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Transportes

Em 10 anos, cidades aplicaram só 13% da verba disponível para obras de mobilidade

Dado consta em estudo do Inesc, que sugere criação de fundo nacional para reduzir ou zerar tarifas do transporte público

30.out.2019 às 10h01
São Paulo (SP)
Juca Guimarães
Estudo aponta que é possível a criação de um sistema de tarifa zero e transporte de qualidade

Estudo aponta que é possível a criação de um sistema de tarifa zero e transporte de qualidade - EBC

Entre 2008 e 2019, o governo federal separou cerca de R$ 19,93 bilhões para investimentos em projetos de mobilidade urbana. Porém, apenas R$ 2,7 bilhões foram usados pelas cidades, de acordo com pesquisa feita pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) com base nos dados disponíveis nos planos plurianuais.

Isso quer dizer que de cada R$ 10 disponibilizados aos municípios para construção de calçadas íveis, rampas, arelas, ciclovias e corredores de ônibus, as prefeituras usaram só R$ 1,35. 

Criada em 2012, a Política Nacional de Mobilidade Urbana determinava que, até 2016, todas as cidades com mais de 20 mil habitantes elaborassem um Plano de Mobilidade Urbana.

No período entre 2008 e 2011, a subutilização dos recursos da União para obras de mobilidade é mais gritante. Dos R$ 3 bilhões disponibilizados, foram usados apenas R$ 2,75 milhões, cerca de 0,09%.

No período seguinte, de 2012 a 2015, já com a política nacional criada, a União tinha R$ 14 bilhões de recursos disponíveis, mas as cidades usaram só R$ 1,4 bilhão (10%).

No último período analisado pelo Inesc, de 2016 a 2019, o recurso disponível caiu para R$ 2,91 bilhões e as cidades aram R$ 1,2 bilhão (40%).

A pesquisadora Cleo Manhas, do Inesp, responsável pelo estudo comentou os dados.

“Muitas vezes ele não é ado ou porque os municípios estão inadimplentes ou não têm condições de elaborar projetos para pegar esses recursos. O recurso autorizado é sempre maior que o recurso de fato pago”, disse.

Outro problema, segundo a pesquisadora, é a visão ultraada que as prefeituras têm de mobilidade urbana, onde o foco do investimento são os projetos para beneficiar os proprietários de carros, o chamado transporte motorizado privado, com a construção e reforma de ruas e avenidas. O que só aumenta os engarrafamentos nas grandes cidades.

A Política Nacional de Mobilidade Urbana, começou a ser elaborada em meados dos anos 1990, e coloca como prioridade os modais não poluentes dos pedestres e ciclistas, seguido do transporte público. Rápido, pontual e confortável. Sem pessoas apinhadas, com destacou a pesquisadora.

Tarifa zero

Organizações sociais e o Inesc fizeram um estudo sobre o transporte público no país que será apresentado nesta quarta-feira (30), na Câmara dos Deputados, em Brasília. O resultado aponta que é possível a adoção de políticas para reduzir ou zerar o valor as tarifas do transporte público.

“É possível criar um fundo de financiamento cooperativo e compartilhado pelos municípios, estados e União para que as cidades em o fundo para criar sistemas de transporte não-tarifário. Seria mais inclusivo do que o sistema que tem hoje”, disse Cleo Manhas.

Segundo o estudo, um ônibus equivale a 50 automóveis a menos em circulação, além de 8 vezes menos poluição e menor custo com acidentes. O documento diz ainda que o transporte coletivo no Brasil se mantém com R$ 59 bilhões ao ano, dos quais 89,8% vêm de tarifas cobradas dos ageiros.

O coordenador Vitor Mihessen, da Casa Fluminense, uma organização de políticas públicas de mobilidade do Rio de Janeiro, explica que em algumas cidades brasileiras já existe a tarifa zero. 

“Por exemplo, o município de Maricá, na região metropolitana, a cidade financia o sistema de transporte sem onerar o bolso do usuário”, disse Mihessen.

A rede MobCidades – Mobilidade, Orçamento e Direitos, da qual fazem parte o Inesc e a Casa Fluminense, participa hoje de uma audiência pública na Câmara dos Deputados que vai discutir  mobilidade urbana e alternativas de subsídios para reduzir o preço das tarifas.

Editado por: Rodrigo Chagas
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