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Início Direitos Direitos Humanos

Saúde Mental

Período eleitoral reflete medo e angústia entre eleitores

Grupos de acolhimento aumentam na semana em que dois projetos de país disputam o Planalto

25.out.2018 às 10h31
São Paulo (SP)
Luciana Console
Medo e angústia são os principais sintomas relatados no período da pré-eleição presidencial

Medo e angústia são os principais sintomas relatados no período da pré-eleição presidencial - Pixabay

A proximidade do segundo turno das eleições presidenciais intensificou a polarização da sociedade e, com ela, a disputa de discursos. Um dos resultados desse acirramento é o aumento de sentimentos negativos. Com isso, muitas pessoas têm buscado na psicologia uma saída para manter a sanidade durante o processo eleitoral. 

A psicóloga Flavia Eugenio é uma das idealizadoras da Roda de Acolhimento: Sofrimento Psíquico gerado pelas eleições 2018. Ela conta que a ideia surgiu como resposta ao aparecimento recorrente do tema nas sessões de atendimento. E afirma que as minorias sociais são as mais afetadas.

“Eu atendo muitas pessoas que se identificam enquanto LGBT e neste público especificamente, porque é uma temática a qual eu me dedico a estudar, este público se sente bastante ameaçado. Algumas pessoas estão com dificuldade de dormir, estão com dificuldade de sair de casa, com crise de ansiedade, entro são sintomas físicos já. E também alguns relatos já de violência, de hostilidade na rua, por exemplo”, disse.  

Os sentimentos relatados são angústia e medo do que está por vir com a eleição de um governo com características autoritárias, como é o caso do candidato Jair Bolsonaro, atualmente na frente das pesquisas de intenção de voto. 

Além de afetar muitos eleitores, as declarações do candidato são preocupantes também para os profissionais de Psicologia, que tem o compromisso ético com os Direitos Humanos em seus Princípios Fundamentais. É o que afirma Ivani Oliveira, do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. 

“É uma profissão que foi regulamentada ainda no período da Ditadura. Naquele momento tinha o seu funcionamento e seus interesses bem atrelados aos interesses da elite. Nas ultimas décadas, a Psicologia refez o seu compromisso social e nessa mudança de trajetória ou a reconhecer que existem grupos que historicamente tiveram seus direitos desvalorizados na nossa sociedade, que são: os indígenas, os negros, os LBGT e as mulheres”, conta.  

Oliveira também avalia que os sentimentos relatados nas sessões de atendimento durante o período de eleições fazem parte da construção da propaganda política. Segundo a psicóloga, que também faz parte da Roda de Acolhimento das Eleições, a propaganda eleitoral estimula questões primárias do inconsciente das pessoas, como o medo. O mesmo sentimento é identificado por ela nos eleitores de Bolsonaro.

“Eu identifico como um quadro de pessoas que desenvolveram sua segurança psicoemocional baseada na subalternização de outras pessoas, então pessoas que acreditam serem melhores, mais inteligentes ou até superiores que outras e sentem-se atacadas com uma proposta de uma sociedade igualitária. Então, perder este lugar de pseudo superioridade é amedrontador. Do outro lado nós temos pessoas que são conscientes de que o acirramento da violência, que a manifestação autorizada da violência contra seus corpos ela pode atingir a uma fatalidade, ela pode ser letal. As pessoas estão com medo e um medo real, medo da morte”, analisa. 

A psicóloga Flavia Eugenio afirma que o acirramento político vem se intensificando desde as eleições de 2014, mas considera atípica a eleição atual no campo dos atendimentos psicológicos. 

“Partindo disso, muito desses sintomas, dessa sensação de medo, é decorrente do que a gente está vivendo neste contexto político. Que está muito pautado em ameaças à alguns grupos identitários. Está pautado em medo, ódio, então isso, sem dúvida, como as pessoas estão se sentindo agora, é decorrente deste momento em que a sociedade está vivendo”. 

A situação se reflete na grande procura pela Roda de Acolhimento idealizada pelas especialistas. As inscrições foram além do esperado e se esgotaram rapidamente. Além do grupo da Flávia Eugenio e da Ivani Oliveira, outros lugares em São Paulo estão realizando rodas de conversa e grupos de acolhimento no período pré-eleições. É o caso do Instituto Sedes, o Galpão Casa 1 e a Rede Psicologia Que Transforma. 

Para quem não pode comparecer aos grupos ou sessões de atendimento, as psicólogas orientam que as pessoas não se isolem nestes momentos em que a saúde mental e emocional estiver abalada. O ideal é buscar ambientes de afetividade e confiança e formar grupos próprios. Para elas, se entender como coletivo ajuda a firmar a identidade e a fortalecer uns aos outros.

Editado por: Katarine Flor
Tags: eleiçõesmulherespsicologiaracismoradioagênciasaúde mental
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