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Coronavírus

Respostas de Bolsonaro sobre emprego e renda colocam Brasil “na lanterninha” do mundo

Para especialista, apesar do discuso do presidente, governo não adota medidas urgentes para evitar colapso social

25.mar.2020 às 15h16
São Paulo (SP)
Nara Lacerda
bolsonaro economia histeria

Bolsonaro quer que brasileiros voltem à rotina - Miguel Schincariol/AFP

A insistência de Jair Bolsonaro (sem partido) em afirmar que as atividades econômicas do Brasil devem voltar à normalidade, mesmo frente ao avanço global do coronavírus, causa reações e protestos, mas vai além disso: coloca o Brasil como um dos países mais atrasados na preservação da própria economia em um momento de crise.

As medidas já anunciadas pelo governo, unidas ao discurso de que a população deve sair do isolamento social, criam uma fórmula perigosa para o mercado de trabalho. Em artigo publicado pela Fundação Perseu Abramo, Giles Azevedo, que foi secretário executivo do gabinete da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT),  faz uma análise das distorções e compara as medidas de países europeus às ações que foram anunciadas pela equipe econômica do governo Bolsonaro.

A conclusão inevitável é de que, à medida que crise se agrava, o Brasil segue na lanterninha. 

“Enquanto ao redor do mundo, a crise é enfrentada com a urgência e gravidade necessárias, independente do viés ideológico, no Brasil, o governo Bolsonaro minimiza a extensão da crise, posterga medidas urgentes e, o mais grave, usa do cargo, não para esclarecer e educar, mas pelo seu exemplo, colocar em risco a saúde de toda população.”

::Leia mais: Governo está perdido e medidas vão causar pandemia social, avalia economista::

A justificativa usada por Bolsonaro para defender que a rotina das empresas e trabalhadores não mude é de que é preciso garantir a manutenção dos empregos. Mas o presidente se exime de responsabilidade, já que sua gestão não apresenta medidas consistentes para preservar o mercado de trabalho.

“No Brasil o governo vai permitir que empresas cortem jornada e salários pela metade devido ao coronavírus. As medidas contrastam com ações de outros países, como Itália, França, Portugal, Espanha e mesmo com propostas de representantes liberais notórios, como o megainvestidor Bill Ackmann.”

Entre as ações propostas pelo governo no último dia 18, está também o fornecimento de vouchers ou vales por quatro meses para pessoas desassistidas e trabalhadores informais. A concessão será feita pela Caixa Econômica Federal e os valores não podem ser menores que os praticados no Bolsa Família.

Procedimentos como trabalho em casa e adiantamento de férias coletivas e individuais poderão ser definidas pelas empresas em 48 horas, com menos burocracia. Para o governo, o ideal durante a crise, é que as negociações entre patrões e empregados sejam flexibilizadas para reduzir os custos das empresas. 

Leia mais: Quais os direitos dos trabalhadores diante da pandemia do coronavírus?

No texto, Giles Azevedo ressalta que as consequências dessa flexibilização já começaram e registra que as empresas que compõem o Ibovespa já perderam mais de um trilhão de reais em valor de mercado. 

“Dirigentes sindicais dos trabalhadores do setor aéreo informam que a proposta da Gol e da Azul é licença obrigatória não remunerada. Somente receberiam nesse período o plano de saúde, nada mais e, que a Latam cortaria 50% da remuneração. As redes hoteleiras internacionais estão propondo o mesmo em SP.”

O que o mundo está fazendo

As decisões de países da Europa, frente à crise econômica causada pela propagação do vírus, indicam que o mundo desenvolvido já percebeu exatamente o contrário do que o governo brasileiro prega: em momentos de tensão econômica  é preciso atuar com mais firmeza para regular e fiscalizar as relações entre trabalhadores e patrões.

Na Itália, o decreto conhecido como Cura Itália determina um aporte de 25 bilhões de euros para superar a crise e o apoio a empresas e trabalhadores entrou com força na pauta do governo. Demissões foram congeladas e durante nove meses e o Estado garante empréstimos para investimentos e reestruturação de dívidas. São 10 bilhões para o pacote de emprego e trabalho “O capítulo sobre medidas para apoiar empresas e trabalhadores é o mais substancial” , analisa Giles. 

Já o governo francês anunciou 300 bilhões de euros para as empresas e informou que os pagamentos de créditos bancários contratados serão assumidos pelo Estado. Além disso, aluguéis, impostos e contas de eletricidade, gás e água estão suspensos. 

As medidas na França também colocam em cheque a insistência do ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, que insiste em defender aprovação de reformas. No país europeu, elas foram deixadas de lado enquanto durar a crise. 

Trabalhadores contam com proteção mais rígida do governo também em Portugal. Foi definido e em dinheiro correspondente a 66% da remuneração base. Metade fica a cargo dos patrões e a outra metade está na conta da seguridade social. Os autônomos vão receber um terço da remuneração e terão o pagamento de contribuições adiados. Quem ficar em casa por causa da suspensão de aulas e não puder fazer trabalho remoto, tem faltas justificadas. 

O poder público português estabeleceu linhas de crédito para apoiar as finanças das empresas,  prorrogação de prazos para impostos e apoio extraordinário à manutenção dos contratos de trabalho. 

Na Espanha foi anunciado o maior montante de recursos públicos já mobilizados: 200 bilhões de euros.  Para cooperativas e empresas mais vulneráveis são 17 bilhões. Seiscentos milhões de euros estão reservados para pagamentos de alugueis e parcelas de hipotecas da população em situação mais precária.

As grandes empresas do país foram blindadas, para evitar que sejam compradas por estrangeiros, frente a queda no valor das companhias. 

Segundo a análise de Giles Azevedo, o governo espanhol não atua para estimular a economia, mas sim para evitar o colapso. “O espírito que move o pacote de medidas espanhol é dar uma resposta ao enorme golpe sofrido, de forma repentina e evitar ao máximo que haja destruição de empregos e da cadeia produtiva.”

O espírito que move o pacote de medidas espanhol é dar uma resposta ao enorme golpe sofrido, de forma repentina e evitar ao máximo que haja destruição de empregos e da cadeia produtiva.

O caminho é exatamente oposto ao defendido por Bolsonaro e Paulo Guedes. “Se tivéssemos um presidente, a situação já seria extremamente grave. Com Bolsonaro a crise ganha contornos de tragédia.” , conclui o autor.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

Editado por: Rodrigo Chagas
Ler em:
Espanhol
Tags: bolsonarobrasileconomiaempregoespanhaeuropaitáliaportugal
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