Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

ATAQUE

Mobilizações denunciam demissão massiva na agência de notícias argentina Télam

Governo de Macri demitiu mais de 350 funcionários, cerca de 40% do número total de trabalhadores da empresa pública

06.jul.2018 às 10h00
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h43
São Paulo (SP)
Redação
Manifestação realizada na tarde desta quinta-feira (5) em Buenos Aires

Manifestação realizada na tarde desta quinta-feira (5) em Buenos Aires - Emergentes

Em meio a um cenário de políticas de ajuste e repressão aos movimentos populares e sindicatos, o governo do presidente argentino, Mauricio Macri, realiza um novo ataque, agora contra os trabalhadores e as trabalhadoras da agência pública de notícias do país, a Télam. Nesta quinta-feira (5), os funcionários da agência protestaram em Buenos Aires, capital do país, exigindo a reincorporação de 357 funcionários demitidos e defendendo os meios de comunicação públicos.

No último 26 de junho, o governo anunciou a demissão de 357 funcionários da agência de notícias, o que representa um corte de mais de 40% no número de funcionários. A decisão foi anunciada por Hernán Lombardi, empresário e político argentino, atual titular do Sistema Federal de Meios de Comunicação e Conteúdos Públicos (cargo equivalente ao de ministro), que está na direção da pasta desde 2015, após a eleição de Macri.

Durante a marcha desta quinta, que reuniu cerca de 3 mil pessoas e percorreu uma das principais vias da cidade, a Avenida Corrientes, e terminou em frente ao Centro Cultural Kirchner, onde está o escritório de Hernán Lombardi, os manifestantes denunciaram o desmantelamento da agência como um atentado à informação pública, pois com as demissões, seis escritórios em diferentes pontos do país e outras 14 ficaram com operação mínima, o que poderia levar à privatização da informação.

Na avaliação dos trabalhadores da agência, sindicatos e organizações vinculadas ao tema da comunicação, as demissões estão relacionadas com outros ataques, entre eles, demissões anteriores na Rádio Nacional e os cortes de salário e na programação da TV Pública.

“Acreditamos que, evidentemente, eles têm desprezo pelos meios de comunicação públicos, não sabem o que é um meio de comunicação público, não sabem o que oferecemos à sociedade ou deveríamos oferecer. Por isso tomam essas decisões, que favorecem a concentração meios de comunicação. Porque um meio público que tenha menos vozes, será um meio de comunicação menos plural, menos nacional e vai favorecer uma voz única, hegemônica, que é a dos meios privados”, defende Carla Gaudensi, delegada da comissão de trabalhadores e trabalhadoras da Télam, em entrevista para a Rádio Gráfica.

Na nota divulgada pelo diretório da agência, os responsáveis pelas demissões justificam a decisão como uma ação necessária para criar uma “nova agência Télam” e responsabiliza o governo anterior pelo crescimento no quadro de funcionários.

“Como tantos órgãos e empresas do Estado, a agência que herdamos também foi vítima da irresponsabilidade e da má-istração do governo anterior que utilizou o que é público para fins político-partidários (…) No caminho de modernizar e profissionalizar a empresa e depois de uma minuciosa avaliação em cada área, decidimos desvincular funcionários que não respondem ao perfil que buscamos para uma agência pública de notícias”, anuncia o comunicado oficial.

Os funcionários demitidos foram informados da demissão a partir de um telegrama enviado pela empresa. Por e-mail, os funcionários que não perderam seus empregos foram parabenizados por fazerem parte da “nova agência Télam”, como explicou Carla Gaudensi.

“Nossos companheiros estão recebendo os telegramas desde a terça-feira (26), foi assim que ficamos sabendo das demissões. Uma semana antes, já tínhamos denunciado o plano do ministro Lombardi para a agência estatal, e agora nos deparamos com essa forma de demissão. Os companheiros vieram trabalhar e ficaram sabendo porque suas famílias começaram a receber os telegramas. Convocamos uma greve e uma assembleia para o mesmo dia”, afirma a funcionária e líder sindical.

O Congresso argentino convocou Hernán Lombardi para dar explicações sobre as demissões na última terça-feira (3) na Comissão de Legislação de Trabalhos, no entanto, o ministro não compareceu. A sede da Télam, localizada na capital, Buenos Aires, está ocupada pelos funcionários desde o anúncio da medida.

Desde o anúncio das demissões, há quase dez dias, os trabalhadores da agência permanecem mobilizados contra tal decisão, que consideram como um ataque à comunicação pública do país e à liberdade de imprensa.

(Com informações do Notas Periodismo Popular)

Editado por: Vivian Neves Fernandes | Tradução: Luiza Mançano
Tags: argentinademissãomauricio macritélam
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

AMAZÔNIA

‘Aproveitam brechas da lei para roubar terras públicas’, diz secretário do Observatório do Clima sobre grileiros

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.