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vote pela infância

Eleições 2020: “Crianças e adolescentes devem ser prioridade nacional”

Evasão escolar preocupa, diz Isa Oliveira, do FNPETI. Entidades lançam campanha para sensibilizar eleitor

27.out.2020 às 12h21
São Paulo (SP)
Lu Sudré

Ações virtuais da campanha podem ser visualizadas por meio da busca da #VotepelaInfancia nas redes sociais - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infanti (FNPETI) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançaram a Campanha Vote pela Infância neste mês de outubro. O objetivo da mobilização é conscientizar a população para a escolha de candidatos à prefeitura e vereança que sejam comprometidos com os direitos das crianças e adolescentes.

A iniciativa, realizada também pelos Fóruns de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil Estaduais, acontece de forma virtual e conta com o apoio de dezenas de organizações parceiras. Entre elas a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a Plataforma Cada Criança, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares (Contag), o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), entre outras.

Em entrevista ao programa Bem Viver, da rádio Brasil de Fato, Isa Oliveira, secretária executiva do FNPETI, explica que a campanha “é um chamamento para que a sociedade analise a plataforma política dos candidatos e candidatas à prefeitura, à câmara de vereadores e escolham aqueles que em sua história não tenham nenhuma proposta que viole o direito de crianças e adolescentes”.

Além dos gestores públicos municipais, vereadores e prefeitos serem os responsáveis pela implementação de políticas públicas que possam assegurar em nível local a proteção social das crianças e suas famílias, também são responsáveis pela disponibilização de orçamento para a implementação das mesmas.

Segundo Oliveira, a proteção das crianças e dos adolescentes não é prioridade do governo federal, que tem executado cortes orçamentários na área. Para ela, mesmo as conquistas alcançadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estão ameaçadas.

Com a pandemia, milhares de crianças brasileiras estão em uma situação socieconômica ainda mais vulnerável. 

“O que estamos assistindo, e isso é visível, é ao aumento do trabalho infantil nas ruas. Na venda de produtos, coleta de material reciclável, trabalho infantil doméstico. Isso é uma evidência de que as políticas públicas não estão cumprindo seu papel”, critica a representante do Fórum.

Confira a entrevista na íntegra:

Brasil de Fato – O que significa Votar pela Infância e qual a importância dessa iniciativa?

Isa Oliveira – É um chamamento do Fórum Nacional para que a sociedade analise a plataforma política dos candidatos e candidatas à prefeitura, à câmara de vereadores e escolha aqueles que em sua história política, na sua plataforma, não tenham nenhuma proposta que viole os direitos de crianças e adolescentes. Pelo contrário, que tenham projetos que assegurem que o município promova um desenvolvimento econômico com justiça social, com prioridade à criança e ao adolescente.

Nenhum mandato popular dá ao eleito o direito de desrespeitar a Constituição, como por exemplo fazer apologia ao trabalho infantil

Qual o cenário atual quando se trata das políticas públicas para crianças e adolescentes no país?

No âmbito federal, a criança e o adolescente e o enfrentamento a todas as violências que vitimam meninos e meninas não são prioridade. Por isso nossa expectativa é de que está na hora de mudar a história e comprometer por meio do voto, do voto consciente, do voto cidadão, prefeitos, prefeitas, vereadores e vereadoras, com a definição e implementação de políticas que de fato garantam os direitos de crianças e adolescentes.

:: Estatuto da Criança e do Adolescente faz 30 anos sob ataque e sem completa efetivação ::

Quais são os exemplos dessa não prioridade, do descaso, nas propostas atuais de candidatos?

Infelizmente a manifestação de descaso, de não prioridade, de não cumprimento do que está disposto na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) são de autoridades com mandato eletivo.

É importantíssimo que reiteremos que nenhum mandato popular dá ao eleito, seja o cargo que ocupe, o direito de desrespeitar a Constituição. Como por exemplo, fazendo apologia ao trabalho infantil. 

Em julho, o ECA completou 30 anos. Esse ordenamento, que é uma referência social, tem sido respeitado?

