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Bolívia

“Só indígenas estão na prisão”, denuncia advogada de Evo Morales presa desde o golpe

Patricia Hermosa, representante do presidente exilado, foi detida em 31 de janeiro com documentos oficiais de Evo

18.mar.2020 às 17h55
São Paulo (SP)
Redação

Patricia Hermosa, advogada e representante legal de Evo Morales na Bolívia, no dia de sua detenção - Página 12

Patricia Hermosa, ex-funcionária do governo da Bolívia e advogada e representante do ex-presidente exilado Evo Morales, está na prisão desde 31 de janeiro, em uma detenção considerada política, acusada de “terrorismo, sedição e financiamento do terrorismo”, cujas provas seriam conversas grampeadas, nas quais ela conversa com o ex-mandatário.

Sua detenção ocorreu no marco das ações autoritárias e repressoras do governo interino presidido pela deputada Jeanine Áñez, no cargo desde a culminação do golpe de Estado no país, em 10 de novembro do ano ado.

A advogada de 35 anos é ex-chefa de gabinete do governo de Evo Morales, do Movimento ao Socialismo (MAS) e foi funcionária do Estado Plurinacional da Bolívia nos últimos 10 anos. Atualmente, ela cumpre pena em um centro de detenção feminina localizado na região sul de La Paz, capital do país.

Nesta semana, as jornalistas argentinas Camila Parodi e Laura Salomé, do portal Marcha Noticias, visitaram o centro de detenção e entrevistaram Patricia Hermosa como parte das atividades da Delegação Feminista de Solidariedade, que chegou ao país sul-americano no dia 9 de março.

Durante a entrevista, Hermosa analisa que sua prisão está vinculada à sua função como representante legal de Evo Morales na Bolívia durante o seu exílio na Argentina. Na ocasião de sua detenção, ela carregava consigo uma procuração para representar o ex-presidente e sua oficial de reserva original, documentos necessários para a inscrição de sua candidatura no Tribunal Eleitoral. “Tiraram os documentos de mim para que ele não pudesse ser candidato”, comentou. 

O processo judicial contra a militante está marcado por arbitrariedades. Segundo ela, a Justiça boliviana não lhe concedeu o direito à declaração de testemunhas nem a prisão domiciliar por apresentar “risco de fuga”, embora tenha devolvido seu aporte diplomático.

Durante a conversa, ela também comenta que sua detenção e a de outras e outros militantes do MAS têm traços racistas. “Só os indígenas estão na prisão”, declarou, citando o caso, por exemplo, da ex-presidenta do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), María Eugenia Choque, de 60 anos, detida na mesma unidade.

Delegação feminista

A história de Patricia Hermosa será uma das narrativas reunidas pela delegação feminista sobre a Bolívia, que, posteriormente, serão enviadas a cortes internacionais e organismos de direitos humanos. 

A comitiva está composta por 35 militantes argentinas que viajaram à Bolívia para participar das atividades do 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres.

Durante a estadia no país, as integrantes da caravana realizam atividades e entrevistas em prisões e hospitais, e também nas casas dos bolivianos e bolivianas, para denunciar as “violações de direitos humanos e os crimes de Estado" cometidos desde novembro, após a consumação do golpe.

Dados da Defensoria do Povo [órgão equivalente à Ouvidoria, que recolhe denúncias mas não processa criminalmente nem atende casos individuais] revelam que, desde que o golpe de Estado, 35 pessoas morreram durante os protestos que rechaçam a autoproclamada presidenta Jeanine Áñez.

Nos conflitos com a polícia e as Forças Armadas Bolivianas, outras 833 pessoas ficaram feridas e 1.504 foram detidas. Entre as últimas, 42 continuam na prisão.

Eleições

A eleição presidencial na Bolívia está prevista para o dia 3 de maio. No entanto, diversos órgãos, entre eles, a Defensoria do Povo, denunciam que o pleito está ameaçado tanto pela repressão militar do governo autoproclamada quanto a uma possível manipulação eleitoral por parte do TSE.

A pandemia do coronavírus também pode influenciar na suspensão ou adiamento da data para eleger o novo presidente. Segundo a última pesquisa realizada pelo instituto de pesquisa Ciesmori, o candidato Luis Arce, do MAS, lidera a disputa com 33% das intenções de voto.

O ex-presidente boliviano Carlos Mesa conta com 18% das intenções de voto e a senadora e presidenta autoproclamada, Jeanine Áñez, com 16%.

Editado por: Luiza Mançano
Tags: bolíviaevo moralesgolpeprisao
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