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Agrotóxicos

Acionistas votam por demitir a diretoria da Bayer, em crise após compra da Monsanto

Maior transnacional do setor de agronegócio herdou processos em decorrência de impactos de agrotóxicos e transgênicos

30.abr.2019 às 18h19
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h48
São Paulo (SP)
Redação
Compra da Monsanto, conhecida pela fabricação de venenos, aumentou as tensões internas na alemã Bayer

Compra da Monsanto, conhecida pela fabricação de venenos, aumentou as tensões internas na alemã Bayer - Divulgação

A primeira assembleia de acionistas da gigante alemã Bayer após a compra da Monsanto, na última sexta-feira (26), teve um resultado histórico no mundo corporativo europeu: 55,5% dos acionistas votaram pela demissão da diretoria da empresa, incluindo o atual CEO Werner Baumann, e 33,6% votaram pela demissão do conselho de istração. É a primeira vez que números dessa magnitude atingem uma empresa listada na bolsa de valores alemã. Em geral, os votos pela demissão não am de 1%.

Enquanto movimentos populares criticam a empresa pelos impactos causados por seus produtos – agrotóxicos, sementes transgênicas e remédios –, os grandes acionistas estão preocupados com a queda nas ações devido aos processos contra a Monsanto nos Estados Unidos, herdados pela Bayer. Em 2018, o valor total das ações teve queda de 38%, e a empresa foi rebaixada pela S&P para o grau BBB — o último nível antes de ser considerada uma "ação-lixo".

A Coordenação Contra os Perigos da Bayer e a Articulação de Acionistas Críticos, em conjunto com uma série de movimentos, organizou um protesto em frente ao centro de convenções onde a assembleia de acionistas foi realizada, na cidade de Bonn, na Alemanha. O protesto contou com agricultores orgânicos, apicultores e ativistas do campo ambiental.

Cerca de 500 adolescentes que integram o movimento Fridays For Future marcharam do centro de Bonn até o local do ato, gritando slogans anti-capitalistas e contra a empresa. O movimento, iniciado pela jovem sueca Greta Thunberg, se espalhou pela Europa. Jovens de vários países deixam de ir à escola às sextas-feiras para protestar contra o aquecimento global e alertar a população sobre o risco das mudanças climáticas.

Além do protesto, que confrontou diretamente os acionistas no local, outra estratégia é a utilização de ações da empresa para participação crítica na assembleia. Trabalhadores aposentados ou pequenos poupadores que possuem ações da empresa cedem à Articulação de Acionistas Críticos o direito de fala na durante a assembleia. Assim, 34 militantes puderam expor suas críticas a atuação da empresa e pedir explicações diretamente à diretoria e ao conselho fiscal da Bayer.

Um dos ativistas que participou da assembleia foi Alan Tygel, integrante da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, convidado para o evento pela Misereor e pela Articulação de Acionistas Críticos. O Brasil, como um dos maiores mercados da Bayer no mundo, tem importância central nos resultados da empresa.

Tygel denunciou as intoxicações e envenenamento da água causados pelos agrotóxicos da Bayer, bem como o apoio ao governo de extrema direita vigente no país.

“Em 2018, o setor que defende os grandes empresários do agronegócio, incluindo as multinacionais do veneno, foram peça-chave para a eleição do presidente de extrema-direita que hoje governa nosso país. Em troca, somente nos 100 primeiros dias de governo, foram autorizados 152 novos agrotóxicos para venda no Brasil”, afirmou o representante brasileiro.

Uma das perguntas feitas por Alan, e não respondidas pelo CEO Werner Baumman, se referiu à reforma da Previdência: “A ABAG e o Sindiveg, associações de classe das quais Bayer e Monsanto fazem parte, apoiam a reforma da previdência do presidente de extrema-direita Bolsonaro, que dificulta a aposentadoria de trabalhadores rurais. A Bayer acha justo a retirada de direitos e o aumento da exploração dos trabalhadores rurais brasileiros?”, questionou.

O número de pessoas inscritas para falas chegou a 70, algo inédito neste tipo de reunião, o que fez com que a votação final acontecesse apenas às 23 horas.

Ainda que os motivos que levaram os acionistas a votarem contra a diretoria sejam puramente econômicos, o resultado final da assembleia foi comemorado pelos movimentos. A Coordenação Contra os Perigos da Bayer afirmou que “nunca antes houve protestos tão grandes nas ruas e no microfone dentro da assembleia”.

Como o Conselho de istração não foi demitido, ainda há incerteza sobre a permanência ou não do CEO da Bayer no cargo.

 

* Com informações da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

Editado por: Daniel Giovanaz
Tags: bayermonsanto
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