Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Desigualdade

Ricos ficam mais ricos mesmo em momento de retração econômica, apontam especialistas

Brasil acompanha fenômeno mundial e 1% da população terá nas mãos quase dois terços da riqueza do mundo até 2030

04.maio.2018 às 19h04
São Paulo (SP)
Juliana Gonçalves
Política de austeridade total de Temer faz ricos lucrarem ainda mais e joga muitos brasileiros para a extrema pobreza

Política de austeridade total de Temer faz ricos lucrarem ainda mais e joga muitos brasileiros para a extrema pobreza - Reprodução/Contraf

A parcela 1% mais rica da população mundial concentra hoje 50,1% da riqueza das famílias de todo o mundo, de acordo com relatório do Credit Suisse de 2017. A tendência é que o percentual continue a aumentar, segundo o estudo a Biblioteca da Câmara dos Comuns britânica, encomendado pelo deputado trabalhista Liam Byrne.

Se as tendências observadas desde a crise financeira de 2008 continuarem, observa o relatório, o chamado 1% terá em suas mãos 64% da riqueza global daqui a apenas 12 anos.

Estudo da Oxfam, divulgado em janeiro deste ano, utilizando também dados do Credit Suisse, apontou que cerca de 7 milhões de pessoas que compõem o grupo dos 1% mais ricos do mundo ficaram com 82% de toda riqueza global gerada em 2017. 

Rafael Georges da Cruz, coordenador de campanhas da Oxfam Brasil, comenta a concentração de renda entre os mais ricos. "As últimas pesquisas da Oxfam tem revelado que as desigualdades de patrimônio no mundo tem crescido, a concentração do patrimônio no topo, no 1% mais rico, nos bilionários tem crescido", afirma.

Ele explica que as desigualdades diminuíram entre os trabalhadores, muito por conta de programas sociais como o Bolsa Família, que ocasionaram a retirada de pessoas da extrema pobreza, mas a hiperconcentração de renda segue intacta. "De certa forma é um círculo vicioso do qual a gente só vai sair com políticas redistributivas muito fortes, por exemplo, políticas tributárias internacionais, fim dos paraísos fiscais e esses tipos de políticas", explica.

Quem segue concentrando

A mudança na tributação aparece como alternativa no combate às desigualdades, pela pesquisa Oxfam Brasil/Datafolha lançada em dezembro do ano ado, onde a maior parte dos brasileiros se declara favorável ao aumento de impostos no país desde que seja aplicado apenas aos “muito ricos”, para financiar melhorias nas áreas de educação, saúde e moradia, segundo dados da pesquisa. 

Além disso, 72% apoiam a redução da carga indireta de impostos (aqueles cobrados sobre o consumo) e aumento da carga direta (sobre renda) para as pessoas de altíssima renda.

Jorge Paulo Lemann (AB Inbev), Joseph Safra (Banco Safra), Marcel Hermmann Telles (AB Inbev), Carlos Alberto Sicupira (AB Inbev), Eduardo Saverin (Facebook) e Ermirio Pereira de Moraes (Grupo Votorantim) são as seis pessoas mais ricas do Brasil. Eles concentram, juntos, a mesma riqueza que os 100 milhões mais pobres do país, ou seja, a metade da população brasileira composta por 207,7 milhões de pessoas.

Se gastassem um milhão de reais por dia, juntos, esses seis milionários levariam 36 anos para esgotar o equivalente ao seu patrimônio. Foi o que revelou outro estudo sobre desigualdade social realizado pela Oxfam.

A fórmula de austeridade total e radicalização de algumas propostas como a PEC do Teto dos Gastos e mudanças nas leis trabalhista trazidas pelo governo de Michel Temer, segundo Georges, causa retração econômica, mas não impacta os muito ricos.

Quem perde

A coordenadora de pesquisas e tecnologia do Dieese, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos,  Patrícia Pelatieri, aponta sobre quem recai o peso das desigualdades. "Quem paga o preço dessa concentração de renda vergonhosa que o Brasil vive, resultado dessas escolhas políticas e econômicas feitas são os trabalhadores, mais especificamente as mulheres, os negros e os jovens", sentencia.

A pesquisadora relembra que em 2017 os bancos bateram recordes de lucratividade, alcançando os R$ 6 trilhões, ao mesmo tempo que mais de 1,5 milhão de brasileiros foram atirados na extrema pobreza.

Segundo os dados da PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, há 15 milhões de brasileiros vivendo na pobreza extrema com até R$ 136 mensais.

Pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), do Dieese, no primeiro trimestre de 2018 o valor da cesta básica subiu em 18 das 20 capitais pesquisadas. "Em abril o salário mínimo necessário seria de R$ 3706,44 ou seja quase 4 vezes superior ao salário mínimo brasileiro", conta.

Editado por: Cecília Figueiredo
Ler em:
Espanhol
Tags: desigualdadesdieeseoxfam
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

DIA DO MEIO AMBIENTE

Cinema São Luiz, no Recife (PE), tem sessões gratuitas com temática ambiental neste domingo (1º)

TRAJETÓRIA POLÍTICA

Gleisi Hoffmann acredita em acordo com o Congresso para ajuste fiscal do governo federal

E AGORA, JOSÉ?

Perdeu o prazo da declaração do imposto de renda? Saiba o que fazer

assista

Da periferia de Belém, o rapper Pelé do Manifesto canta resistência

ENCONTRO EM BELÉM

Povos tradicionais do Brasil e exterior cobram protagonismo na COP30 e na luta contra mudanças climáticas

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.