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Vaza Jato

Dallagnol lucrou com palestras e propôs usar nome da esposa em empresa para disfarçar

Segundo diálogos analisados pelo The Intercept Brasil, procurador lucrou R$ 219 mil em 2016, ano em que denunciou Lula

14.jul.2019 às 18h50
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h50
São Paulo (SP)
Redação
Deltan Dallagnol não reconhece os diálogos "vazados" pela reportagem

Deltan Dallagnol não reconhece os diálogos "vazados" pela reportagem - Fernando Frazão / Agência Brasil

O coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol, lucrou com a realização de palestras, montou um plano de negócios junto ao colega Roberson Pozzobom e cogitou criar uma empresa em nome das esposas para evitar questionamentos. A informação foi revelada neste sábado (14) pelo portal The Intercept Brasil, em reportagem produzida em parceria com o jornal Folha de S. Paulo.

A partir dos vazamentos, não é possível precisar o valor obtido com os eventos. O que se sabe é que em 2016, ano da denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dallagnol faturou ao menos R$ 219 mil. Em outro diálogo, ele expõe um plano de negócios que resultaria em ganhos de R$ 400 mil.

“Vamos organizar congressos e eventos e lucrar, ok? É um bom jeito de aproveitar nosso networking e visibilidade”, disse Dallagnol em conversa com a esposa. No mesmo mês, o procurador e seu colega na força-tarefa da Lava Jato criaram um chat específico para discutir o tema, com a participação das esposas de ambos.

Em 14 de fevereiro de 2019, Dallagnol propôs que a empresa fosse aberta em nome das mulheres, e que a organização dos eventos ficasse a cargo da firma Star Palestras e Eventos para evitar questionamentos. Dallagnol alertou para a possibilidade de a estratégia levantar suspeitas: “É bem possível que um dia ela seja ouvida sobre isso pra nos pegarem por gerenciarmos empresa”. Pozzobom ironiza: “Se chegarem nesse grau de verificação é pq o negócio ficou lucrativo mesmo rsrsrs. Que veeeenham”.

Um parecer do Conselho Nacional do Ministério Público de 2017 liberou Dallagnol para seguir dando palestras, mas deixou claro que haveria irregularidade se o procurador fosse caracterizado como empresário, assumindo os riscos de lucro ou prejuízo do negócio.

Moro e Janot

Outros dois personagens da operação Lava Jato são citados na reportagem: o então juiz Sérgio Moro e o ex-procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot. Nos dois momentos em que são citados, Moro e Janot são convidados por Dallagnol para palestras e eventos. Moro participou com Dallagnol em agosto de 2017 do 1º Congresso Brasileiro da Escola de Altos Estudos Criminais em São Paulo.

O diálogo com Janot, em junho de 2018, deixa claro a relação íntima entre os dois. “Oi amigo kkkkkk”, disse o ex-PGR ao ser abordado por Dallagnol, que havia escrito: "Vc faz uma faaaaaaaltaaaaa".

Os procuradores dizem que “não reconhecem as mensagens que têm sido atribuídas a eles”, que o material “não pôde ter seu contexto e veracidade comprovado” e que “palestras remuneradas são prática comum no meio jurídico por parte de autoridades públicas e em outras profissões”, 

Janot, que se aposentou e hoje atua como advogado, informou via assessoria de imprensa que “prefere não comentar o conteúdo da conversa com o procurador Dallagnol”. Moro foi procurado, mas não respondeu.

A Star Palestras disse que não iria se manifestar sobre o tema, mas enfatizou que a empresa atua “observando a lei e os princípios éticos”.

Editado por: Daniel Giovanaz
Tags: lava jatolucroradioagência
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