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ENTREVISTA

Ola Bini, após ser libertado no Equador: “Não faço ideia de por que fui preso”

Em entrevista ao programa Democracy Now, ativista digital relata ilegalidades e diz que acusações são genéricas

24.jun.2019 às 08h55
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h49
São Paulo (SP)
Redação
Bini (dir.) foi entrevistado pela premiada jornalista Amy Goodman

Bini (dir.) foi entrevistado pela premiada jornalista Amy Goodman - Democracy Now/Reprodução

Após ter seu habeas corpus concedido na última sexta-feira (21), o ativista de privacidade online Ola Bini concedeu, nesta segunda-feira (24), uma entrevista de dez minutos ao jornal diário online Democracy Now.

Em conversa com a jornalista Amy Goodman, o programador sueco revela detalhes sobre os 70 dias em que ou detido ilegalmente em Quito, capital do Equador, onde vive. Preso no mesmo dia que Julian Assange, fundador do site Wikileaks, Bini foi detido no aeroporto indo ao Japão para um evento de artes marciais.

Acusado de maneira vaga pelo presidente Lenin Moreno, envolto em escândalo de corrupção por contas no exterior, de "impactar sistemas computacionais", o sueco foi detido sem qualquer acusação formal por parte da promotoria. A investigação, nestes 72 dias, não apontou nada concreto que incriminasse Bini.

Apesar de trabalhar com computação, amigos e profissionais da área dizem que Ola Bini "é o oposto de um hacker" e o grosso do seu trabalho e livros publicados tratam de privacidade online.

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

Democracy Now: Por que você foi preso?

Ola Bini: Por que eu fui preso… É uma boa questão. Eu não sei. Estamos tentando conseguir uma resposta. Ao longo de todo o processo, de 70 dias na prisão, pedimos aos procuradores que digam o que eu fiz e eles não têm nenhuma resposta. Ser libertado e conseguir que um tribunal aceite nossos habeas corpus e diga que a minha prisão foi ilegal foi uma grande vitória para nós. E mostra o que dizemos desde o começo: que esse processo não foi feito corretamente. E estamos esperando para entender o que eu supostamente fiz.

Você foi preso logo após Julian Assange ser retirado à força da embaixada equatoriana em Londres. Então eu presumo que você viu essas imagens, certo?

Sim, eu acordei na manhã do dia 11/4, vi as notícias do que aconteceu com o Julian e eu fui para o aeroporto porque eu tinha uma viagem marcada, numa tacada de coincidência, e ao chegar aos portões de embarque fui detido por pessoas que alegaram ser policiais, mas sem portar qualquer tipo de identificação oficial.

Você crê que sua prisão é ligada à de Julian Assange?

Até o momento, eu não tenho ideia de por que aconteceu no mesmo dia. A promotoria tem tentado acrescentar a questão do Assange como um componente do caso que estão tentando elaborar, mas nada de concreto foi apresentado até agora, então não sei.

E eles levaram todo seu equipamento eletrônico, seu telefone, seu computador?

Sim, levaram tudo isso, que estava comigo no aeroporto, e mais tarde, à noite, me levaram do lado de fora do meu apartamento, disseram que tinham uma ordem para entrar — mas nunca me mostraram nenhum documento oficial — e perguntaram se eu estava disposto a deixá-los entrar voluntariamente. Eu disse que precisava de um advogado. E então eles entraram sem minha permissão.

Até onde eu sei, todo meu equipamento técnico foi levado, assim como 15 livros de ciências da computação, que foram apresentados pela promotoria na primeira audiência. Sobre o que foi feito deles, nós tivemos muitas audiências no laboratório forense de Quito. Eles me pediram minhas senhas e eu recusei principalmente porque eles ainda não disseram do que estou sendo acusado. Eu disse ao procurador que assim que eles disserem o que eu fiz, como, com quem e quando, eu posso considerar ajudá-los, mas até lá não farei isso.

Na última audiência que tivemos, a divisão técnica disse que não sabia como destravar meus equipamentos e que iam pedir ajuda internacional. Essa foi a última informação que eu tive deles.

Houve relatos que investigadores estadunidenses tiveram a permissão de te interrogar. A Associated Press diz que será no dia 27 de junho. Você poderia explicar qual foi o papel dos EUA na sua prisão?

Em primeiro lugar, eu recebi o pedido de entrevista na terça-feira ada, um pedido do judiciário equatoriano – e quando você recebe essa intimação você não pode negar. Eu planejava me apresentar e ir com meu advogado, no entanto, na sexta-feira (21), descobrimos que o governo dos EUA retirou o pedido e parece que eles não estão mais interessados em me entrevistar.

Eu soube que alguns dos equipamentos do Assange – ou talvez todos – foram enviados pelo governo equatoriano ao britânico. Você sabe se seu equipamento foi enviado aos EUA?

Até onde eu sei está em Quito e seu envio para qualquer parte não seria lícito.

Você é um membro da Wikileaks? Afinal, você conhece Assange e o visitou na Embaixada onde ele estava sob asilo político.

Ele é apenas um amigo, nunca trabalhei com ele e nunca fui um membro do Wikieaks. Eu nego isso categoricamente.

Você pode explicar do que o governo equatoriano o acusou? Por que ele está tão preocupado com um vazamento de documentos?

Isso é confuso. Porque a promotoria não me acusou de nada. Estou sendo investigado por um "delito", que é uma categoria de um tipo de crime, que é basicamente [a acusação] de que eu de alguma forma "impactei a integridade de sistemas computacionais". O que eles querem dizer com "sistemas computacionais", e como eu os teria impactado, não faço ideia. O presidente foi à TV e disse que eu fiz coisa como invadir computadores e roubar documentos [a entrevista termina abruptamente aqui com o fim do programa].

Editado por: Pedro Ribeiro Nogueira
Tags: equadorola biniradioagênciawikileaks
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