Celebrar 30 anos do ECA é extremamente importante, assim como destacar os avanços com sua implementação. Como o maior o à escola na faixa etária de 6 a 14 anos, que atingiu 98,7%. 

No Brasil as políticas de proteção social e de educação sofreram cortes expressivos de recursos

Houve uma redução nas últimas duas décadas do trabalho infantil e da mortalidade, para apontar três indicadores positivos.

Contudo, é preciso manter a vigilância. Essas conquistas não estão consolidadas, estão ameaçadas nesse momento no Brasil em que as políticas de proteção social e a política de educação sofreram cortes expressivos de recursos.

Em meio à pandemia do coronavírus, quais as principais consequências para as crianças? Em junho, ao lado do MPT, outra campanha do Fórum alertou para o risco de aumento do trabalho infantil. 

Estamos assistindo ao aumento do trabalho de crianças nas ruas

O que estamos assistindo, e isso é visível, é realmente ao aumento do trabalho infantil nas ruas. Na venda de produtos, coleta de material reciclável, trabalho infantil doméstico. Isso é uma evidência de que as políticas públicas não estão cumprindo seu papel.

:: Crescimento da exploração do trabalho infantil é risco iminente durante pandemia :: 

Nesse momento é importante reafirmarmos que a pandemia agravou uma crise econômica, social e política. Agregou a dimensão sanitária mas essa crise já estava em curso. É urgente a mobilização da sociedade e sobretudo essa mobilização junto aos municípios para que os estados e as cidades assumam a resposabilidade e obrigação constitucional de promover políticas públicas que garantam o direito à vida, à segurança alimentar, à educação e à saúde das crianças e adolescentes.

Você citou que a educação e as dificuldades do ensino remoto estão no centro das discussões. Há real risco de evasão escolar?

Sem dúvida. Uma outra questão que se tornou muito visível é a disparidade, a desigualdade, não só entre a escola privada e pública. Mas dentro da própria escola pública. O que aconteceu nesse momento de afastamento em que atividades escolares online foram oferecidas às crianças de escolas públicas de regiões com equipamentos mais estruturados, de maior poder aquisitivo, tiveram o a essas atividades.

Por conta da pandemia a evasão escolar e o abandono do estudo irão se agravar, trazendo prejuízos para crianças e adolescentes

Mas as crianças que vivem nas áreas periféricas, de famílias em situação de pobreza, tiveram o seu direito à escola, mesmo por meio das atividades online, negado. Foi uma restrição de um direito.

Isso vai trazer, no retorno das aulas, um desafio muito grande. Não só para colher e mitigar essa disparidade, mas também o que pesquisas têm revelado. Muitos adolescentes já afirmaram que não vão voltar. A evasão escolar e o abandono do estudo irão se agravar, trazendo prejuízos muito grandes para crianças e adolescentes.

Eles estão na idade em que a educação e escolarização são um direito. E é obrigação constitucional do poder público garantir a todos e a todas uma escola pública de qualidade, inclusiva e laica.

Como está a adesão à campanha, como ela tem repercutido e como os leitores podem ajudar na divulgação?

A Campanha tem sido muito intensa nas redes sociais por ser uma campanha virtual e temos retorno por meio de vídeos de muitas entidades parceiras. 

Em relação à participação do eleitor e da eleitora, seria um ganho muito grande a divulgação da campanha e conversar com as pessoas próximas no sentido de dizer: "Olha, aqui tem um alerta importante, um chamamento. Vamos aderir a esse chamamento e fazer uma escolha que pode mudar a história desse país".

Falar da infância e protegê-la também é uma forma de pensar no futuro do Brasil, no que queremos construir enquanto sociedade?

Não só o futuro mas é também cuidar do presente. O presente agora exige um cuidado, uma atenção especial, que deve se traduzir no investimento de políticas públicas, em proteção social para crianças e suas famílias. É um momento que tem um impacto muito grande no futuro, na construção de um país mais justo, solidário. Um país que tenha em sua pauta política a criança e o adolescente como prioridades e como um investimento nacional. 

Editado por: Rogério Jordão
Tags: trabalho infantil
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