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Início Bem viver Cultura

Ciências

Coluna | Alimentos transgênicos fazem mal?

Agronegócio despeja toneladas de sementes transgênicas no ambiente sem saber as consequências ecológicas

16.maio.2018 às 16h25
Belo Horizonte (MG)
Renan Santos
Transgênicos são peça chave do “pacote tecnológico” que faz o agronegócio funcionar e a dependência econômica de nosso país se manter

Transgênicos são peça chave do “pacote tecnológico” que faz o agronegócio funcionar e a dependência econômica de nosso país se manter - Reprodução

Vimos em nossa última coluna o que são os alimentos transgênicos. Mas, e aí? Eles causam algum problema? São heróis ou vilões?
Para responder a essa pergunta, precisamos olhar para os transgênicos que existem de fato e circulam no mercado. E, como vimos, hoje são basicamente de dois tipos e quatro culturas diferentes, todas sob controle e a serviço do agronegócio. E aí, a resposta é sim, eles causam muitos problemas!
O maior deles é o aumento da desigualdade social. Transgênicos são hoje peça chave do chamado “pacote tecnológico” que faz o agronegócio funcionar e a dependência econômica de nosso país se manter. As grandes multinacionais vendem sementes, venenos, máquinas e toda uma forma de se plantar e viver no campo. Assim, criam imensas monoculturas que destroem o ambiente, expulsam camponeses para as cidades e concentram a terra. Tudo para criar poucos tipos de produtos que serão, na imensa maioria, exportados. Uma lógica que visa ao lucro de poucos, e não à vida ou à sociedade.
Quando um transgênico é inserido no ambiente, torna-se impossível impedir que seus genes se espalhem. Assim, mesmo que um agricultor opte por não usar a tecnologia, dificilmente ele ficará livre da contaminação feita por seu vizinho. Ou seja, o agronegócio despeja toneladas de sementes transgênicas em nosso ambiente sem saber ao certo as consequências ecológicas disso.
Um efeito já comprovado é o aumento do uso de agrotóxicos, que causam diversas doenças em quem trabalha no campo e em quem consome os alimentos. O Brasil é hoje o recordista mundial no uso de agrotóxicos.
A uniformização genética de ambientes é outra consequência. Imensas áreas de terra são cobertas por plantas clones, todas geneticamente iguais. Essa perda de biodiversidade gera implicações graves, como a criação de pragas super-resistentes. 
Há diversos cientistas no mundo que discordam da forma como a biotecnologia tem sido utilizada pelo mercado. Avaliam que é preciso mais cautela e mais estudos antes de liberar a utilização em larga escala de transgênicos. Da mesma forma, diversos países proíbem o uso dessa tecnologia na agricultura.
Transgênicos seguros e que interessam à sociedade podem ser produzidos e utilizados no futuro? Talvez. Hoje, devemos olhar com os dois pés atrás para eles. Mais urgente é o debate de como democratizar o uso da terra, como ampliar a produção de alimentos diversos e sadios e como frear a destruição da natureza. É nisso que devemos focar.
Um abraço e até a próxima!

*Renan Santos é professor de biologia da rede estadual de Minas Gerais.
 

Editado por: Joana Tavares
Tags: agronegócioalimentostransgênicos
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