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Ofensiva militar

EUA preparam bases do Caribe para ofensiva militar contra Venezuela, afirma Cuba

Para governo cubano, é urgente deter a "aventura militar imperialista contra a Venezuela"

15.fev.2019 às 09h51
Redação
|Opera Mundi
O governo cubano se posiciona em total apoio ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro

O governo cubano se posiciona em total apoio ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro - Reprodução/Causa Operária

O governo de Cuba denunciou, em comunicado oficial, a escalada de pressão e ações de operações especiais do governo dos Estados Unidos para aeroportos em Porto Rico, República Dominicana e outras ilhas do Caribe, sem o conhecimento de seus governos. De acordo com a nota, o governo estadunidense mais uma vez prepara uma agressão militar disfarçada de "intervenção humanitária" contra a Venezuela.

::: Leia mais: O que está acontecendo na Venezuela? :::

Segundo o comunicado, "entre 6 e 10 de fevereiro de 2019, foram realizados voos de aviões de transporte militar para o aeroporto Rafael Miranda, de Porto Rico, a base aérea de San Isidro, na República Dominicana e para outras ilhas do Caribe estrategicamente localizadas, provavelmente sem o conhecimento dos governos dessas nações". Esses movimentos teriam se originado em instalações militares americanas das quais operam unidades de Operações Especiais e Corpo de Fuzileiros Navais, que são usadas para ações secretas, mesmo contra líderes de outros países.

#Cuba denuncia movimientos de fuerzas de operaciones especiales de #EEUU hacia aeropuertos de Puerto Rico, República Dominicana y otras islas del Caribe, sin conocimiento de sus gobiernos. Continúa la preparación de una agresión militar contra #Venezuela con pretexto humanitario.

— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) 14 de fevereiro de 2019

Após a resistência ao golpe, o governo dos Estados Unidos intensificou sua campanha política e midiática internacional e acirrou as sanções econômicas contra a Venezuela, "entre as quais se pode citar o bloqueio em bancos de países terceiros de bilhões de dólares pertencentes à Venezuela e o roubo da receita das vendas de petróleo do país, que está causando sérios danos humanitários e privações difíceis a seu povo", diz a nota.

Para o governo cubano, sob um pretexto humanitário, os EUA pretendem iniciar uma agressão militar contra a Venezuela. No comunicado Cuba relembra ainda que pretextos semelhantes foram adotados pelos Estados Unidos no prelúdio das guerras contra a Iugoslávia, o Iraque e a Líbia, ao preço das imensas perdas de vidas humanas e enorme sofrimento.

Leia aqui a íntegra do comunicado oficial do Governo Cubano:

O Governo Revolucionário da República de Cuba denuncia a escalada de pressão e ações do governo dos Estados Unidos para preparar uma aventura militar disfarçada de «intervenção humanitária» na República Bolivariana da Venezuela e exorta a comunidade internacional a mobilizar-se para impedir que seja consumida.

Entre 6 e 10 de fevereiro de 2019, foram realizados voos de aviões de transporte militar para o aeroporto Rafael Miranda, de Porto Rico, a base aérea de San Isidro, na República Dominicana e para outras ilhas do Caribe estrategicamente localizadas, provavelmente sem o conhecimento dos governos dessas nações, que se originaram em instalações militares americanas das quais operam unidades de Operações Especiais e o Corpo de Fuzileiros Navais, que são usadas para ações secretas, mesmo contra líderes de outros países.

A mídia política e outros órgãos da imprensa, incluindo norte-americanos, revelaram que figuras extremistas desse governo, com uma longa história de ações e calúnias destinadas a provocar ou encorajar guerras, como o Conselheiro de Segurança Nacional John Bolton, o diretor para o Hemisfério Ocidental, do Conselho de Segurança Nacional, Mauricio Claver-Carone, com a participação do senador da Flórida, Marco Rubio, projetaram, gerenciaram o financiamento e organizaram, direta e detalhadamente, a partir de Washington, a tentativa de golpe na Venezuela através da autoproclamação ilegal de um presidente.

São eles os que, pessoalmente ou através do Departamento de Estado, estão fazendo pressões brutais contra numerosos governos para forçar seu apoio ao apelo arbitrário a realizar novas eleições presidenciais venezuelanas, ao mesmo tempo em que promove o reconhecimento do usurpador, que apenas conta com 97 mil votos como parlamentar, em frente aos mais de seis milhões de venezuelanos que em maio último elegeram o presidente constitucional Nicolás Maduro Moros.

Após a resistência ao golpe oferecido pelo povo bolivariano e chavista, demonstrado nas demonstrações de apoio em massa ao presidente Maduro e na lealdade das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, o governo dos Estados Unidos intensificou sua campanha política e midiática internacional e acirrou as medidas econômicas coercitivas unilaterais contra a Venezuela, entre as quais se pode citar o bloqueio em bancos de países terceiros de bilhões de dólares pertencentes à Venezuela e o roubo da receita das vendas de petróleo daquela nação irmã, que está causando sérios danos humanitários e privações difíceis a seu povo.

