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Campesinato

Camponesas lançam campanha em defesa das sementes crioulas como patrimônio dos povos

“Sementes de Resistência” integra os esforços dos movimentos da Via Campesina em nível global

09.mar.2020 às 00h54
Atualizado em 10.mar.2020 às 00h54
Porto Alegre (RS)
Marcos Antonio Corbari

O movimento reafirma a potência da produção de alimentos saudáveis, no enfrentamento da fome e na preservação da biodiversidade - Giorgia Prates

Concomitante à jornada de lutas do mês de março, que tradicionalmente mobiliza as mulheres vinculadas aos movimentos sociais em todo o país para as pautas de classe e gênero, o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC Brasil) lançou a campanha nacional “Sementes de Resistência”.

Com o lema “Camponesas semeando a esperança, tecendo transformação”, a campanha brota das experiências de organização, estudos, luta e produção das mulheres camponesas do Brasil e faz parte dos esforços desenvolvidos em nível global pela Via Campesina, dentro de um projeto popular das sementes como patrimônio dos povos a serviço da humanidade.

“Organizadas em todas as regiões do país, as camponesas do MMC, no conjunto com a classe trabalhadora, estão nas ruas neste mês de março lançando a campanha, denunciando as violências praticadas pelo governo atual e as pressões do capital internacional sobre nosso povo, mas também apontando caminhos para um projeto popular de agricultura camponesa agroecológica feminista e a construção do bem viver entre os seres humanos e com a natureza”, afirma Edcleide Rocha, que integra o MMC no estado de Alagoas.

Trata-se de uma ação que não é subserviente ao mercado, mas se coloca a serviço da vida do povo trabalhador. “É um projeto de combate à fome e à miséria que voltam a se alastrar no território brasileiro e mundial”, explica Maria Lucivanda, militante pelo movimento no território de Minas Gerais. “Trazemos a importância das sementes crioulas, seu resgate, conservação e multiplicação, pois sem elas não se produz alimento e com sementes de resistência registramos o DNA da defesa da vida e da soberania alimentar”, acrescenta.

Denúncia


As camponesas que integram o MMC têm desempenhado importante papel na luta social neste período / Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Para o movimento está claro que em pouco mais de um ano do governo Bolsonaro, este se caracteriza como destruidor dos direitos da classe trabalhadora, que induz o aumento do desemprego, o alto índice de violência, a destruição ambiental, cortes na saúde e na educação. Também é responsável pela reforma da Previdência que leva os mais pobres a trabalhar até a morte sem o direito à aposentadoria.

“As camponesas apontam que a fome e a miséria crescem e se movem em diversos espaços, denuncia Ana Claudia Rauber, integrante do MMC no estado do Paraná. Ainda cita a liberação de centenas de novos tipos de agrotóxicos, propagando a destruição, envenenando a população e produzindo a morte, em um cenário de calamidade histórica, política e social. “É neste cenário que o Movimento de Mulheres Camponesas ergue ainda mais alta a bandeira contra o sistema, reafirmando a defesa da vida e a luta contra todas as formas de violência.”

 

Resistência


Atividades públicas deenvolvidas nos estados oonde o Movimento está presente demarcaram o lançamento da campanha. / Divulgação MMC Brasil

Engajadas no compromisso em defesa da vida, na solidariedade com as companheiras, no compartilhar saberes das ancestralidades, as camponesas integrantes do MMC carregam no espírito e na vida o DNA da luta em defesa das sementes, da agroecologia como modo de vida e de sociedade, da libertação das mulheres e da classe trabalhadora.

O movimento reafirma por meio da nova campanha nacional a capacidade e a potência na produção de alimentos saudáveis, enfrentando a fome, preservando a biodiversidade e contribuindo na construção da soberania alimentar.

Para as camponesas a campanha representa um resgate daquilo que elas mesmas são enquanto mulheres, enquanto sementes na luta contra o sistema patriarcal, capitalista, racista, machista, LGBTfóbico e opressor da classe trabalhadora. “Somos sementes de resistência e na nossa organização semeamos esperança, tecemos transformação. Reafirmamos a nossa identidade de classe, o trabalho de base e a luta na construção do Feminismo Camponês e Popular”, expressam através de comunicado público compartilhado na última semana.

Ação


Lançamento da campanha "Sementes de Soberania" se deu em meio aos atos do dia 8 de março. / Divulgação MMC Brasil

Com quase quatro décadas de existência, organização, formação e lutas, o MMC vem desenvolvendo o trabalho de resgate das Sementes Crioulas e, agora, com a campanha, se desafia a multiplicar ainda mais variedades de sementes crioulas pelas mãos de mulheres das diferentes regiões do país. Propõe-se um resgate não apenas da planta em si, mas toda a história que cada variedade possui, trazendo receitas, novas formas de preparo, informações sobre como cultivar, como cuidar e multiplicar. Busca-se conhecimentos que favorecem a resiliência dos cultivos às mudanças climáticas, contribuindo com a preservação da biodiversidade e com a soberania alimentar dos povos.

“A campanha Sementes de Resistência, lançada nesta jornada do dia 8 de março de 2020, é uma ação permanente que vai dialogar com a sociedade sobre a importância das sementes crioulas, evidenciando a importância do trabalho histórico das mulheres na produção de alimentos saudáveis e diversificados”, explica Adriana Mezadri, militante do Rio Grande do Sul.

“As camponesas seguirão nesta partilha de saberes entre elas, entre campo e cidade, com toda a classe trabalhadora, e na construção de seu 2º Encontro Nacional, que deve acontecer em 2021, quando mulheres que são sementes de resistência e transformação de todo o país vão se encontrar”, arremata Edcleide Rocha.

 

Editado por: Katia Marko e Rodrigo Chagas
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