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Trabalho

Decisão do STF sobre terceirização pode antecipar reforma trabalhista

Para o movimento sindical, a balança da justiça tem favorecido os empregadores

02.nov.2016 às 10h58
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h37
(SP)
Railídia Carvalho
Ato no Rio Grande do Sul contra retirada de direitos dos trabalhadores queima símbolo dos patrões que defendem a precarização

Ato no Rio Grande do Sul contra retirada de direitos dos trabalhadores queima símbolo dos patrões que defendem a precarização - Ato no Rio Grande do Sul contra retirada de direitos dos trabalhadores queima símbolo dos patrões que defendem a precarização

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) protestam quarta-feira (9) contra a terceirização em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. No dia, o Supremo julgará recurso da Celulose Nipo Brasileira (Cenibra), condenada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TST) por contratar trabalhadores terceirizados para atividade-fim. Decisão favorável à empresa pode antecipar a reforma trabalhista de Michel Temer.

Para o movimento sindical, a balança da justiça tem favorecido os empregadores. Em outubro, decisões do STF deram mostras que a tese dos dirigentes tem fundamento. 

Em menos de 15 dias, o Supremo decidiu contra os trabalhadores ao anular a desaposentação e a súmula 277 (que assegurava a renovação automática de cláusulas sociais, mesmo sem novo acordo) e autorizou o corte de salários de trabalhadores do serviço público em greve. Também neste semestre, o STF fez prevalecer acordos coletivos contra a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

Precarização

São cerca de 13 milhões de trabalhadores brasileiros terceirizados.  O tema é objeto do Projeto de Lei Complementar 30/2015 (PLC) que tramita no Senado. Em 26 audiências públicas mais o Distrito Federal, o PLC foi rejeitado por trabalhadores e movimento social. 

Estudo do Departamento de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) e CUT, com informações da Relação anual de Informações Sociais (Rais/2013), apontam que o trabalhador terceirizado trabalha em média três horas a mais por semana, ganha um salário 25% menor que o trabalhador CLT e é a principal vítima de acidentes de trabalho.

Reforma 

“Se ar esse recurso é uma precarização ampla, geral e irrestrita. O trabalhador terceirizado ganha menos, tem menos direitos, é trabalho temporário, isso dificulta a organização sindical. Uma terceirização desregrada é o aprofundamento da precarização do trabalho no Brasil”, declarou Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB.

Na opinião dele, acontece um processo de judicialização da política no Brasil. “O que se pode constatar é que os três poderes da República estão atuando de forma conjugada para realizar uma reforma trabalhista e previdenciária contra os interesses dos trabalhadores. Uma hora é o Congresso, uma hora é iniciativa do Governo Federal e agora é o Judiciário assumindo o papel de definir regras das relações de trabalho e na prática realizando uma reforma”, ressaltou o dirigente.

Justiça parcial

Para o advogado trabalhista e assessor jurídico da CTB, Magnus Farkatt, as recentes decisões do STF causam apreensão em relação ao julgamento do dia 9. Segundo ele, que atua há 30 anos na área trabalhista, a atual ofensiva contra os trabalhadores ganha feição inédita.

“Se ar esse recurso vai ser atribuída a repercussão geral, o que significa que todos os processos vão ter que seguir a mesma orientação do Supremo a esse respeito. A terceirização vai ser permitida a partir dessa decisão. É tudo aquilo que o movimento sindical combate há vários anos”, explicou Farkatt.

De acordo com o advogado, se a expectativa se basear nas decisões dos últimos três anos do Supremo a decisão será desfavorável aos trabalhadores.  “O STF vem de forma acelerada decidindo contrariamente ao direito dos trabalhadores. Foi omisso no processo de impeachment de Dilma Rousseff quando a situação exigia decisões mais contundentes e, agora, coincidentemente ou não, está tendendo em favor das pautas do governo golpista”, argumentou Farkatt. 

Ele não descartou recorrer à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e à Organização dos Estados Americanos (OEA) em caso de derrota no Supremo. Segundo ele, a OIT pode estabelecer sanções morais pela violação por parte do Brasil de convenção do organismo da qual o país é signatário. 

Debate no Congresso

Antonio Queiroz, o Toninho, jornalista e consultor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), sugere que o movimento sindical pressione para que o debate da terceirização retorne para o Congresso Nacional. 

“As entidades sindicais podem atuar junto ao Supremo reivindicando que o Congresso delibere sobre o tema da terceirização e se nesse prazo o congresso não deliberar aí o Supremo toma uma decisão sobre o assunto. A decisão do congresso seria menos prejudicial ao trabalhador e com possibilidade de modificação no futuro do que uma decisão do Supremo com fundamento na constituição”, analisou.

Toninho também avaliou que a sequência de decisões contrárias aos trabalhadores confirma que a balança está pendendo para o setor empresarial. “O empresariado priorizou o Executivo e o legislativo mas como não deram resposta em curto prazo, o setor percebeu que o judiciário seria um caminho mais eficaz”, completou.

Além da decisão sobre a terceirização, os trabalhadores acompanham os movimentos do governo de Michel Temer em relação à reforma da Previdência. Nos dias 11 e 25 de novembro, as centrais de trabalhadores realizarão jornadas de luta com greves e paralisações contra a retirada de direitos.

 

Editado por: Redação
Tags: rio grande do sulstfterceirizaçãotrabalhista
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