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No Chile, proposta de “carnê de alta médica” a recuperados de covid-19 gera polêmica

Documento seria dado pelo governo, mas cientistas questionam se recuperados não podem adoecer de novo

20.abr.2020 às 17h36
Valparaíso (Chile)
Victor Farinelli

O ministro da saúde chileno, Jaime Mañalich - Ministério da Saúde do Chile

No afã de regressar à normalidade e reativar o máximo possível das atividades econômicas, o governo chileno lançou uma ideia que vem causando controvérsia no país: entregar aos pacientes de covid-19 considerados recuperados da doença um documento que seria chamado “carnê de alta médica”, comprovar que essa pessoa superou a doença, e que supostamente, não estaria mais em risco de contrair novamente a doença.

A medida foi apresentada pelo ministro da Saúde chileno, Jaime Mañalich, como um mecanismo para que “as pessoas que já superaram a doença e podem retomar suas vidas, e que têm anticorpos positivos fiquem liberadas de todo tipo de quarentena ou outras restrições”.

Entretanto, a proposta vem causando forte polêmica no país, uma vez que muitos especialistas consideram que não há evidências científicas comprovadas de que os doentes que se recuperam não podem voltar a desenvolver a infecção.

O Colégio Médico do Chile foi o primeiro a se manifestar contra a ideia do governo, devido à ausência de estudos científicos que possam justificar tal medida.

Segundo Patricio Meza, vice-presidente do Colégio Médico, “ainda não existe clareza a respeito de qual será o comportamento imunológico dessa infecção. Há doenças que, uma vez superadas, a imunidade dura para a vida inteira, como a catapora, mas em outras essa imunidade pode durar menos tempo, e neste caso ainda não sabemos como esse fator se desenvolve no corpo de cada paciente”.

Segundo a determinação do Ministério da Saúde do governo de Sebastián Piñera, o carnê de alta médica seria outorgado mediante exame para comprovar os anticorpos que o paciente possui. O Colégio Médico do Chile considera que esse teste tampouco é suficiente para garantir que uma pessoa estaria totalmente livre do vírus, ou se poderia, por exemplo, contraí-lo posteriormente, de forma assintomática, tornando-se um vetor que poderia retransmiti-lo a outras pessoas.

Na semana ada, no dia 14 de abril, foi a vez da Associação Chilena de Imunologia (ASOCHIN) expressar sua contrariedade com relação à medida, por meio de um comunicado no qual afirma: “Não temos tempo nem estudos em quantidade suficiente para ter um conhecimento mais comprovado sobre a resposta imune do ser humano contra a covid-19, e, embora o organismo gere anticorpos para combater o vírus, a duração dessa resposta e o que pode conferir imunidade ainda é objeto de estudo”. Além disso, a entidade assegura que a produção de anticorpos é “altamente variável entre indivíduos”, e os pacientes que apresentam sintomas mais leves os desenvolvem em menor quantidade.

Carta de la Directiva de la Asociación Chilena de Inmunología – ASOCHIN: "Consideraciones inmunológicas para el alta medica de pacientes con COVID-19" @min_ciencia @ministeriosalud @ctorrear @acouvecorrea pic.twitter.com/QnT25ePvj6

— Asociación Chilena de Inmunología – ASOCHIN (@ASOCHIN_Oficial) April 14, 2020

“Além disso, embora tenha sido observado que a geração de anticorpos é acompanhada de uma redução progressiva da carga viral, esta queda não é abrupta (…) por isso, nos parece que os critérios atuais de alta médica, e as medidas como o carnê de alta, merecem uma análise mais profunda da evidência científica disponível”, acrescenta o comunicado.

Polêmica por estatísticas de recuperados

Dias atrás, o ministro Mañalich protagonizou outra controvérsia, ao comunicar que as pessoas falecidas por covid-19 formavam parte — estatisticamente — do grupo de pessoas que “já não contagiam”.

El Ministerio Secretaría General de Gobierno Chile ha publicado un video en el llaman como "recuperados" pacientes que han fallecido porque "han dejado de ser contagiantes" pic.twitter.com/5NVmquwcV8

— RT en Español (@ActualidadRT) April 13, 2020

Os questionamentos pelo manejo da epidemia por parte do governo de Sebastián Piñera incluem a forma como tem sido implementada a quarentena, de forma “estratégica e dinâmica”, segundo o termo preferido dos porta-vozes do Palácio de La Moneda.

Especialmente na capital Santiago, o governo tem decretado quarentena em algumas zonas da cidade, além de conceder uma grande quantidade de exceções, atendendo principalmente o critério de não afetar a economia, o que não permite um efetivo isolamento social, conforme o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Atualmente, o Chile tem 10,5 mil casos de covid-19, com 139 falecidos. Esta segunda-feira (20) foi uma das jornadas que registrou o maior aumento diário das cifras, com 419 novo infectados nas últimas 24 horas. As novas mortes foram 6. A região metropolitana de Santiago é a que apresenta os maiores problemas, com 5,7 mil casos (54% do total do país) e 67 mortes (48% do total do país).

Editado por: Camila Maciel
Tags: chilecovid-19
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