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Início Política

Setor elétrico

Goiás: privatização da Celg preocupa setores populares

Companhia, que cuida da distribuição de energia no estado, deve ir a leilão no próximo dia 30

21.nov.2016 às 17h32
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h37
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Movimentos temem aumento das tarifas e queda na qualidade do serviço de fornecimento de energia

Movimentos temem aumento das tarifas e queda na qualidade do serviço de fornecimento de energia - Movimentos temem aumento das tarifas e queda na qualidade do serviço de fornecimento de energia

A Celg Distribuição S.A., responsável pela comercialização de energia elétrica em Goiás, está na mira do roteiro de privatizações anunciado nos últimos meses pelo governo não eleito de Michel Temer.

Controlada pela Eletrobras desde o ano ado, a empresa vem seguindo nos últimos tempos os rumos da desestatização e deve ir a leilão no próximo dia 30. O Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) é a instituição responsável pelo processo de licitação.   

A entrega da companhia ao capital privado tem preocupado os segmentos populares. Para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por exemplo, a privatização da empresa tende a prejudicar a sociedade, em especial grupos que historicamente têm mais dificuldade de ar os serviços.  

“Em primeiro lugar, nós defendemos o emprego público e as empresas públicas, que geralmente prezam mais por um trabalho de qualidade junto à população. A privatização da Celg, pra nós, é uma ameaça ao patrimônio do povo goiano. Nós acreditamos que o o à eletricidade, principalmente por parte dos povos que moram no campo, tende a ser ainda mais dificultado porque certamente vão aumentar as taxas, e nós temos dúvidas sobre a qualidade dos serviços que serão oferecidos depois disso”, afirma Gilvan Rodrigues, da coordenação nacional do MST de Goiás (MST/GO).

O dirigente destaca ainda a preocupação com os assentamentos. O estado de Goiás tem mais de 12 mil famílias assentadas e, embora a maioria delas seja assistida em termos de eletricidade, uma parte ainda não tem cobertura do fornecimento de energia.

“Nós entendemos que já é difícil ter o à eletricidade no campo contando com uma empresa pública, mesmo tendo iniciativas como o programa ‘Luz para Todos’, por exemplo. Com uma privatização, tudo fica ainda mais difícil porque as empresas privadas objetivam o lucro e todas as suas ações são voltadas pra isso, e não ao atendimento da população”, considera Gilvan.

Luta conjunta

O posicionamento contrário à privatização da Celg vem sendo fortalecido através da união entre segmentos sindicais e populares. O MST, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (Stiueg) são algumas das entidades que vêm se articulando conjuntamente contra a desestatização da companhia.

“É de grande importância que essa mobilização para denunciar o processo de privatização aconteça em parceria, até porque se trata de um verdadeiro assalto ao povo goiano”, afirmou Gilvan Rodrigues.

Para o sindicalista Heliomar Palhares Pedrosa, que é engenheiro eletricista da Celg há 33 anos, foi a articulação conjunta que deu fôlego ao movimento de oposição à venda da empresa.

“Os movimentos sociais sabem que, se com uma estatal já há prejuízos para a população, uma privatização, então, prejudica ainda mais. A participação dos movimentos é de grande relevância pra gente. Foram eles que nos deram músculos pra fazer uma série de manifestações, inclusive em Brasília”, destaca Pedrosa.

Ele também ressaltou que, entre os funcionários da empresa, o clima tem sido de grande preocupação diante da iminência da privatização. “Na próxima sexta-feira, os interessados em participar do leilão devem entregar os envelopes. Então, nossa data de agonia é esta sexta. (…) Temos receio porque toda a sociedade vai perder se a empresa for entregue à iniciativa privada”, acrescentou.

A empresa    

Desde a década de 1990, durante o governo do então presidente da República Fernando Henrique Cardoso, a Celg vinha ensaiando os primeiros os rumo à privatização. As articulações para a federalização ganharam corpo em 2014 e, em janeiro de 2015, a companhia ou a ser efetivamente controlada pela Eletrobras, que hoje detém 51% das ações. Os outros 49% ficam a cargo do governo do estado de Goiás.

Responsável pela comercialização de energia elétrica no estado, a Celg chega a 98,7% do território goiano, representando 2,4% do consumo do país. A companhia tem 1.938 empregados próprios e cerca de 4 mil terceirizados.   

Celg e governo

O Brasil de Fato procurou a Celg para tratar do processo de privatização, mas a assessoria de imprensa informou que a companhia não se manifesta sobre o assunto, que estaria a cargo da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás.  

A reportagem também entrou em contato com a pasta, que apenas confirmou o cronograma dos trâmites de privatização, ratificando que a entrega das propostas ocorre até a próxima sexta-feira (25). A previsão de divulgação do resultado após análise das propostas é dia 29, com efetivação do leilão no dia 30.

Edição: Camila Rodrigues da Silva

Editado por: Redação
Tags: privatizaçao
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