Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Lutas populares

Abril Vermelho: camponeses se mobilizam para exigir reforma agrária e justiça social

Jornada de Lutas homenageia a memória das vítimas do massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 17 de abril de 1996

11.abr.2019 às 18h48
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h48
São Paulo (SP)
Rute Pina

Marcha durante a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, em 2015 - Foto: Comunicação MST

Movimentos populares, sindicatos e federações de trabalhadores rurais farão uma série de ações neste mês por políticas públicas para o campo. Os atos do chamado "Abril Vermelho" ocorrem principalmente na semana do dia 17 de abril, Dia Internacional de Luta pela Terra. A data foi determinada pelas entidades que compõem a Via Campesina, que organiza atividades em mais de 70 países, e também está prevista na legislação brasileira como o Dia Internacional da Luta Camponesa, em vigor pela Lei nº 10.469, de 2002. A escolha homenageia a memória dos 19 trabalhadores que foram assassinados em Eldorado dos Carajás (PA) por policiais militares, em abril de 1996.

Esta é a primeira Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária sob o governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) no Brasil.

 

Manifestação contra o massacre de Eldorado do Carajás no Rio Grande do Sul / Foto: Memória MST

Sob o lema “Direitos camponeses já, com reforma agrária e justiça social”, as entidades do campo farão manifestações e atividades para pressionar por avanços nas políticas públicas no setor. Segundo Marina dos Santos, integrante da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), não há saída para o enfrentamento às desigualdades senão pela reforma agrária.

“Acreditamos que a reforma agrária ainda é uma das principais formas de resolver os problemas que o povo tem e fazer justiça social, gerando emprego, produzindo alimentos fartos, baratos e de qualidade e saudáveis”, explica. 

Em dezembro de 2018, a Organização das Nações Unidas (ONU) adotou a Declaração sobre os Direitos dos Camponeses e Outras Pessoas que Trabalham nas Áreas Rurais. O documento é um instrumento de garantia do o e do controle sobre a terra, as sementes, a água e outros recursos naturais aos camponeses e às comunidades rurais.

“Essa declaração é uma ferramenta muito importante que a sociedade tem que conhecer para que ela possa ser um instrumento de cobrança para que os estados cumpram, façam e criem política de fortalecimento da agricultura familiar e camponesa. Assim como [também é] um instrumento jurídico de defesa das lutas, das ações, das resistências camponesas no Brasil e em todo mundo”, acrescenta Santos.

Entre as atividades que o MST deve promover durante a semana do dia 17 está a organização do Acampamento da Juventude na Curva do S, sudoeste do Pará, local onde ocorreu o massacre de Eldorado dos Carajás. O objetivo é fazer homenagens e trazer a memória da luta dos 19 trabalhadores assassinados durante o episódio.

Outra ação será o compartilhamento dos produtos da reforma agrária nos municípios, com dados da produção do movimento e de atividades desenvolvidas na área da educação. 

Marina ressalta que a importância da jornada também é explicitar que o projeto do governo Bolsonaro está “acabando e enterrando” a política de reforma agrária que o país vinha desenvolvendo desde a redemocratização do país, a partir da década de 1980. 

“Por exemplo, nunca na história do país de liberou tanto veneno e agrotóxico então pouco tempo e de forma tão desburocratizada e agilizada. E o Brasil já é um dos países que mais produz e consome agrotóxico no mundo. Eles querem aumentar a produção e aumentar os lucros, mas quem que vai ficar com as consequências do que vai ficar aí?”, questiona a militante.

Ela também cita o enfraquecimento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o que, segundo ela, vai colocar obstáculos para identificação das terras que não estão cumprindo sua função social, uma das funções do órgão.

“Mais do que isso, [o governo está] acabando com a possibilidade de termos uma outra pauta da agricultura brasileira, pelo menos, diferente desse projeto que o agronegócio está realizando e que o governo investindo fortemente”, finaliza.

Já Divina Lopes, integrante do MST no Maranhão, lembra que projetos do governo de extrema direita vão impactar as populações urbanas e rurais. Por isso, o momento também será de diálogo sobre outros temas:

“O projeto de reforma da Previdência apresentado por esse atual governo é um plano para saquear de forma perversa os direitos dos mais pobres e proteger a riqueza dos bancos e das grandes empresas. Nós, trabalhadores do campo e da cidade, não podemos permitir que o Incra e a Funai sejam destruídos e desmontados. Com isso, tem aumentado a violência e a violação dos direitos humanos das populações camponesas , indígenas e quilombolas”, diz a militante.

Assista à reportagem "Feridas Abertas" produzido pelo Brasil de Fato por ocasião dos 20 anos do massacre de Eldorado dos Carajás.

Editado por: Daniel Giovanaz
Tags: abril vermelhomassacremstradioagência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Tabu e desigualdade

Dignidade menstrual só avança com políticas públicas, defende coordenadora de coletivo de mulheres

reconhecimento

Procurador do MPF recebe Medalha Tiradentes por atuação em defesa de causas populares

Infraestrutura

Novo Inter 2: remake da novela da Linha Verde? questiona Laís Leão

Arte e cultura

INTERCÂMBIO COM O MARANHÃO: Garibaldis e Sacis abre inscrições gratuitas para Oficina de Tambor de Criola

Justiça

Ministério Público cobra explicações da prefeitura de São Paulo sobre afastamento de diretores; gestão Nunes é acusada de driblar rito legal

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.