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Início Política

Desmonte

Senadores da oposição costuram acordo e adiam votação da reforma trabalhista

Tema voltará a ser debatido no Senado na próxima terça, data do julgamento de Temer no TSE

30.maio.2017 às 16h11
São Paulo (SP)
José Eduardo Bernardes
Sessão da Comissão de Assuntos Econômicos teve leitura de parecer do relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES)

Sessão da Comissão de Assuntos Econômicos teve leitura de parecer do relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES) - Sessão da Comissão de Assuntos Econômicos teve leitura de parecer do relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES)

Senadores de oposição ao governo golpista de Michel Temer conseguiram impedir a votação da reforma trabalhista, que aconteceria nesta terça-feira (30), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Congresso. Um acordo costurado com parlamentares governistas transferiu a votação para a próxima semana, no dia 6 de junho, mesma data em que terá início o julgamento da chapa Dilma-Temer, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Durante a sessão, o relator do projeto, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que deu parecer favorável à aprovação da reforma trabalhista, fez a leitura do relatório. O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados no final de abril e, antes da votação em plenário, ará ainda pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Assuntos Sociais (CAS).

Em entrevista ao Brasil de Fato, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-RS) afirmou que a decisão de alterar a data da votação mostra “que o governo tem dificuldades para aprovar essa reforma com folga. As manifestações nas ruas e a oposição da sociedade foram fundamentais para conseguirmos adiar essa votação”, avaliou.

O relatório foi entregue à Comissão na semana ada, mas a sessão foi suspensa, após uma confusão generalizada entre os parlamentares, que só foi interrompida após a intervenção de seguranças da Casa. Com isso, o presidente da Comissão, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), encerrou a sessão sem a leitura do relatório e, mesmo assim, tentou colocá-lo em votação nesta terça.

"A luta contra o absurdo representado pela reforma trabalhista tem muitas batalhas. O adiamento da votação para a semana que vem é uma oportunidade para aprofundarmos o debate e permitir que a sociedade pressione o Parlamento contra a cassação de direitos. Além do fato de que, na semana que vem, teremos o julgamento de Temer no TSE, o que pode influenciar decisivamente o curso dos debates no Congresso e no país”, explicou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), também em entrevista ao Brasil de Fato.

No último dia 20 de abril, mais de 40 mil magistrados se uniram ao Ministério Público e, em nota, formalizaram um repúdio à proposta da reforma trabalhista. Eles reiteram que o texto representa o maior projeto de retirada de direitos trabalhistas já discutido no Congresso Nacional, desde o surgimento da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

A proposta, segundo os juristas, fere a jurisprudência consolidada nos Tribunais Regionais e no Tribunal Superior do Trabalho, privilegiando o empresariado. As propostas ”concorreriam para o aumento dos já elevados níveis de desemprego e de rotatividade no mercado de trabalho”, afirma um dos trechos da nota.

Relatório

Segundo declaração do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) durante a reunião da comissão, o projeto da reforma trabalhista não contém “vícios formais e respeita as hierarquias da lei, não invadindo as leis constitucionais”. 

Sobre as críticas da oposição e de centrais sindicais de que a proposta retira direitos constitucionais dos trabalhadores, garantidos na Constituição, Ferraço afirmou que o projeto é uma lei ordinária e que essas leis “não invadem o que está na Constituição”. 

“Essa proposta se baseia na perspectiva da dignidade humana, que intenciona que as pessoas tenham o direito de prosperar na vida e visa garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e o princípio da busca do pleno emprego”, aponta.

Mudanças

Em seu parecer, o senador tucano Ricardo Ferraço propõe mudanças no projeto. Entre elas, veta que gestantes e lactantes trabalhem em locais com graus mínimo e médio de insalubridade mediante a aprovação de atestado médico e o ponto que retirava o descanso de 15 minutos para as mulheres antes do início da hora extra.

Sobre a regulamentação do trabalho que permite que o empregado seja contratado sem horário fixo, Ferraço sugere que regras específicas sejam aprovadas pela Câmara. Outro ponto é a sobre a possibilidade de acordos individuais determinarem jornada de 12 horas de trabalho com 36 horas de folga. 

Editado por: Vanessa Martina Silva
Tags: congressogleisi hoffmannsenado
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