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VENEZUELA

Verba de ajuda humanitária financiou vida luxuosa de assessores de Guaidó, diz jornal

OEA pede investigação de políticos nomeados pelo presidente da Assembleia Nacional da Venezuela

18.jun.2019 às 11h19
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h49
Caracas (Venezuela)
Fania Rodrigues
Assessores de Juan Guaidó na Colômbia estão envolvidos em escândalo de corrupção

Assessores de Juan Guaidó na Colômbia estão envolvidos em escândalo de corrupção - Twitter @jguaido

Um escândalo de corrupção atinge a equipe de Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, na Colômbia. Entre eles estão dois assessores encarregados de istrar os recursos destinados a ajuda humanitária e o pagamento de hotéis de ex-militares desertores da Força Armada Nacional Bolivariana. Trata-se de Kevin Rojas e Rossana Barrera, sendo esta última cunhada do deputado venezuelano Sergio Vergara, braço direito do autoproclamado presidente. No entanto, a suspeita recai também sobre o “embaixador” de Guaidó da Colômbia, Calderón Berti, e sobre os deputados venezuelanos radicados na Colômbia, Gabriela Arellano, do partido de Guaidó, Voluntad Popular, e Juan Manuel Olivares, do partido Primero Justicia.

O escândalo foi revelado pelo site de Miami, PanAm Post, no sábado (15), que apresentou documentos e comprovantes de pagamento que mostram o mal-uso dos recursos destinados a ajuda humanitária. Os recibos confirmam gastos dos opositores venezuelanos na Colômbia que chegam a mil dólares por noite em refeições e bebidas. Além de despesas com roupas em lojas caras em Bogotá e Cúcuta, assim como aluguel de carros e pagamentos de hotel. O jornalista do Panam, Orlando Avendaño, afirma que parte das fontes da reportagem são membros dos órgãos de inteligência da Colômbia.

A assessora de Guaidó, Rossana Barrera, teria armado um esquema para desviar fundos relacionados à ajuda humanitária e à manutenção de despesas de ex-militares venezuelanos em Cúcuta, informou a reportagem. “Como confirmado por três fontes diferentes, Barrera informou a Caracas o pagamento dos sete hotéis em que os militares e suas famílias estavam hospedados. Caracas desembolsou os fundos, no entanto, apenas dois hotéis correspondiam a ela”, disse o site.

Outra forma de desvio de recursos, identificado pela inteligência colombiana, está relacionada ao número de ex-soldados venezuelanos desertores em Cúcuta. A informação oficial, fornecida por Juan Guaidó ao presidente colombiano, Iván Duque, foi de mais de 1450 ex-militares. “No entanto, uma avaliação paralela da inteligência colombiana concluiu que Barrera e Rojas inflaram o número de desertores. Realmente são cerca de 700”, afirma a reportagem. Essas irregularidades haviam sido informadas diretamente a Juan Guaidó, de acordo com fontes do governo colombiano, citadas pelo jornalista. O governo da Colômbia, no entanto, não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

O site de Miami reporta também que 60% dos alimentos doados à oposição venezuelana e que estavam armazenados na cidade colombiana de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela, estão apodrecendo e provavelmente serão queimados. A deputada Gabriela Arellano, em uma entrevista à imprensa local, negou que os alimentos estejam se perdendo dentro dos armazéns.

Toneladas de alimentos enviados pela USAID dos EUA ainda estão em Cúcuta | Foto: AFP/Raul Arbolena

Já o deputado Juan Guaidó saiu em defesa de seus funcionários, em um primeiro momento. “A delegação da Colômbia tem conduzido com austeridade e limitações econômicas [os recursos da ajuda humanitária]”, escreveu Guaidó no seu Twitter no sábado. Porém, na segunda-feira (16), fez declarações a imprensa, em Caracas, e pediu para seu “embaixador”, Calderón Berti, solicitar formalmente uma investigação às autoridades colombianas.

O cientista político Martín Pulgar afirma que não existe um organismo ou órgão estatal que regule esse tipo de recurso, sobretudo a parte que foi doada. “Tudo isso é tão irregular que é difícil falar de qualquer protocolo de uso desses recursos doados. Em geral, nesses casos, existem protocolos acordados entre os doadores e os quem recebe o dinheiro. Todos esses elementos não foram cumpridos, porque isso tem como origem uma operação de golpe de Estado que supostamente iria durar pouco”, afirma o analista político.

Pulgar afirma que cabe às autoridades colombianas investigar o caso. Os países doadores dos recursos, como os Estados Unidos igualmente poderiam investigar. “É preciso verificar qual é o amparo jurídico desses recursos dentro do sistema de leis colombiano. Imagino que deva existir algum tipo de contrato que se assinou na Colômbia e esse deve ser o marco regulador, mas isso ainda não está claro. Isso vale também para os recursos do Estado venezuelano confiscados pela Colômbia e por outros países”, diz.

