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violência

Governo chileno aumenta repressão contra povo Mapuche em meio à pandemia de covid-19

Comunidades originárias exigem a libertação de presos políticos mapuche em greve de fome há mais de 90 dias

06.ago.2020 às 12h14
São Paulo (SP)
Redação

Forças policiais do Chile dispersam protesto mapuche com tanques de água na região central de Araucanía - Mario Quilodran/AFP

O governo de Sebastián Piñera, no Chile, não tem poupado recursos para reprimir os protestos mapuche na região de Araucanía, zona central do país.

Os povos originários têm reivindicado a libertação dos presos da etnia que se encontram em greve de fome desde maio deste ano devido aos riscos da pandemia de covid-19 nos centros de detenção.

As manifestações organizadas por líderes mapuche no último final de semana foram duramente reprimidas pelos carabineros, como são chamados os policiais que integram a Força de Ordem e Segurança do país. As cenas da repressão, divulgadas através das redes sociais, colocaram em alerta diversas organizações de direitos humanos no país.

:: Vídeo | Povos indígenas chilenos sofrem violência do Estado durante a pandemia ::

Também a Organização das Nações Unidas (ONU) expressou sua preocupação em relação à violência perpetrada pelo Estado chileno. O representante na América do Sul do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Jan Jarab, emitiu um comunicado oficial no qual recomenda ao governo de Piñera um diálogo com o povo Mapuche.

Por meio da nota, o funcionário da ONU também demanda uma investigação independente dos fatos, especialmente sobre o uso excessivo da força policial contra os mapuche. Jarab qualificou o conflito como "um processo de tensão, desconfiança, contencioso e não isento de violações aos direitos humanos".

Após a divulgação das imagens da repressão, organizações feministas e populares de todo o país aram a exigir a renúncia do ministro do Interior do Chile, Victor Pérez, acusado de ser um dos responsáveis pelos atos de violência contra a população indígena e a prisão de vários de seus integrantes por motivos políticos.

:: Polícia chilena reprime mulheres mapuche que tentam vender alimentos durante pandemia ::

A tensão crescente do conflito secular entre o Estado chileno e os povos originários fez aumentar também a violência da extrema direita contra os mapuche. No último sábado (1), integrantes de grupos supremacistas atacaram os manifestantes indígenas que protestavam em frente às prefeituras dos municípios de Victoria e Curacautín (região de Araucanía).

Segundo os relatos dos participantes do protestos, os grupos de extrema direita atacaram os indígenas com paus, atiraram pedras e incendiaram uma caminhonete, com a permissividade dos carabineros.

Greve de fome

Na última sexta-feira (31), o Tribunal de Justiça chileno rejeitou um recurso apresentado pela Defensoria de Araucanía pela prisão domiciliar do machi (xamã) mapuche Celestino Cerafín Córdova Tránsito, devido à pandemia do novo coronavírus. Celestino é um dos 27 presos políticos mapuche que se encontram em greve de fome há mais de 90 dias em diversos centros de detenção do país.

Uma carta pública assinada por mais de 170 médicos expressa a preocupação dos profissionais de saúde em relação à saúde dos mapuche.

"Vemos que, no contexto atual da pandemia de covid-19, nenhum dos mapuche condenados (ou que esperam pelo julgamento) receberam cuidados carcerários orientados à prevenção do contágio, o que evidencia um tratamento discriminatório no sistema judicial, o que exacerba o atual cenário", diz a nota.

Os médicos também criticam a alimentação forçada de Celestino Córdova por parte dos agentes penitenciários, ato que classificam como "inaceitável".

"Uma ação como esta viola flagrantemente o princípio bioético de autonomia do paciente, desobedecendo o código de Ética do Colégio Médico do Chile e constituindo um tratamento desumano e degradante".

Diante do aumento da repressão por parte das forças policiais chilenas e da falta de diálogo com o governo do país, os presos mapuche anunciaram na última quarta (5) que iniciarão uma greve seca, que implica não ingerir nenhum alimento ou líquido.

Eles denunciam a falta de respostas do governo à situação crítica vivida nas prisões e o descumprimento da aplicação do Convênio 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre os direitos dos povos indígenas.

Em entrevista à teleSUR, o porta-voz dos presos mapuche, Auka Castro, declarou que a repressão e a falta de diálogo do governo chileno não são um fato isolado, mas constituem "a estratégia violenta de repressão contra toda a Nação Mapuche".

Editado por: Luiza Mançano
Tags: chilecovidgreve de fome
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