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Início Direitos Direitos Humanos

COMUNICAÇÃO

Para cineasta, o audiovisual é o segmento mais racista da cultura brasileira

Meios de comunicação não representam a diversidade da população brasileira

01.dez.2017 às 07h37
Atualizado em 17.fev.2025 às 02h20
Rio de Janeiro (RJ)
Jaqueline Deister
Cineasta Joel Zito Araújo,  curador do Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul – Brasil, África e Caribe

Cineasta Joel Zito Araújo, curador do Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul – Brasil, África e Caribe - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Você já parou para pensar em qual lado da história brasileira aprendeu na escola? E na cor do brasileiro que ocupa as telas do cinema e da televisão? Ambas as perguntas levam para uma única resposta: o branco.   

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 54% da população brasileira é composta por negros ou pardos (grupos agregados na definição de negros), sendo que a cada dez pessoas três são mulheres. Onde estão essas pessoas na mídia brasileira">

 “Há dois anos atrás eu fiz um levantamento do número de cineastas que tinham conseguido colocar um filme nas salas de cinema e constatei que o número de cineastas que estão em atividade hoje e têm essa conquista está em torno de 400 pessoas. Já o número de cineastas negros que tinham alcançado tal façanha ficou em 9, nenhuma mulher”,  conta Araújo à Radioagência Brasil de Fato. 

O audiovisual não é o único setor da mídia brasileira em que a desigualdade racial se manifesta. Na imprensa, a situação não é diferente. Os episódios ocorridos com o âncora do Jornal da Globo, William Waack, que proferiu comentários racistas quando se preparava para entrar no ar numa gravação em 2016 e com o presidente da Empresa Brasil de Comunicação, a EBC, Laerte Rimoli, que compartilhou em suas redes sociais imagens ironizando a declaração da atriz Taís Araújo sobre o racismo sofrido pelo seu filho, são alguns exemplos do que ocorre nos bastidores do Jornalismo brasileiro. 

Isabela Vieira é jornalista da EBC e integrante da Comissão pela Igualdade Racial do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, a Cojira-RJ. Ela aponta que o racismo se manifesta de várias formas no Jornalismo, desde a negligência com as pautas de interesse da população negra, até a estrutura das redações, que, em sua maioria, são dirigidas por homens e brancos. 

“Precisa investir em meios de comunicação alternativos  livres e comunitários, que acabam empregando de uma maneira ou outra profissionais negros, não só jornalistas, mas comunicadores, dando voz direta a essas pessoas para que elas possam pautar o debate que é de interesse da população, sobretudo a negra, na esfera pública. Eu observo também, que de uma maneira geral, o racismo ainda se reflete na estrutura das empresas”, afirma.  

O caminho para mudar este cenário a principalmente pelas políticas públicas, ações afirmativas que promovam a paridade de gênero e raça nos espaços de trabalho e nos editais de cultura. A diversidade do povo brasileiro é uma das maiores riquezas do país e deve ser valorizada tanto dentro, quanto fora dos meios de comunicação.   

 

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: racismoradioagência
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