Junto com esse despojo cruel e injustificável, os EUA pretendem fabricar um pretexto humanitário para iniciar uma agressão militar contra a Venezuela e tem como objetivo introduzir no território dessa nação soberana, através de intimidação, pressão e força, uma suposta ajuda humanitária, que é mil vezes menor que os danos econômicos que provoca a política de cerco, imposta por Washington.

O usurpador e autoproclamado «presidente» declarou descaradamente sua disposição de exigir uma intervenção militar dos EUA, sob o pretexto de receber a tal «ajuda humanitária», e descreveu a rejeição soberana e digna daquela manobra como «um crime contra a humanidade».

Autoridades norte-americanas lembram todos os dias, com arrogância e impudência, que, em relação à Venezuela, «todas as opções estão em jogo, inclusive as militares».

No processo de fabricação de pretextos, o governo dos Estados Unidos recorreu ao engano e calúnia ao apresentar um projeto de resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas que, cinicamente e hipocritamente, expressa sérias preocupações sobre «a situação humanitária» e dos direitos humanos…, as recentes tentativas de bloquear o fornecimento de ajuda humanitária, a existência de milhões de migrantes e refugiados…, o uso excessivo da força contra manifestantes pacíficos, a situação de violação da paz e a segurança regionais» na Venezuela e insta «a adotar as medidas necessárias».

É claro que os Estados Unidos preparam o caminho para o estabelecimento forçado de «um corredor humanitário» sob «proteção internacional», invocando a «obrigação de proteger» os civis e aplicando «todas as medidas necessárias».

É essencial lembrar que comportamentos semelhantes e pretextos semelhantes foram adotados pelos Estados Unidos no prelúdio das guerras que lançou contra a Iugoslávia, o Iraque e a Líbia, ao preço das imensas perdas de vidas humanas e enorme sofrimento.

O governo dos EUA tenta eliminar o grande obstáculo representado pela Revolução Bolivariana e Chavista para o exercício da dominação imperialista sobre «Nossa América» e despojar o povo venezuelano da primeira reserva de petróleo certificada do mundo e de outros recursos naturais abundantes e estratégicos.

A triste e dolorosa história das intervenções militares dos Estados Unidos não pode ser esquecida, em mais de uma ocasião, no México, Nicarágua, República Dominicana, Haiti, Cuba, Honduras e, mais recentemente, em Granada e Panamá.

Como advertiu o general-de-exército Raúl Castro Ruz em 14 de julho de 2017: «a agressão e o golpe contra a Venezuela prejudicam toda a nossa América» e só beneficiam os interesses daqueles que estão determinados em nos dividir para exercer sua dominação sobre nossos povos, sem se preocuparem em gerar conflitos de consequências incalculáveis nessa região, como aos que estamos assistindo em diferentes partes do mundo».

A história julgará severamente uma nova intervenção militar imperialista na região e a cumplicidade daqueles que a acompanham irresponsavelmente.

A soberania e a dignidade da América Latina e do Caribe e dos povos do Sul são decididas hoje na Venezuela. A sobrevivência das normas do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas também é decidida. Será definido se a legitimidade de um governo emana da vontade expressa e soberana de seu povo ou do reconhecimento de potências estrangeiras.

O Governo Revolucionário apela à mobilização internacional em defesa da paz na Venezuela e na região, com base nos princípios da Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, adotada com a dos chefes de Estado e de Governo da CELAC, em 2014.

Expressa as boas-vindas e apoio ao Mecanismo de Montevideu, iniciativa do México, Uruguai, a Comunidade do Caribe (Caricom) e a Bolívia, que busca preservar a paz na Venezuela com base, como declara a recente Declaração, nos princípios de não intervenção nos assuntos internos, a igualdade legal dos Estados e a solução pacífica de controvérsias.

Congratula-se com a recepção favorável desta iniciativa pelo presidente Maduro Moros e pela comunidade internacional e manifesta preocupação com a rejeição categórica do Governo dos Estados Unidos das iniciativas de diálogo promovidas por vários países, incluindo esta recente.

O Governo Revolucionário reitera sua firme e inabalável solidariedade com o Presidente Constitucional Nicolás Maduro Moros, a Revolução Bolivariana e Chavista e a união cívico-militar de seu povo e conclama todos os povos e governos do mundo a defenderem a paz e se oporem unidos, acima de diferenças políticas ou ideológicas, para impedir uma nova intervenção militar imperialista na América Latina e no Caribe, que prejudicará a independência, a soberania e os interesses dos povos do Rio Grande à Patagônia.

Havana, 13 de fevereiro de 2019.

Editado por: Opera Mundi
Conteúdo originalmente publicado em Opera Mundi
Tags: caribecubaeuaforças armadasguerravenezuela
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