Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

OFENSIVA

Entidades da sociedade civil criticam alterações na composição do Conabio

Bolsonaro assinou decreto que exclui organizações do Conselho; determinação foi publicada nesta quarta (12)

12.fev.2020 às 14h47
São Paulo (SP)
Lu Sudré

Na semana ada, o governo também exclui a sociedade civil do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) - Foto: Evaristo Sá (AFP)

O governo Jair Bolsonaro excluiu entidades ambientalistas, representantes de povos indígenas e movimentos sociais da composição da Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (12). 

Assinado pelo presidente e por Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, o decreto o nº 10.235 altera o decreto nº 4.703, de 21 de maio de 2003, do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A determinação foi criada para orientar a elaboração e a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente por meio do Programa Nacional de Diversidade Biológica (Pronabio), coordenado pelo Conabio. 

Entre as organizações da sociedade civil que faziam parte do Conselho e foram excluídas, estão a Associação Brasileira de Entidades do Meio Ambiente (Abema), o Movimento Nacional dos Pescadores (Monape), Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma), movimentos sociais indicados pelo Fórum de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente (FBOMS), a Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (Contag), e representantes da comunidade acadêmica indicados pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e pela Academia Brasileira de Ciências (ABC). 

Os povos indígenas também foram diretamente afetados, já que com o novo decreto, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia (Coiab) não possui mais espaço no Conabio. 

Márcio Nicácio, vice presidente da organização indígena, critica a determinação.“É mais um ato irresponsável do presidente da República, que tira a sociedade da condução e gestão das políticas públicas. Essa atitude não é nova. Desde o ano ado ele [Bolsonaro] já editou vários decretos que exclui a sociedade e principalmente os povos indígenas de espaços conquistados pelos povos indígenas”, afirma Nicácio. A Coiab era representada no Conabio pela deputada federal e indígena Joênia Wapichana. 

O que mudou?

Agora, para participar do Conselho, é preciso que as entidades atuem em âmbito nacional e estejam inscritas, há pelo menos um ano, no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas. 

O novo decreto manteve a participação dos ministérios da Defesa, das Relações Exteriores, da Economia, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento Regional e da Saúde. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro seguem compondo o conselho.

Os lugares da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), assim como da Confederação Nacional da Indústria (CNI), também foram mantidos.

Para Rosmarí Malheiros, secretária de Meio Ambiente da Contag, o decreto reafirma o completo alinhamento do governo com o agronegócio, já que mantém entidades ocupadas por ruralistas, e elimina a participação de organizações como a Contag. 

Ela afirma que as entidades excluídas continuam in loco, denunciando os impactos ambientais que ocorrem em todo o Brasil, a exemplo das queimadas da Amazônia e do derramamento de petróleo no litoral nordestino. 

“A partir deste decreto, quem vai denunciar? A CNA, que defende o agronegócio, o aumento de terras para a monocultura? É a indústria que quer cada vez mais tirar as riquezas naturais do nosso país e levar para fora?”, questiona Malheiros, defendendo que as comunidades rurais são quem realmente atuam na defesa do meio ambiente. 

“Esse decreto fere dois princípios. Primeiro é o princípio da defesa, de fato, do meio ambiente. O outro é a democracia. Ele rompe, mais uma vez, com a democracia no país, uma marca do atual governo federal”. 

Essa não é a única ofensiva contra organizações na área ambiental. Na última quinta-feira (6), o governo também publicou um decreto  extinguindo as vagas destinadas a representantes da sociedade civil no conselho deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA). Desde então, o fundo ou a ser composto exclusivamente por integrantes de órgãos do Poder Executivo federal.

Em nota, ​​a​​​​ Abema, entidade que reúne as secretarias de estado de meio ambiente, autarquias e fundações estaduais de todo o país, repudiou as decisões da gestão Bolsonaro. 

Em resposta, a associação enviou ao governo federal um pedido de revisão do decreto publicado nesta quarta (12) . "Os órgãos estaduais de meio ambiente tem muito a contribuir com a agenda da biodiversidade uma vez que executam grande parte da política ambiental nacional prevista na Lei da Política Nacional de Meio Ambiente. A política de meio ambiente é nacional e não da União", argumenta o texto.

A reportagem do Brasil de Fato solicitou posicionamento do Ministério do Meio Ambiente mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. 

Editado por: Leandro Melito
Tags: meio ambiente
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

INDIGNAÇÃO

Caso Miguel completa 5 anos: mãe critica lentidão da Justiça

Oportunidade

Mostra Sagarana de Cinema recebe inscrições de filmes; saiba como participar

Acordos e imes

Rússia e Ucrânia iniciam segunda grande troca de prisioneiros; troca de corpos segue no ime

Genocídio

Líder da oposição em Israel diz que Netanyahu não representa maioria e pede fim dos ataques a Gaza

Retaliação russa

Rússia mantém retaliação contra Ucrânia com grande ataque aéreo

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.