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Desmonte

Combate à fome é reconhecido por Nobel enquanto Brasil retrocede e vê problema voltar

Programa vencedor do Nobel da Paz reconheceu política brasileira em 2010, mas fome atinge 10,3 milhões hoje no país

09.out.2020 às 11h08
São Paulo (SP)
Lu Sudré

Insegurança alimentar no Brasil atingiu 43,1 milhões em 2019; Com a pandemia, número atual deve ser ainda maior - Foto: Tarso Zarraf/AFP

O prêmio Nobel da Paz de 2020 foi concedido para o Programa Mundial de Alimentação (PMA) da ONU (Organização das Nações Unidas) pelo combate à fome no mundo. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (9).

Em 2010, o PMA entregou ao Brasil o prêmio de "Campeão Mundial na Luta contra a Fome", como um reconhecimento pelo papel que o país desempenhava na luta contra a fome tanto internamente quanto no cenário internacional. 

Embora com êxito na erradicação da fome no país, que deixou o Mapa da Fome da ONU em 2014, essas políticas têm sido abandonadas no governo de Jair Bolsonaro (sem partido) com redução orçamentária e o desmonte explícito das estruturas de segurança alimentar e nutricional.

O @WFP recebeu o Prêmio @NobelPrize da Paz 2020. Agência da #ONU foi reconhecida pelos "esforços p/ combater a fome" e "contribuição p/ melhorar condições de paz". #WFP é a maior organização humanitária do mundo, fornecendo alimento a 100 milhões/pessoas. https://t.co/fJRXT12Gxt pic.twitter.com/f4H1nEapq8

— Nações Unidas (@NacoesUnidas) October 9, 2020

Conforme dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), a insegurança alimentar no Brasil atingiu 43,1 milhões em 2019.

Já a insegurança alimentar grave, condição na qual as pessoas relatam ar fome, chegou a 10,3 milhões de pessoas no país nesse período, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Diante da grave crise econômica, a fome deixou de ser uma ameaça e, cada vez mais, se torna uma realidade nas periferias do país.

“O Programa Mundial de Alimentos recebe o prêmio Nobel da Paz por ser uma política multilateral que contribui para que a população não fique vulnerável a essa situação de fome, enquanto temos organismos no Brasil, país ligado ao sistema ONU, não cuida dessa perspectiva para a população”, ressalta Alexandre Pires, coordenador do Centro Sabiá e da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA).

Ele alerta que a desconstrução do Sistema Nacional de Sistema Alimentar e Nutricional, e a falta de investimentos prioritários em programas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), agravam a situação da população mais vulnerável do país neste momento.

:: ONU: insegurança alimentar no Brasil cresce em 3 anos e atinge 43,1 milhões em 2019 ::

“O corte de orçamentos e a desconstrução do sistema de participação social são elementos muito concretos para o caminho do Brasil de volta ao Mapa da Fome. A resposta ao governo brasileiro à pandemia tem sido respostas tímidas, tardias e ineficientes”, critica.

Para Pires, o fato do Programa Mundial de Alimentos da ONU receber o prêmio Nobel reforça que a alimentação deve ser vista como um direito humano e, conforme ele destaca, não como uma mercadoria, a exemplo do agronegócio brasileiro.

Cenário preocupante

O programa ganhador do Nobel já prestou assistência a cerca de 100 milhões de pessoas em 88 países que são vítimas da insegurança alimentar e da fome aguda.

O comitê sueco responsável pelo prêmio elogiou a intensificação das ações em meio à pandemia da covid-19, que causou o aumento exponencial da população em extrema pobreza. 

De acordo com a FAO, cerca de 8,9% da população mundial, o equivalente a 690 milhões de pessoas, foi atingida pela fome em 2019. Os países da América Latina e Caribe são os mais afetados.

“Dos 690 milhões de pessoas em insegurança alimentar e nutricional no mundo hoje, 48 milhões estão situados na América Latina e Caribe. Apesar de comparado a África e Ásia, ter a menor quantidade de pessoas nessa situação, é preocupante porque esse número vem aumentando ano a ano. Não podemos permitir que a fome volte a imperar no nosso continente”, defende Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência Contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos da ONU (WFP, na sigla inglês) no Brasil

Resolvido o problema da fome, estaremos mais próximos de atingir a paz

Somente na América Latina e Caribe, segundo relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 83,4 milhões de pessoas devem ser atingidas pela extrema pobreza ainda este ano. 

Balaban afirma que o prêmio foi uma surpresa e que a condecoração joga luz a um problema que afeta a humanidade como um todo. 

“Temos obrigação de, ainda nesta geração, resolver – que é acabar com a fome no planeta. Também é um reconhecimento da importância do multilateralismo e da cooperação internacional para resolvermos problemas complexos. Sem união entre os países não haverá solução sustentável para esses males”, ressalta Balaban.

Ele acrescenta ainda que há uma correlação comprovada entre fome e conflitos. “Resolvido o problema da fome, estaremos mais próximos de atingir a paz”.

Editado por: Leandro Melito
Tags: fomepremio nobel
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