porém, de acordo com a Lei 16.414/2016, laudos técnicos e vistorias de prédios e obras da Prefeitura de São Paulo só podem ser assinados por servidores concursados. Terceirizados, portanto, não poderiam exercer a atividade.

Leia Mais.: Bruno Covas é investigado em suposta fraude em contratação de cargos comissionados

Apesar da legislação, até a publicação desta matéria, 60 pessoas foram convocadas para trabalhar no formato de terceirização pela gestão de Bruno Covas. A medida da Prefeitura revoltou Felipe Dariel Pinto, um dos 183 engenheiros habilitados pelo edital 00/2018, autor da denúncia que motivou o inquérito do Ministério Público.

“É bastante difícil falar sobre isso, mexe muito com nosso psicológico. Estudamos demais para ar nesse concurso que é dos mais concorridos na carreira de engenharia civil e arquitetura. Lutar pela nossa convocação é uma coisa que não devia ser uma tarefa nossa. O município precisa de arquitetos e engenheiros de carreira”, protesta Pinto.

No inquérito, o MPSP lamenta que a Secretaria Municipal de Educação não tenha prestado esclarecimentos prévios ao órgão sobre as contratações e afirmou que “o procedimento de contratação adotado pela Municipalidade de São Paulo aparentemente se reveste de ilegalidade, dada a ausência de específica autorização legal a respeito, bem como que ao só é permitido fazer o que a lei autoriza.”

Por determinação do MPSP, a Controladoria Geral do Município e a Corregedoria-Geral do Município foram notificados da abertura do inquérito e devem cooperar com a investigação, enviando pareceres em até 15 dias. A SME terá uma quinzena para se defender.

Para o engenheiro Felipe Pinto, a contratação de terceirizados prejudica a capital paulista. “Não à toa, hoje há pontes que caem, pessoas que não têm habitação digna para a moradia, entre outros problemas de nossa municipalidade. Além disso, a terceirização do serviço público é cruel e deve ser combatido de frente.”

Eleições

O inquérito civil se torna público na semana que antecede o primeiro turno das eleições municipais. Em São Paulo, Bruno Covas lidera a corrida eleitoral com 32% das intenções de votos, de acordo com a última pesquisa divulgada pelo Ibope, nesta segunda (9). Empatados tecnicamente em segundo lugar estão Guilherme Boulos (PSOL), com 13%; Celso Russomanno (Republicanos), com 12%; e Márcio França (PSB), com 10%. 

Prefeitura

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Procuradoria Geral do Município (PGM), informou ao Brasil de Fato que ainda não recebeu intimação nesse inquérito. O município confirma que “o concurso foi homologado em 27/08/2019, com validade de 2 anos". "No entanto, por conta da Lei nº 17.340/20, artigo 17, todos os prazos de concursos, que estavam em andamento, foram suspensos. Os prazos serão retomados após o final do período emergencial”, alega a prefeitura.

Também de acordo com a municipalidade, as contratações estão “condicionadas à confirmação de disponibilidade orçamentário-financeira, nos termos do Decreto nº 54.851/2014 e outros aspectos previstos na Lei Complementar Federal nº 101/2000.”

A Secretaria Municipal de Educação informou, ainda, que não houve, “na Pasta de educação, concurso para engenheiros e que o processo de chamamento público para prestadores de serviços seguiu com toda a transparência. Todos os esclarecimentos necessários serão prestados ao Ministério Público de São Paulo”. 

Porém, apesar de a Educação não ter feito parte da convocatória do concurso para contratar engenheiros, o artigo 1.2 do edital 00/2018 afirma que, os candidatos aprovados podem "exercer suas atividades em outras Secretarias ou órgãos, em qualquer localidade do Município de São Paulo com prazo de validade de 2 (dois) anos, prorrogável por mais 2 (dois) anos, a contar da data de homologação do certame a critério da istração."

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: bruno covaspsdbsão paulotopico-eleicoes-2020-sao-paulo
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