Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Reaproximação

‘Assim como nunca foi anti-EUA, Cuba seguirá sendo anti-imperialista’, diz diplomata

Relação dos países se normalizará se 'EUA renunciarem a pretensão de controlar destino de Cuba", afirma diplomata"

22.jul.2016 às 18h36
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h36
OperaMundi
Redação
Josefina Vidal afirmou que Cuba 'é e seguirá sendo profundamente anti-imperialista' mesmo com reaproximação com EUA

Josefina Vidal afirmou que Cuba 'é e seguirá sendo profundamente anti-imperialista' mesmo com reaproximação com EUA - Josefina Vidal afirmou que Cuba 'é e seguirá sendo profundamente anti-imperialista' mesmo com reaproximação com EUA

Em entrevista exclusiva ao Granma, jornal oficial do Partido Comunista de Cuba, publicada na terça-feira (19), a diplomata e diretora para questões dos EUA do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Josefina Vidal, afirmou que a ilha caribenha “é e seguirá sendo profundamente antimperialista” mesmo com sua reaproximação com o país norte-americano.  

Ao ser questionada se a busca de novas relações com Washington implica abandonar o anti-imperialismo da Revolução Cubana, Vidal respondeu que "absolutamente não". "Assim como nunca foi anti-EUA, Cuba é e seguirá sendo profundamente anti-imperialista. O fato de que estejamos tratando de construir uma relação de um novo tipo com os EUA não implica que Cuba renuncie sua política exterior comprometida com as causas justas do mundo, a defesa da autodeterminação dos povos e o apoio aos países irmãos, sem renunciar a nenhum de seus princípios”, respondeu a diplomata.

Vidal ressaltou, entretanto, que o país e a população cubana não podem “se descuidar” e deixar de defender os “valores e símbolos consolidados nos quase 60 anos de revolução socialista” e devem “seguir transmitindo-os de geração em geração”.

A diplomata também abordou algumas questões que ainda devem ser resolvidas entre ambas as nações, que anunciaram o restabelecimento de relações diplomáticas em dezembro de 2014 e formalizaram a reaproximação em julho de 2015 quando reabriram suas respectivas embaixadas em Washington e Havana. Especificamente, ela citou o bloqueio econômico imposto pelos EUA em 1962.

“O bloqueio é uma política do ado e deve acabar”, afirmou Vidal, argumentando que esta política gera uma série de “consequências negativas para Cuba” do ponto de vista econômico e social. Para que a ilha caribenha deixe de ser prejudicada nesse sentido, Vidal disse que, além de levantar o bloqueio, os EUA precisam emitir uma declaração oficial afirmando que operações financeiras com Cuba “são legítimas e não serão sancionadas”.

Leia também: 'Cuba não mudou posição, quem se rendeu foram os EUA', diz especialista sobre reaproximação

Até o restabelecimento das relações, o governo do atual presidente dos EUA, Barack Obama, aplicou um total de 49 multas a bancos norte-americanos e estrangeiros por tentar formar relações com a ilha. Segundo Vidal, apesar de os EUA terem parado com estas ações, elas ainda têm um efeito intimidatório sobre as instituições.

Entre outros pontos para normalizar as relações com o país, a diplomata cubana citou a “devolução do território ilegalmente ocupado em Guantánamo”, o fim da política migratória que exclui cubanos e compensações ao povo pelos danos humanos e econômicos causados.

Além disso, “ainda que um dia sejam resolvidas todas as questões pendentes, incluindo o bloqueio e a devolução do território ocupado ilegalmente em Guantánamo, para que existam relações normais, os EUA também deveriam renunciar sua pretensão histórica de decidir e controlar o destino de Cuba. Do contrário, não será possível existirem relações normais”, afirmou Vidal.

A diplomata cubana, porém, não deixou de mencionar os avanços já conseguidos, como a visita de Obama à ilha. “Foi um o importante no processo em direção à melhoria das relações. É importante ressaltar que Obama veio à Cuba revolucionária e socialista, soberana e independente, para se reunir com a liderança da Revolução; e não como o único outro presidente dos EUA [que foi à ilha], Calvin Coolidge, que 88 anos atrás visitou a Cuba neocolonial e plattista sob a ditadura de Gerardo Machado”, disse.

Ela também mencionou os acordos bilaterais assinados entre ambos os países nos últimos 19 meses, quando teve início a reaproximação, classificando-os como relevantes, principalmente ao considerar que Cuba e EUA não tiveram relações de nenhum tipo durante meio século.

“Mas são suficientes estes avanços? Não. Ainda há muito por fazer”, afirmou Vidal.

Editado por: Redação
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

eleições regionais

Venezuelanos vão às urnas neste domingo (25) em disputa entre projeto chavista e avanço da direita

ARTIGO

O colapso do orçamento da educação e a urgência de romper o ciclo da austeridade

GUERRA

Rússia realiza maior ataque aéreo contra Ucrânia em meio a negociações para acordo de paz

Artigo

Como Daniel Noboa venceu no Equador e o que esperar do seu novo mandato

LIBERTAÇÃO AFRICANA

Do Cabo ao Cairo, de São Paulo a Madagascar, por uma África livre

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.