Origem dos recursos

A origem dos recursos istrados pela oposição venezuelana e o montante não foram informados pelos líderes opositores. No entanto, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, informou, na segunda, que o governo Trump doou cerca de US$ 213 milhões de dólares. E o governo do Canadá havia anunciado doação de US$ 40 milhões de dólares, em janeiro desse ano.

O governo venezuelano informou que pode haver também recursos do Estado bloqueados no exterior, que seriam destinados a importação de alimentos e medicamentos. O ministro da Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez disse que há suspeita de que parte do dinheiro em contas estrangeiras da estatal petroleira da Venezuela, a PDVSA, possa ser utilizado pelos opositores para o pagamento de despesas pessoais. Ele afirmou que falta transparência sobre a origem e a istração desse fundo controlado pela oposição, pois não a por nenhuma controladoria do Estado venezuelano.

Além disso, o secretário de Estado dos Estados Unidos informou semana ada que a Assembleia Nacional da Venezuela havia aprovado a emissão de US$ 71 milhões de dólares em títulos de dívida para “pagamento de credores”, mas não especificou quem eram os beneficiários desses pagamentos.

Jorge Rodríguez destacou ainda, durante suas declarações à imprensa, que o Departamento de Estado dos EUA “possivelmente abrirá uma investigação”, para apurar uma suspeita de alteração na contabilidade da subsidiária da PDVSA nos EUA, a Citgo América. De acordo com o ministro venezuelano os representantes indicados por Juan Guaidó podem ter excedido o valor de US$ 70 milhões de dólares em títulos da dívida, que havia sido anunciado formalmente pela Assembleia Nacional.

De acordo com investigações do governo venezuelano o valor de US$ 2,5 milhões dólares arrecadados com o show Venezuela Aid Live também foram reados a Juan Guaidó e sua equipe, mas ele não se pronunciou sobre esse ree.

Depois que a notícia foi publicas em diferentes meios internacionais, o Ministério Público da Venezuela decidiu abrir uma investigação, nesta terça-feira. "Os fundos istrados por essas pessoas designadas por Guaidó como seus representantes na Colômbia são designados desde a Venezuela, então cabe à nossa jurisdição investigar, tanto a origem do dinheiro quanto o seu uso", destacou o procurador-geral da República da Venezuela, Tarek William Saab.

Reações oficiais

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, crítico do governo Maduro e aliado de Juan Guaidó, também solicitou investigação. “Solicitamos à jurisdição competente uma investigação que esclareça as graves acusações formuladas, para determinar responsabilidades e exigir responsabilização. Não há democratização possível sob a opacidade dos atos de corrupção”, escreveu em seu Twitter.

O governo venezuelano se pronunciou sobre o caso nessa segunda-feira e pediu ao governo colombiano que investigue os fatos. O ministro de Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, afirmou que as autoridades venezuelanas já investigavam Rossana Barrera e Kevin Rojas desde o mês de março. “No dia 23 de março denunciamos o gigantesco plano de corrupção de Juan Guaidó, com dinheiro enviado a Cúcuta”.

Ministro Rodríguez apresenta evidências de envolvimento de Guaidó em corrupção | Foto: ImprensaMiraflores

O ministro relatou ainda que existem evidências de o que próprio Guaidó esteja envolvido no esquema. Conversas suspeitas encontradas no celular do advogado e político Roberto Marrero, preso em março, acusado de contratar matadores de aluguel com recursos doados para ajuda humanitária.

Rodríguez cobrou das autoridades colombianas uma investigação rigorosa sobre caso que envolve o deputado do partido Vontade Popular, Freddy Superlano. No dia 22 de fevereiro, data do show musical, Venezuela Aid Live, em Cúcuta realizado para arrecadar recursos para ajuda humanitária, Superlano e seu primo Carlos Salinas, foram envenenados por duas prostitutas, em um hotel de Cúcuta.

Na ocasião Salinas morreu e foram roubados US$ 250 mil dólares em dinheiro vivo, segundo informou a imprensa local na época. “Nós temos fotos das prostitutas saindo do hotel, como é que o governo colombiano não tem? Por que ainda não identificaram as prostitutas?”, questionou o ministro ao apresentar uma foto e um vídeo do deputado acompanhado de duas mulheres em uma festa e delas saindo do hotel.

O presidente Nicolás Maduro também falou sobre o tema, durante um evento no Palácio Miraflores, na segunda. “Roubaram todo o dinheiro da ajuda humanitária. Se roubaram entre eles”, comentou.

Editado por: Pedro Ribeiro Nogueira
Tags: guaidóvenezuela
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