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Início Política

Aposentadoria

Senadores rejeitam alterações na reforma da Previdência e PEC vai a segundo turno

Parlamentares rejeitaram três propostas que reduziam rigidez das normas, com destaque para mulheres

02.out.2019 às 18h52
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h52
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
De caráter mais neoliberal que a Câmara, plenário do Senado deu ao governo terreno mais fértil para aprovação da reforma da Previdência

De caráter mais neoliberal que a Câmara, plenário do Senado deu ao governo terreno mais fértil para aprovação da reforma da Previdência - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Na última sessão de votação dos destaques (sugestões de alteração) da reforma da Previdência, o plenário do Senado manteve, na quarta-feira (2), a rigidez de três regras da medida, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6/2019. Com isso, a PEC segue agora para o segundo turno de votação na Casa, previsto para ocorrer até meados de outubro.  

Os senadores rejeitaram, por 54 votos a 18, um pedido do PDT para reduzir, de 62 para 60 anos de idade, na norma sobre aposentadoria de mulheres. A proposta tratava especificamente de trabalhadoras que caíssem na regra de transição dos casos de aposentadoria por idade, mas foi recusada pelas siglas MDB, PSDB, DEM, PL, Progressistas, Republicanos e PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro.

“As mulheres ganham menos que os homens, são discriminadas. Nós vivemos num país sexista, que não dá as mesmas oportunidades de emprego [a todos]. E as mulheres pobres, que ganham menos, serão as mais prejudicadas”, criticou o oposicionista Fábio Contarato (Rede-ES).  

Além da Rede, PT, PDT e PSB encaminharam voto favorável à sugestão do PDT. Na contramão do grupo, o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), pediu aos correligionários a derrota da proposta. Ele alegou que “as mulheres já têm as mesmas condições que os homens no mercado de trabalho”. Os partidos PSD, Pros, Podemos e Cidadania liberaram as bancadas para a decisão sobre o voto.

O plenário também recusou um destaque da bancada do PT, que pediu a manutenção das regras atuais para a pensão por morte. A proposta feita pelo governo na PEC altera o cálculo atual e reduz o valor benefício em 50% mais 10% por dependente, podendo chegar a 100%. Parlamentares contrários à reforma argumentaram que a norma atinge especialmente as mulheres, que respondem por cerca de 80% das pensões por morte, segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O destaque foi rejeitado por 57 votos a 16, contando com o apoio de siglas como MDB, PSDB, PSL, DEM e Progressistas, que encamparam o discurso fiscalista do governo. Coelho disse que “a aprovação do destaque destruiria a reforma” porque reduziria o impacto econômico em R$ 106 bilhões.    

Além do PT, somente PT, PDT e Rede votaram contra. Ao defender a medida, o senador Humberto Costa (PT-PE) disse que a PEC promove “uma dupla garfada na pensão por morte” e que se trata de uma “terrível proposta”. “Vamos ter uma gigantesca legião de idosos pobres, que vão ter uma diminuição significativa do seu padrão de vida quando o cônjuge morrer”, apontou.  

O plenário recusou ainda uma proposta da Rede para manter a aposentadoria especial de trabalhadores que se expõem a agentes nocivos à saúde. O líder da oposição na Casa, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que a PEC promove uma “injustiça” com pessoas que lidam profissionalmente, por exemplo, com amianto, venenos e componentes radioativos.

“Esse destaque é muito importante, inclusive porque a média de vida desse trabalhador é de 55 anos de vida. E essa emenda não tem impacto financeiro nenhum, ao contrário do que está sendo afirmado [pelo governo]. Mesmo que tivesse, é um grupo pequeno de trabalhadores e a proposta é justa”, acrescentou o senador Weverton Rocha (PDT-MA), ao defender o destaque, que foi vencido por 52 votos a 20. Somente PDT, Rede e PT defenderam a medida.

O líder do governo argumentou que a norma atual do sistema previdenciário permite que pessoas nessa situação se aposentem na faixa dos 40 anos, o que ele classificou como “exagero”. “Isso não faz mais sentido, já que a aposentadoria tem a função de proteger a pessoa em idade avançada”, disse. Junto com Coelho votaram, por exemplo, as siglas DEM, PSDB, MDB e Progressistas. Podemos, PDS e Pros liberaram as bancadas.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: mulheresradioagênciareforma da previdênciasenado
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