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Início Saúde

Maranhão na pandemia

Na falta de políticas públicas, MST treina agentes de saúde para atender comunidades

Cursos online vão até dezembro com representantes de diferentes localidades, a maioria mulheres

16.out.2020 às 12h21
Atualizado em 21.out.2020 às 12h21
Imperatriz (MA)
Mariana Castro

Além do curso, o movimento promove constantes ações de solidariedade durante a pandemia. - Arquivo

Desde os primeiros impactos da pandemia de covid-19 no país, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem praticado ações de solidariedade, sob o lema da campanha Mãos Fraternas: “o povo cuidando do povo”.

É sob essa perspectiva que tem sido desenvolvido, também, um processo nacional de formação de agentes populares de saúde. No Maranhão, a aula inaugural aconteceu no sábado, dia 3 de outubro, e contou com a representação online de comunidades camponesas, ribeirinhas, quilombolas, quebradeiras de coco e mulheres trabalhadoras da cidade.

Leia também: Coronavírus: as doenças dos ricos matam os pobres – de vírus ou de fome

O curso é uma oportunidade para o reconhecimento, valorização e partilha dos saberes das comunidades tradicionais amazônicas, que vivem em relação de interdependência com a natureza e mantêm costumes e conhecimentos de cuidados com ervas e plantas medicinais.

“É um momento também de reconhecer os nossos hortos comunitários, de produção de ervas para os chás, as pomadas, os xaropes, que são produzidos por esses diversos grupo não só do campo, mas também da cidade”, diz Gilvânia Ferreira, da coordenação estadual do MST


Médica popular, professora universitária e filha de assentados do MST, Andreia é uma das colaboradoras do projeto / Arquivo

Andreia Campigotto, da Rede de Médicos e Médicas Populares do MST, explica que a ação segue a premissa dos movimentos populares, que sempre priorizaram a vida e o cuidado com o próximo. "Essa iniciativa de formar agentes populares de saúde vem também no sentido de cuidar das nossas vidas. São lideranças locais, pessoas que são referência, que querem cuidar do povo e tem essa disponibilidade, como voluntárias, para fazer essa tarefa tão nobre que é cuidar do outro", diz.

No Maranhão, o curso é uma iniciativa do MST em parceria com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Núcleo de extensão e pesquisa com populações e comunidades rurais, negras, quilombolas e indígenas (NuRuNI), do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente.

Para o professor István van Deursen Varga, do Departamento de Sociologia e Antropologia da universidade e coordenador geral do NuRuNI, o projeto coloca cada vez mais clara a perspectiva de que a produção de conhecimento deve estar a serviço da sociedade.  

Tem muitas pessoas aqui que não sabem nem o que é o coronavírus

"Nossos projetos de pesquisa partem de demandas, de problemas identificados pelas próprias comunidades, segmentos sociais com os quais a gente trabalha. Nós partimos desses problemas para a produção de conhecimento. Entendemos que a pesquisa deve servir à sociedade em que a universidade está inserida, e não o contrário", afirma Varga


Com a falta de políticas públicas de enfrentamento à pandemia, os próprios assentamentos se organizam contra o vírus / Arquivo

Um dos problemas a ser enfrentado pelo MST com o apoio da UFMA é a falta de políticas públicas de apoio às comunidades tradicionais e periféricas em meio à pandemia. Para o movimento, não há um plano concreto de enfrentamento e o governo federal vem assumindo uma postura genocida, priorizando o lucro acima das vidas.

Um país onde seu maior representante esquece do povo, não prioriza as vidas, mas sim o lucro

"Um plano de enfrentamento à pandemia não vai conseguir ser efetivado se nós não tivermos a participação popular, se o povo brasileiro não estiver junto. Um país onde o maior representante esquece do seu povo, claramente não prioriza as vidas, prioriza o lucro, acaba levando o país a um desastre ainda maior", afirma Campigotto, da rede de médicos populares.


Os próprios moradores das comunidades se colocam à disposição para o cuidado com o próximo, como Maria José, assentada de 56 anos / Arquivo

A senhora Maria José, de 56 anos, vive no assentamento Cipó Cortado (MA), região marcada pelo trabalho escravo, grilagem de terra e assassinatos de camponeses. Ela conta com orgulho sobre a oportunidade de aprender, e poder ajudar a comunidade.

"Gostei muito e tenho certeza que vamos aprender muito mais, porque não vamos perder nenhuma aula. A gente vai aprender a orientar as pessoas sobre o coronavírus, porque tem muitas pessoas aqui que não sabem nem o que é o coronavírus".

O curso segue até dezembro de 2020, com aulas online todos os sábados. Para além disso, o MST do estado segue com as demais ações de solidariedade às comunidades tradicionais, especialmente por meio da doação de alimentos.

Editado por: Rogério Jordão
Tags: comunidades tradicionais
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