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Início Español

CRIMEN

Identifican a asesinos de Marielle Franco y Anderson Gomes

El Secretario de Seguridad de Rio afirma que presentará la resolución del caso al cierre de la intervención federal

23.nov.2018 às 18h46
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h46
Rio de Janeiro (RJ)
Redacción
El general confirmó la participación de grupos paramilitares y que “probablemente” hay políticos implicados en el asesinato de la concejala

El general confirmó la participación de grupos paramilitares y que “probablemente” hay políticos implicados en el asesinato de la concejala - Carl Souza / AFP

Siete meses después del asesinato de la concejala Marielle Franco y de su conductor, Anderson Gomes, el Secretario de Seguridad de Rio de Janeiro, el general Richard Nunes, afirmó en entrevista con GloboNews el último jueves (22) que la Policía Civil ya identificó a algunos de los culpables del crimen que tuvo lugar el día 14 de marzo, en el centro de la ciudad.

El secretario confirmó la sospecha de participación de grupos paramiliares en el asesinato de Marielle Franco, referencia en la lucha por los derechos humanos, en las favelas brasileñas principalmente. Richard Nunes afirmó que presentará la solución del crimen hasta el día 31 de diciembre, al cierre del período de intervención federal en Rio de Janeiro, según establece el decreto firmado por el presidente Michel Temer.

“No es un crimen de odio – ya lo he dicho en otra entrevista que concedí en marzo. Es un crimen que tiene que ver con la actuación política contraria a algunos intereses. Y los paramilitares, con certeza, no eran los autores intelectuales del crimen, sino sus ejecutores materiales”, afirmó el general.

La investigación del caso tiene 14 volumes y ya identificó a algunos de los participantes, pero el Secretario de Seguridad pretende reunir pruebas consistentes para que no haya apelación. Cuando se preguntó sobre la implicación de políticos en el crimen, el general contestó que “probablemente hay”.

El crimen

La concejala de Rio de Janeiro, Marielle Franco, tiene una larga historia de lucha en defensa de los derechos humanos, fue la quinta concejala más votada en las elecciones de 2016 y se convirtió en una referencia en los temas de género, raza y clase.

Días antes de su asesinato, cuando fue acribillada a disparos en 14 de marzo por la noche, había sido nombrada relatora de un comité para monitorear las acciones de la intervención federal en Rio de Janeiro. Su conductor, Anderson Gomes, también fue asesinado.

Editado por: Jaqueline Deister | Traducción: Luiza Mançano
Ler em:
Português
Tags: marielle franco
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